O idiota do meu primo (Romance gay)

O mais esperto

Era mais um dia nessa droga de faculdade, eu teria que fingir que acredito na estória de Marcos, vou ter que fingir que ele é o bonzinho, me da náuseas só de pensar nisso. Ele estava entrando na sala de aula quando o avistei, fui tentar falar com ele, sem que ele perceba que isso faz tudo parte do plano de Lucas.

- Oi? - Falei me aproximando.

- Oi,tudo bem? - Ele sorri para mim - Achei que você não viria hoje.

- Eu precisava te ver.- Falei.

Eu não estava suportando fingir que estava tudo bem, não está tudo bem. Ele é um assassino.

- Me ver? - Ele fica com uma expressão de alegria.

- É, oque você me disse fez muito sentido naquele dia.

- Não é, eu sempre disse a você que seria mais feliz comigo do que com aquele seu primo. - Ele era muito sinico.

- Bom, você está bem? - Perguntei querendo sair correndo dali.

De repente escutei alguém batendo palmas, quando olhei para trás era Ricardo.

- Estão de parabéns. - Ele ria - Até que vocês dois fazem um belo casal.

- Ricardo? - Falei indo até ele.

- Não se aproxima de mim André. - Ele fala chorando.

- Deixa ele para lá André. - Marcos segura meu braço.

- Faça oque seu novo namorado ai está falando.

Os alunos começam a sair das salas de aula para ver a confusão. As pessoas pareciam gostar de ver aquilo, uns até tiraram seus smartphones para filmar o showzinho.

- Ricardo para com isso. - Falei olhando a multidão se formar.

Ele se aproxima de mim, olha nos meus olhos.

- Eu te odeio pelo que você fez comigo. - Seus olhos estavam vermelhos.

Começou a sair lágrimas dos meus olhos. Ele sai andando.

- Deixa ele pra lá, vem ficar comigo. - Marcos se aproxima e me abraça.

Eu o abracei forte também, Ricardo estava se precipitando.

- Preciso ir embora. - Falei olhando para ele.

- Quer que eu te leve? - Ele olhou nos meus olhos.

Esse é mesmo o Marcos que assassinou um outro rapaz? Esse Marcos parece que não tem coragem de matar nem uma mosca, sempre tão amoroso e tão doce comigo. Tá André, não fique pensando nessas coisas, ele é um monstro como Lucas disse um lobo em pele de cordeiro. Eu fui para a casa meio triste, tentei ligar para Ricardo umas cem vezes mas ele não me atendia, que droga que eu fui fazer? Porque fui entrar no carro de Marcos?. Eu estava deitado na cama quando escuto baterem a porta.

- Filho, é pra você - Minha mãe grita.

Fui ver quem era.

- Oque faz aqui? - Falei ao ver Marcos.

Meu pai começa a olhar de cara feia para nós dois.

- Vim ver como você está - Ele sorri. -

Ele estava com um buquê de flores na mão.

- Pra quem são estas flores? - Perguntei olhando.

- Ah, me desculpe André, mas não são para você não. - Ele sorria como se nada tivesse acontecido. - Posso entrar?

- Ah, claro - Falo sem graça.

Ele entra, cumprimenta meu pai e vai em direção a minha mãe.