chapter eleven

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Ten sentiu os raios de sol agredirem seu rosto, tirando-o de seu precioso sono. Murmurou alguns palavrões em tailandês, enfiando seu rosto no pescoço de Taeyong.

Pera, Taeyong?

Ele levantou metade do corpo e olhou assustado para o outro nu ao seu lado, dormindo tranquilamente. Olhou para si mesmo, notando não estar com roupas também e depois passou os olhos pelo quarto do mais velho, vendo suas roupas todas espalhadas pelo cômodo.

Passou a destra pelos seus cabelos, arrumando-os rapidamente, pronto para se levantar e catar suas vestes e fugir para casa, mas escutou Tae soltar muxuxos ainda desacordado. O encarou por longos segundos, flashes da noite anterior – desde a festa ao momento em que caíram os dois cansados e suados na cama do Lee – vindo à sua mente.

Sorriu.

Deitou novamente no peito dele, sentindo o cheiro de sexo ainda presente na pele clara do maior. Bem, não faria mal ficar mais um pouco, não é mesmo?

•~•~•

A segunda vez que Ten acordou naquele dia foi com Taeyong lhe balançando, murmurando que deveria ir banhar.

Coçou os olhos, tentando focar sua visão, antes de se sentar no colchão com Taeyong no chão ao lado da cama, encarando-lhe com uma expressão impassível.

– Vamos banhar agora? – perguntou.

Chittaphon revirou os olhos, acenado que sim com a cabeça. Engatinhou até a beirada, levantando para depois sentar de novo, sua feição se contorcendo em dor.

– Porra, Taeyong, o que você fez comigo ontem? – levou a mão até o quadril, olhando para as marcas de dedos ali. Sua entrada doía que nem o inferno.

O mais velho apenas deu de ombro, se levantando do chão e andando calmo até o banheiro.

– Ei, volta aqui! – o Lee virou-se para si, o olhando com as sobrancelhas arqueadas. – Me carrega.

Ten levantou os braços em direção ao coreano, um biquinho nos lábios vermelhos.

– Tá zoando com a minha cara, né? – o tailandês continuou na mesma pose, mostrando que não, não estava brincando. – Ah, qual é!

– Ninguém mandou quase me quebrar no meio, seu idiota.

Tae pegou o outro o colo, sentindo ele abraçar seu pescoço e esconder o rosto ali. Foi até o banheiro e o deixou sentando na tampa da privada enquanto arrumava as coisas para banharem.

– Na verdade, você mandou...

– Cala a porra da boca! – fez uma cara brava, que só fez o mais velho querer mimá-lo do que passar longe.

Taeyong puxou o menor pela mão para entrar no box junto a si, escutando ele reclamar da dor. Ligou o chuveiro no quente, entrando em baixo da água e começando a se esfregar com nojo.

Ten revirou os olhos.

– Você é tão frescurento, eu hein.

Foi até ele, abraçando-o apertado e escondendo o rosto no peito dele. Taeyong reclamou de que a hora do banho era para limpar as impurezas, o que tirou um riso do menor.

– Pare de reclamar, Yongie. – deu-lhe um selinho, que logo se aprofundou para um beijo mais quente.

Ficaram por longos minutos trocando saliva, as mãos bobas do mais novo passando pelo corpo do platinado. Taeyong puxou o outro para mais perto e foi andando para trás, sentindo suas costas tocando a parede gelada, sua destra fazendo um carinho na cintura alheia.

Ten friccionou o joelho no membro do Lee, escutando ele suspirar, e sorriu durante o beijo. Esfregou-se mais ainda ao maior, Taeyong apalpando as nádegas do mais baixo com força.

Toda aquela pegação teria evoluido se não tivessem escutado a porta da frente ser aberta e um Taeyang gritar que estava de volta.

– Ah, que estraga prazeres. – Chittaphon murmurou.

NOTAS DA AUTORA:

nada a declarar sobre a demora.

até o próximo~

Elevadores às 2:00 AM - tae + tenOnde histórias criam vida. Descubra agora