Capítulo 7

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~Domingo-16:00

Estava entediada quando então resolvi mandar uma mensagem para Carlos.

-Carlos?
-Oi
-Tá em casa?
-Tô sim.
-Vem aqui? Tenho que falar com você sobre as cartas.
-Nossa é mesmo, vem pra cá você, aí eu pego moto e já vamos direto.
-Tabom, ja já estou ai.
-Okay.

Coloco uma calça jeans, um moletom preto e um tênis e vou para casa de Carlos.
Chegando lá toco a campainha da casa dele e ele abre a porta.
-Cheguei.-falo.
-Finalmente. Que demora.
Ele pega a moto e vamos a caminho da casa 15.
-Vamos?-falou.
Assenti.
Entramos na casa.
-Está diferente de antes quando viemos ou é só impressão minha?
-Está diferente. Está mais bagunçada.
Carlos foi na frente enquanto eu observava os detalhes da casa.
-Faz alguma idéia de quem possa ter morado aqui?-perguntei.
-Não mesmo.-falou.
-Aaaaah!-gritei. Havia aberto um armário embutido na parede e caiu umas 4 caixas de papelão em cima de mim.
Carlos vem até a mim e tira as caixas de cima.
-Você se machucou?
-Não, eu estou bem, só me assustei. Vamos continuar procurando.
-Será que essas caixas tem algo que possa nos ajudar a descobrir alguma coisa?
-Provavelmente, mas vamos buscar o máximo de pistas possiveis pela casa, não quero ter que ficar voltando aqui.
Assentiu e continuamos a andar pelos outros cômodos.
Eu fui para um corredor e ele para a cozinha.
Havia uma porta no fim do corredor mas estava emperrada.
-Carloooos!-gritei. Ele veio correndo achando que tinha acontecido alguma coisa.
-Oque foi? O que aconteceu?
-Acho que essa é a porta que devemos usar a chave que estava no envelope azul.
-Acho que não, o formato da chave não encaixa. Vamos ter que abrir na força, está toda enferrujada essa fechadura.
-Tá, vai você.
Estava emperrando.
-Me ajuda aqui!-falou tentando abrir.
Ele faz força e acaba abrindo a fechadura.
-É agora.-falou empurrando a porta devagar.
Era um quarto escuro.
-Liga teu flash, não estou enxergando nada.-falei.
Ele liga o flash e entramos na sala.
Era vazia e suja.
Carlos aponta o flash para as paredes e nas mesmas estavam escrito o seguinte:

Se Chegou até aqui, você está indo bem. Continue.
Com amor papai♡

E abaixo dessas palavras havia uma seta desenhada que apontava para baixo.
-Olha isso aqui.-falou Carlos.
Ele deu o celular para mim para iluminar. Era como se fosse uma porta, mas no chão.
-Está com a chave?-falou.
-Estou.-dei-lhe a chave e ele encaixou na fechadura da porta.
-Conseguiu?
-Consegui.
Abriu e havia uma escada não muito grande.
-Quer descer?-perguntou.
-Pode ser, vai na frente.
-Tudo bem.
Ele começou a descer as escadas até que:
-Aaai!!-agoniza.
-Oque houve? Carlos você está bem?-falo, não havia descido ainda, estava dando uma última olhada nas paredes.
-Não é nada, só cuidado quando for descer tem alguns objetos cortantes pelo caminho até aqui em baixo.
-Você já desceu tudo?-gritei de lá de cima.
-Desci, você vem ou não?
-Já estou indo, me espera.
-Tabom
Começo a descer as escadas, estava agoniada já, ali era apertado.
Carlos enquanto me esperava ficava procurando algo que poderia nos ajudar a desvendar este mistério.
-Achou alguma coisa?-falei tocando seu ombro.
-Ai que susto Britany!-falou. Até porque estava tudo quieto lógico que ele ia se assustar.
-Achou algo ou não?
-Achei, olha isso.
-Mais um envelope?-falei indignada. Dessa vez era um envelope verde.
-Não acredito! Acho que esqueci de te mostrar. Sábado antes de Caio chegar para irmos ao cinema alguém bateu na porta de casa e deixou este envelope Amarelo no chão.-falei dando-lhe o envelope.
-Você ainda não abriu?
-Não.
-Vamos abrir agora então.
Assenti. Abrimos e dentro havia uma foto.
-Uma foto? Sério?-falei.
Era a foto de uma criança. Observando um pouco a foto revelada percebi que era eu quando pequena. Não era uma das melhores fotos, mas era eu.

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