O terrível diário de uma garota

Anos depois

     5 anos passaram, com tudo perfeito, nenhuma assombração até parecia que a enorme casa era mágica. Tinha feito 11 anos.
      Quanto a escola,tinha muitos amigos, as meninas nunca foram próximas de mim já que sempre andava com Pedro e seus amigos.
     Estava no sexto ano, este anos eu e Pedro mudamos de colégio pois aquele colégio só ia até o ensino fundamental 1.
     Era novidade para os dois, minha irmã continuo lá mas alguns anos.
        Quando chegamos ao colégio, ficamos juntos, ficamos em cadeiras, uma ao lado da outra e se escrevemos nas mesmas atividades extras.
          No intervalo fui ao banheiro me arrumar no espelho e quando olhei para uma cabine vazia, vi uma mulher, com um vestido branco e com suas mangas agarradas de forma que seus braços não se mexessem olhou para mim com os olhos penetrados no espelho e com certo ódio.
Sai do banheiro imediatamente e derrubei sem querer a bandeja de um menino, que por acaso era o mas popular da escola. Ele disse para mim limpar com a língua a comida que estava no chão, se não iria bater no Pedro, eu abaixei e uma menina chamada Bia que hoje é minha melhor amiga me ajudou dizendo:

- Gabriel você é inútil e nem um pouco cavalheiro! Sai daqui! Tratar assim logo com uma novata, não viu que foi sem querer!Só porque é meu primo não sou a favor do que você faz!

Depois eu agradeci a ela, peguei um pano com o zelador que assistia e limpei com a ajuda de Bia e Mauro, o garoto que me fez passar vergonha.
Logo Pedro chegou correndo com raiva de Mauro e começou a berrar dizendo que iria bater nele.
Expliquei o que havia acontecido e agradeci por ele me defender e ele disse que não foi me ajudar na hora, pois estava na quadra jogando com um novo amigo e não soube do ocorrido e eu disse que não havia problema, sabia que se ele estivesse na hora me ajudaria.
Bia me convidou para sua casa e neguei mesmo que quisesse, pois não queria que Pedro ficasse triste. Ela disse:

- Sem problemas convide Pedro também e um amigo se ele quiser!

Fiquei feliz e disse que iria ver com a madame, mãe do Pedro que podíamos ir. Aparecia na hora.
Para nossa surpresa ela deixou e enquanto me arrumava lembrei da mulher que vi no espelho, resolvi dizer a Bia em sua casa.
No caminho contei ao Pedro ele ficou assustado, depois disse para esquecer isso e que ocorresse de novo ia ver o que fazer.