Dear Alanis (3° Temporada de Dear Brad)

51: Happily Ever After

15 anos depois...

Fecho a porta e deixo minha bolsa no chão, andando apressadamente até a cozinha e chamo pela minha mãe.

-Aqui em cima, querida!

Subo as escadas com a felicidade percorrendo pelas minhas veias. Com expectativa, espreito pela porta do quarto e encontro apenas minha mãe ajeitando as fotos da cômoda, ela nota minha presença e abre um sorriso, me chamando para um abraço.

-Filha! — ela me aperta em seus braços e retribuo o abraço. — Feliz aniversário!

-Obrigada, mãe. — ela me solta e ela vai até a cama, me chamando para sentar ao seu lado.

-Como foi a escola?

-Fui surpreendida pelos meus amigos, não sabia que eles recordavam do meu aniversário. O que mais me impressionou foi o Oscar, ele foi o primeiro a lembrar.

-Seu "melhor amigo"? — ela da ênfase a frase, ela sabe que gosto dele e não contei a mais ninguém além dela.

-É... ele mesmo. — finalmente me lembro pela razão o qual voltei correndo para casa hoje, olho ao lado do guarda roupa para ver se encontrava a habitual mala escura de viagem, que ele deixava ali sempre que ele voltava. — Cadê o papai?

-Infelizmente ele não pôde vir, mas ele deixou uma surpresa para você. — fico magoada e nem dou importância para a parte da "surpresa".

-Mas ele prometeu que viria, que iria passar o tempo comigo para comemorar meu aniversário! — suspiro, deitando na cama.

-Eu sei, querida, mas ele... — um som característico de notificação de mensagem soa no quarto e ela olha no visor do celular. — Ele pode não estar presente fisicamente, mas isso não quer dizer que ele não possa estar.

Levanto a sobrancelha tentando entender o que ela queria dizer com aquilo, ela pega seu laptop e abre um chat de conversa, recebendo uma mensagem de vídeo logo em seguida.

-Hey meus amores! — era ele, sorrindo docemente para a câmera e acenando.

-Oi amor, que saudade de vocês!

-Saudade de vocês também... — um barulho de pés batendo no chão é ouvido na conversa. Meu pai já não estava mais sozinho, era acompanhado por seus colegas de banda a acenarem feito loucos, Connor, James e Tristan.

-Olá! — eles dizem em conjunto.

-Hey meninos! — aceno de volta e eles sorriem.

-E onde está o Andrew? — James encara a câmera como se estivesse a olhar todo o quarto em busca do meu irmão.

-Ele disse que iria na casa de um amigo jogar video game. — respondo e meu pai faz sua famosa cara de desconfiado.

-Jogar video game ou ficar de graça com alguma garota?

-Ele só tem 12 anos Bradley!

-Mas é meu filho, com certeza puxou algo de mim. — ele pisca o olho, não é a toa que minha mãe vive dizendo que ele é um idiota.

-E como vai a aniversariante do dia? Já está fazendo quantos anos?

-Estou bem, estou a fazer 16 anos... — eles abrem a boca em choque, inclusive meu pai parecia levemente surpreso.

-Não acredito que minha filha já é quase adulta, e pensar que anos atrás eu estava a vesti-la com um macacão azul por engano... — meu pai havia me contado essa história, eu rio toda vez que a ouço e imagino a cena engraçada dele levando a roupa errada desesperadamente.