chapter three

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NOTAS DA AUTORA:

Hello, babes!

Ué, capítulo novo do que deveria ser uma fic com apenas dois caps?

Hm, sim.

Uma leitora aí (VOCÊ SABE QUE ESTOU FALANDO DE VOCÊ, MOÇA!) não parou de encher meu saco pra continuar, então eu resolvi transformar em uma long¡fic rsrs

Aliás, mudei a capa da fic e o nome dos capítulos, mas foi só isso! APROVEITEM, HEIN!
Boa leitura, e não notem os erros :3

•~•

Taeyong resmungou de dor quando tentou tocar seu nariz inchado, um biquinho aparecendo em sua boca vermenhinha no processo.

Murmurou o quanto estava arrependido de ter ido à escola naquele dia, enquanto olhava para seus pés cobertos por seus habituais all-stars vermelhos, e passou as mãos em seus cabelos brancos em seguida, mirando os olhos na entrada do prédio.

Seguiu até lá tentando não choramingar no caminho, indo diretamente para o elevador sem se preocupar em dizer um simples oi ao velhote que ficava na recepção – se seu irmão visse isso, lhe daria um tapa na cabeça com certeza. Chamou a caixa metálica e ficou esperando a mesma chegar, seu bico ainda presente nos lábios.

O elevador chegou e as portas se abriram, então, suspirando, o Lee entrou e esperou a lata-velha começar a andar. Se sentia sem humor desde o que houve na quadra mais cedo.

– Meu Deus!

Taeyong franziu o cenho e olhou para a frente, vendo um tailandês bastante conhecido ir até si com um ar de preocupação. Ten segurou as portas metálicas que fizeram menção de se fechar para ter tempo de entrar, seguindo até o outro com um olhar apreensivo.

– O que houve com o seu rosto, Jack Frost? – perguntou procupado, segurando o rosto do de cabelos brancos entre suas mãos cheias de machucados – Taeyong fez uma nota mental para se lembrar de perguntar sobre as mesmas ao moreno depois.

– Ah, aula de basquete. – disse, franzindo o nariz e logo se arrependendo pela dor aguda que sentiu. Resmungou manhoso mais ainda quando Ten tocou o dedo curiosamente em cima do nariz – provavelmente – quebrado.

– Deveria tomar mais cuidado, cara. – o tailandês disse, reprimindo os lábios em uma linha reta quando soltava o rosto do mais velho, pedindo desculpas pela dor que causou com sua curiosidade.

Se colocando ao lado do outro, Ten balançou-se sem nenhum assunto para trocar com o coreano, então apenas ficou quieto, até se lembrar de algo.

– Você foi ao hospital? – perguntou, seus olhos voltando a encarar os do Lee. – Sabe, pode ter quebrado e tudo mais...

– Eu fui a enfermaria da escola, se serve. – riu, – Ela até pôs esse negócios ridículo aqui! – apontou para seu rosto, onde um band-aid repousava sobre o machucado.

– Ah, sim! Parece bom... É... Isso aí. – o rosto do mais novo ficou vermelho, e para que o outro não visse isso – sem sucesso – ele se virou e encarou a porta do elevador. – Desejo melhoras.

Taeyong continuou com sua visão repousada no corpo do menor, e sorriu contido para ele, mesmo que não estivesse lhe encarando também para notar.

Então, quando ouviu o bip habitual de elevadores, ele viu que já tinha chegado em seu andar. Triste, deu um aceno ao outro e saiu do cubículo, seguindo até a porta de seu apartamento que dividia com o irmão.

– Taeyong. – Ten chamou, e o Lee se virou para escutar, vendo o sorriso envergonhado que o tailandês tinha no rosto. – Mesmo com o nariz arrebentado, você fica bonito. Isso é ao menos possível?!

E antes que Taeyong pudesse responder, as portas se fecharam e ele ficou lá, no corredor, com um nariz inchado por causa de uma bola de basquete e bochechas pegando fogo, encarando o nada.

Balançou a cabeça, tentando dissipar os pensamentos que vieram depois da frase de Ten, e abriu a porta da frente do apartamento. Jogou sua mochila no chão assim que entrou, tirando os tênis e olhando para o corpo largando de seu irmão mais velho no sofá da sala, fumando um cigarro que estava prestes a acabar.

– E aí, moleque? – cumprimentou ele, dando um aceno rápido ao outro, para depois notar a mochila dele no chão. – É aí que põe?

Taeyong revirou os olhos e puxou a alça da bolsa, pendurando a mesma no local certo, só para sorrir cínico ao irmão como se perguntasse “está bom para você?”.

– É isso aí, foi assim que te ensinei. – riu. – Mas me diz, o que aconteceu com o seu rosto, menino?

O Lee mais novo deu de ombros, seguindo para a cozinha e encarando-o por cima da bancada.

– Basquete. – disse, mirando os olhos naquela louça toda na pia e a mesa completamente suja. – Taeyang, que merda é essa? Sabe quantos germes devem ter nisso aqui?!

Taeyang revirou os olhos pela mania de limpeza do irmão, dando mais uma tragada em seu cigarro.

– Seu jantar tá no microondas. – falou, ignorando os resmungos do mais novo sobre o quanto aquilo era ante-higienico.

– Fez meu jantar nessa mesa?

– Sim.

– Então não vou comer. – falou por fim, indo até a sala e se jogando ao lado de Taeyang.

– Da próxima vez, vou te deixar morrer de fome, seu ingrato. – empurrou o ombro do de cabelos brancos e deitou a sua cabeça na mesma, ganhando uma remexida de ombros desconfortável.

– Daí te denuncio, babaca. – riu do beliscão que ganhou na coxa, e então se deixou aquietar-se e prestar atenção na televisão, onde passava um jogo qualquer.

Quando um time que ele nem sabia que existia fez ponto, ele começou a divagar sobre os ocorridos do dia.

Ele tinha acordado atrasado, tinha encontrado Ten no elevador, feito uma prova supresa, ganhando uma bolada na cara na aula de educação física e reencontrado o tailandês na volta. Eram acontecimentos, no mínimo, trágicos, mas Taeyong só conseguia pensar em: porra, Ten fica realmente fofo todo corado.

Estaria ele ficando louco?

Elevadores às 2:00 AM - tae + tenOnde histórias criam vida. Descubra agora