Havíamos descansado bem, Luke e Wendell nos ensinaram o básico sobre segurar e atirar, nos passaram o relatório da missão e seus conhecimentos sobre nossos inimigos, já avisei minha esposa sobre a missão, não foi nada confortável nossa conversa sobre, ela me deu um celular com apenas o número dela registrado, ela havia pegado do setor de enfermagem com uma das amigas que ela fez lá, disse que podia ligar a qualquer hora pra ela. Já estávamos de partida, o vigia noturno veio nos avisar que era hora de ir, me despedi da minha esposa e filho com abraço e beijos, os garotos Gabe e David eu dei um abraço, Dewis fez a mesma coisa, saímos do quarto em direção ao topo do prédio onde estava o helicóptero, a primeira equipe havia saído a algumas horas antes, agora era nossa vez.
Subimos no helicóptero, estávamos todos ali de acordo com a chamada feita por Stephen, piloto e copiloto estavam dando partida no helicóptero e subimos, estávamos sentados e prontos para nossa tarefa militar, Dewis estava sentado ao meu lado e Luke à nossa frente. Stephen ia dando coordenadas de como chegar lá, foi nos dando as ordens e orientação da missão, tudo que Luke já havia nos avisado, então já estávamos mais cientes do que fazer e como fazer. A viagem foi tranquila, comemos alguma coisa e passamos graxa no rosto para nós mantermos camuflados com a noite.
_ Pessoal, ajustem os relógios para meia noite e meia, amanhã esse mesmo horário todos precisam estar aqui - Stephen falava com tom sério - a equipe se dividirá em dois grupos de três, grupo Luke e o meu, Luke e seu pessoal vai pela entrada da frente, iremos entrar pelos fundos, olhem pra fora.
Um grande prédio que tomava três quarteirões inteiros e com mais de sete andares, esse parece ser nosso alvo.
_ estamos baixando o helicóptero na frente do prédio - Stephen continuou - vocês teriam que descer pelas cordas, pois não podes para o helicóptero lá embaixo, iremos cruzar até o outro lado da entrada para minha equipe entrar também, nos encontramos no topo do prédio amanhã à meia noite, lá será mais fácil a embarcação e partida.
O helicóptero baixou, as cordas foram jogadas, descemos nelas tranquilamente, o vento forte do helicóptero era o que causava um frio , mas estávamos próximos do chão, então descemos rápido, o helicóptero subiu, as cordas subiram juntos e lá se foram cruzar mais de três quarteirões pra chegarem do outro lado. Estávamos correndo em direção a entrada principal do prédio, íamos parando nos carros ou destroços do caminho para averiguar se podíamos continuar, estávamos com lanternas e as armas na mão, estávamos próximos a entrada, nos deparamos com dois mortos vivos parados próximo a entrada, eles estavam andando igual bêbados, iam de um lado ao outro sem rumo, impedindo nossa entrada no prédio.
Luke pegou uma pedra e lançou na janela um pouco longe da porta, mas eles nem se quer deram ouvidos para esse barulho, sabíamos que barulho era o que atraia eles, mas um pequeno barulho não iria mudar em nada.
_ Certo pessoal - Luke dizia - vou tirar eles dali, vocês vão ter que entrar sem mim, mas vou ver se entro por uma das janelas e logo encontro vocês.
Ele me estendeu a mão e entregou um walktoc.
_ Ele são de som baixo para não atrai os inimigos - Luke parecia saber o que fazia - vocês devem saber como funciona, eu tenho outro comigo, quando conseguir entrar no prédio irei chama-los e combinamos onde nos encontrar.
Afirmamos que sim com a cabeça, Luke, pegou algumas pedras e se levantou, correu na direção contrária dos zumbis, atirando pedras na direção deles e gritando para atrai-los. Os inimigos começaram a andar de forma mais rápida, quase como se pudessem correm e iam em direção à Luke, quando já estavam longes da entrada corremos para a porta, Dewis me empurrou para o chão antes que pudéssemos continuar, caímos pra trás de um dos carros antes do local onde estavam os dois zumbis.
_ Porque paramos? - perguntei a ele, que parecia assustado.
Ele estava mesmo um pouco assustado e apontava para direção onde Luke corria, virei para ver o que o estava deixando assim, a cena não era mesmo das melhores, de dois mortos vivos, subiu para mais de vinte, não sei de onde saiam tantos daqueles seres, mas estavam todos atrás de Luke, não sabia como ele iria sair dali, mas sei que não podíamos ficar ali parados, precisávamos continuar, nem mesmo que fosse apenas para alcançar o topo e acampar lá até amanhã, mas não podíamos ficar ali. Olhamos ao redor e estava limpo, talvez o plano de Luke tenha dado tão certo que todos que estavam ali, seguiram ele. Entramos e era um enorme lugar, parecia uma clínica, um corredor longo e escadarias enormes, decidimos averiguar o térreo primeiro e depois subir, estávamos em uma missão, precisávamos descobrir mais sobre nossos inimigos e pesquisar.
Andamos de um lado para o outro, sempre juntos e vasculhando todo tipo de canto, mesa de atendimento, salas principais e até as salas menores, todas tinham computadores, máquinas sofisticadas e aparelhos que nos não sabíamos dizer o que eram. Não tinha nada por ali, decidimos subir. As escadas eram largas, conseguíamos andar um do lado do outro até o primeiro andar, lá fizemos o mesmo, vasculhando todo canto, o local todo era escuro, algumas luzes eram fracas e algumas salas tinham luzes fortes, todas as portas tinham janelas de vidro, isso nos ajudava a ver se havia algo antes de entrarmos. Já havíamos vasculhados umas seis salas, quando entramos na sala principal daquele andar, a luz era meio fraca, e estávamos olhando nos cantos e embaixo das máquinas.
_ Ei Edward, olha aqui.
Dewis segurava uma caixa que continha uma câmera de vídeo e alguns DVDs, em um deles estava escrito a palavra "RESSURREIÇÃO" seguido dos números de cada DVD, eram quatro DVDs, tudo que precisávamos era guardar aquilo, podia ser alguma prova, colocamos em um saco, amarramos e Dewis guardou em sua mochila. Olhamos novamente cada canto, era uma sala enorme e havia uma porta de acesso a outro cómodo, seguimos até lá, havia uma prateleira de vidro enorme com vários tipos de remédios e frascos, decidi pegar uma caixa de cada, que no total deram quinze. Amarrei elas do lado contrário ao coldre, pois não cabiam na mochila, enquanto Dewis vasculhavam alguns vidros e máquinas do chão, eu ia em direção a uma janela que brilhava do outro lado, precisava ver que brilho era aquele. Fui me aproximando devagar, olhando o chão para não tropeçar, estava perto da janela, olhei para ver se Dewis ainda estava ali por perto, vi que estava, então estava tudo bem, olhei para a janela.
A imagem que vi, era realmente estranha e aterrorizante, um corpo aberto com todas as partes presas em cabos de aço, parecia ter sido usado como rato de laboratório, quem fez aquilo estava estudando seu corpo ou efeitos de alguma droga, usei o celular que minha esposa deu como câmera, e tirei foto daquilo,ao lado estava de pé outro corpo, mas aquele não estava aberto, mas estava cheio de sangue, chamei Dewis para ver aquilo.
_ Talvez podemos ter acesso aquela sala se dermos a volta por fora e verificar as outras salas - Dewis parecia querer descobrir mais sobre aquilo do que eu.
Pegamos nossas coisas e saimos daquele local, íamos procurar a sala que dê acesso aquele cómodo.
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INTOXICAÇÃO
General FictionEdward e sua família se encontram em perigo quando descobrem um caos que está ocorrendo no mundo, sua única saída é encontrar uma solução para tudo isso, enquanto tenta sobreviver junto a sua esposa e filho.