Capítulo 11

91 6 12
                                    

~Sábado 14:00

Acordo, minha mãe novamente estava trabalhando.
Bom, pelo menos havia comida na geladeira.
Arrumo meu quarto e desco pra almoçar.
Estava comendo quando recebo mensagem de Carlos:

-Tá acordada?
-Tô e você? Kkk
-Claro né kk, quer ir ao shopping hoje?
-No have money.
-Oloco, bilingue. Mas é sério, quer ir ou não?
-Quero.
-Ta, se arruma que daqui a pouco eu passo aí.
-Tá bom.

Termino de comer, lavo meu prato e vou tomar banho, seco meu cabelo e coloco uma calça jeans, um tênis e uma blusa preta.
Carlos bate na porta.
-Olá.-falo abrindo a porta.
-Olá, vamos?
-Vamos.
Entro no carro e vamos a caminho do shopping.
Ao chegarmos ele estaciona e vamos andando até um fast food do Shopping.
-Porque me chamou de última hora?-pergunto.
-Mais tarde eu explico, vamos comer?
-Tá bom então né?!-falo.
Comemos e ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

~18:30 deste mesmo dia

-Ei, você soube daquele novo parque que inaugurou?-falou.
-Sim, porque?-Respondi.
-Quer ir lá? Está cedo ainda.
-Pode ser.
Fomos de carro até o parque, até porque o mesmo era longe do shopping. Ao chegarmos lá já nos deparamos com a montanha russa.
-Está pensando no que eu estou pensando?-fala Carlos.
-Nem pense nisso!-falo. Carlos queria que fossemos juntos a montanha russa pois sabe que eu morro de medo de altura, mas, depois de muita insistência Carlos me convenceu.
-Aaaaaaaaaaaah! Tabom, vamos nessa bendita montanha russa!-falo sem paciência.
Carlos compra 2 fichas e entramos no carrinho da mesma.
-Carlos tá subindo!-falo me cagando de medo e segurando sua mão.
-Lógico que está né Britany, essa é uma das funções da montanha russa!-fala com deboche.
O carrinho continuou subindo até que quando chegou lá em cima e começou a descer com tudo, não aguentei e comecei a gritar que nem louca e apertar a mão de Carlos mais forte do que uma grávida parindo.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!! Carlooos!! Eu vou te estrangular! Seu desgramado! Socorro! Batman! Aí meu Deus! Acho que eu vou morreeeer!!!!!!!!!!!! Mentira! Você que vai morrer assim que sairmos daqui! Eu vou te enforcar tá ouvindo! Seu cocô bosta! Aaaaaaf eu te odeio Carlos!-enquanto isso só se ouvia as risadas de Carlos. Saí da montanha russa tão pasma mais tão pasma, que olhei para a cara de Carlos e fiquei sem reação. Até que falei:
-Você é um desalmado sabia? Imagina se eu morro? Você não tem coração não?
Carlos só dava risada.
-Mano! Eu devia te dar um soco! Você... Você... Af! Você é um...-sou interrompida com um abraço.
-Eu te odeio.-falo em seu aconchego.
-Eu também te amo.-fala Carlos.
Depois disso fomos numa lojinha comprar algodão doce.
-Ei!-falo.
-Oi..-Fala.
-Vamos na casa do terror?
-Nem em sonho, tá louca?
-Você tá com medo é senhor Carlos?
-Não senhorita Britany! É que...
-Vamos logo!
Não deixo ele terminar de falar, puxo seu braço, compramos as fichas e entramos na casa. O parque estava vazio, havia poucas pessoas.
-Oloco, aqui está muito escuro.-falo.
-Ah! Jura Britany?-fala Carlos com ironia.
-Fica quieto e continua andando.
-Ah claro, é você aí atrás de mim, engraçada você em!
-Anda logo.
-Aaaaaaaaaaaah!-grita. Caio na gargalhada.
-Para de rir!
-O que aconteceu pra você gritar igual uma garotinha?
-Um braço caiu na minha frente! -Aaaata, entendi.
Depois de alguns segundos...
-Espera, eu não gritei igual uma garotinha!
-Gritou sim.
-"CORRAM!"-falou uma voz assustadora.
-Ouviu o mano né?-falei.
-Ué, mas correr porque? Tá tudo vazio aqui.
-Será mesmo?-falo, olho pra trás e vejo várias pessoas fantasiadas logicamente, saindo de algumas portas. Sabia que aquilo era de mentira mas eu estava com medo do mesmo jeito.
-Correee!!-falo empurrando Carlos. Saímos correndo para uma escada de madeira.
-Anda mais rápido Carlos!
-Tô andando rápido Britany!
Ao subirmos as escadas nos deparamos com um corredor. Nas laterais haviam várias portas, e no final havia um elevador.
-Corre pro elevador!-falo. Enquanto isso os monstros corriam atrás de nós dois.
Enquanto corríamos pelo corredor várias portas se abriam e ficavam batendo. Entramos no elevador e começamos a apertar todo tipo de botão que víamos!
-Caramba Carlos! Os monstros estão  chegando!
-Calma!
Enquanto isso os monstros só se aproximavam cada vez mais. Até que, a porta do elevador se fecha faltando menos de um metro para os monstros nos alcançarem e o elevador desce em alta velocidade.
-Aaaaaaaaaaaah!!!!!!!!-gritava eu e Carlos.
-Carlos!
-O que foi?!
-Se a gente morrer...Quero que saiba que...
-Que o que?
-Quero que saiba que se a gente morrer EU TE MATO!
Carlos ria e gritava ao mesmo tempo.
Saímos do elevador e encontramos com mais outros monstros.
-Ah mano! Vai cagar!-falo ja sem paciência. Corremos até uma sala e entramos.
Assim que entramos a porta se fecha. Haviam duas portas, uma na frente e uma atrás.
-Carlos a porta tá trancada.
-"NÃO ADIANTA TENTAR ABRIR, SE QUEREM SAIR DAQUI, UM CÓDIGO COMPLICADO, DECIFRAR SERÁ NECESSÁRIO!"-falou a mesma voz do começo da casa.
-Ah agora você é poeta?-falo.
-"BOM..."-responde.
No mesmo momento as luzinhas de um quadro que estava na parede começaram a brilhar. Havia neste quadro vários quadrinhos. Parecia um jogo da memória.
Abaixo dos quadrinhos havia 2 botões vermelhos, um pra iniciar o jogo e o outro para casos de emergência.
-Carlos é a sua deixa.-falo indicando para ele começar a jogar.
-Afs viu!-fala o mesmo.
Carlos começa a jogar.
-Quantas partidas faltam?-pergunto depois de'le ter jogado umas dez vezes já.
-5.-responde.
Depois de alguns minutos a porta da frente se abre.
-"VOCÊS DECIFRARAM O CÓDIGO, ESTÃO LIVRES DA CASA DO TERROR."
Saímos correndo dali.
-Carlos?
-Oi
-Estou com fome.
-Denovo?!
Assenti.
Fomos à uma lanchonete, depois que comemos entro no carro e vamos embora. Já eram 20:00
No meio do caminho...
-Carlos...
-Oi...
-O que você ia falar ontem?
-Nada...
Dou de ombros e olho pra janela.
Carlos não costumava me enrolar pra contar alguma coisa, mas desta vez eu já estava ficando irritada.
Chegamos em frente a minha casa.
-Bom, boa noite Carlos...-falo abrindo a porta. Carlos estica o braço e a fecha.
-O que foi?-pergunto.
Carlos não fala nada, apenas coloca a mão em meu rosto e me beija. O que estava acontecendo? Carlos estava me beijando, sim disso eu sei, mas eu não estava acreditando, meu melhor amigo estava me beijando.
-Britany...
Não falo nada.
-É que... Eu gosto de você sabe...
-Carlos, eu também gosto de você...
-Não, não desse jeito... Eu não gosto de você só como amiga... olha, há um tempo eu venho mentindo pra mim mesmo, me iludindo dizendo que você é só minha amiga, mas esse sentimento está vindo cada vez mais a tona... mas... Eu não sabia com te dizer... Britany, você me entende melhor que qualquer um, sabe tudo sobre mim, sobre a minha família e sobre tudo que eu sinto... E agora está sabendo quais são os meus sentimentos por você... Britany, você não é pra mim apenas uma melhor amiga, quero você como a mulher que quero passar o resto da minha vida ao lado... Mas se você não sente o mesmo por mim... Eu te entendo...-essa última frase ele fala cabisbaixo. Não resisto e o beijo novamente.
-Carlos, eu também gosto de você assim, tipo, sei que talvez eu não demonstre mas, eu sinto que gosto de você como mais que um amigo, entende?
Carlos não fala nada apenas me beija denovo. Ficamos ali abraçados por um tempo até que ele me da um último Beijo e me fala:
-Eu te amo...
-Eu também te amo...-respondo.
Saio do carro, entro na minha casa, subo as escadas, troco de roupa, deito em minha cama. Nada mais vinha em meus pensamentos fora aqueles últimos minutos, penso, penso, até que durmo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 21, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Uma Comédia Romântica Diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora