Esperança

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- Você vai me matar? - Aquela arma na minha cabeça me assustava.

- Eu deveria, mas pelo amor que sinto por você não vou fazer isso - Ele tira a arma da minha cabeça - Eu sabia que você não estava curado.

- Você vai fazer oque comigo agora? - Eu tinha medo de Marcos.

- Vou deixar você aqui, vai ficar sem comida e sem água por mais um tempo. - Ele pega uma corrente que estava ali perto.

- Vai me matar de fome?

- Não amor, te matar nunca, eu te amo você sabe disso, oque eu estou fazendo é para o seu bem. -Ele parece um louco falando.

- Oque vai fazer com essa corrente? - Falei olhando ele se aproximar de mim.

- Vou prender você - Ele enrola a corrente em meu calcanhar, fecha com um cadeado e faz o mesmo na grade da janela.

Ele estava me deixando mais preso ainda, não tinha como eu sair dali, eu começo a desistir de tudo.

- Você vai me deixar apodrecer aqui, porque não me mata logo? - Falei com raiva.

- Não, ia ser muito fácil - Ele ri - Bom, vou ter que sair agora, depois eu volto pra ver como você está.

Eu fiquei quieto, ele sai e tranca a porta, eu lembro que estava com o celular escondido, eu pego o celular e tento ligar para Tainá.

- Droga, não tem sinal aqui. - Fico desesperado.

Tento procurar sinal, esse é o único jeito de fugir daqui, mas nada adiantava, não aparecia sinal na droga do celular. Mas não desisto, escuto passos voltando em direção ao quarto, parecia que Marcos havia esquecido alguma coisa, olhei para o celular e apareceu um pouco de sinal, mais que depressa tento mandar mensagem para a Tainá com a minha localização.

- Oque está fazendo? - Ele fala ao entrar no quarto - Você está com um celular André?

Ele vem em minha direção, pega o celular da minha mão e joga na parede, só sobra os pedaços do celular. Eu começo a chorar sem esperança, será que a mensagem foi?

- Faltou pouco pra eu me livrar de você - Grito pra ele.

- Você está fazendo eu perder a paciência. - Ele se aproxima e me da um soco no rosto. - Isso é só o começo do que vai acontecer com você se você não parar com isso.

Eu estava com a cabeça baixa, meu rosto doia por causa do seu soco, não dou nenhuma resposta a suas ameaças. Ele novamente sai do quarto, eu me sento no chão e começo a chorar, fiquei totalmente sem esperança, acho que irei aprodrecer nesse lugar mesmo.

========= Ricardo ============

Tainá e eu não tínhamos desistido de procurar André, A Polícia também está nos ajudando, eles iam rastrear o carro de Marcos, assim poderíamos ter uma idéia de onde ele possa estar. Meu celular começa a tocar, era a Polícia, tomara que tenham boas notícias.

- Alô, senhor delegado? -Falo ao atender.

- Sim, Ricardo não temos boas notícias. - Ele fala meio estranho.

- Como assim? - Falei desanimado.

- Encontramos o carro desse Marcos pegando fogo no meio de uma BR bem longe daqui.

- Ele fez isso de propósito seu delegado, pra ele não ser encontrado. - Falei com raiva.

- Também achamos o mesmo, só que agora fica um pouco mais complicado nossa busca.

- Eu entendo, mas qualquer outra informação o senhor me liga. - Desligo o celular.

Marcos sempre estava um passo a nossa frente, ele é muito esperto.

O idiota do meu primo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora