chapter nine

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NOTAS DA AUTORA:

saudades de quando vcs comentavam na fanfic ;-;

FICOU GRANDE, E DESCULPA A DEMORAAA

•~•

Assim que os dois chegaram na porta, Taeyong pegou a chave em seu bolso traseiro e enfiou na fechadura. Mas antes de abrir a porta, ela foi aberta por dentro, e um Taeyang sério apareceu em sua frente.

– Onde estava, Taeyong? – ele perguntou, usando aquele tom de voz superprotetor que o mais novo tanto odiava.

– Eu fui buscar um amigo. – apontou para Ten, que olhava tudo curioso. – E outra: você nunca me dá satisfação de onde vai, por que eu tenho que dar?

O Lee mais velho o olhou indignado, abrindo a boca em surpresa.

– Talvez seja porque eu sou mais velho, e porque você é menor de idade? – respondeu, debochado. – Agora entre, e não saia desse apartamento sem meu consentimento mais uma vez!

Ele passou pelos dois jovens e andou a passos despreocupados pelo corredor, indo em direção ao elevador.

– Ei, onde está indo à essa hora? – perguntou, seguindo com os olhos as ações do irmão.

– Por que eu tenho que te dar satisfação? – ironizou, entrando no elevador e dando um tchauzinho antes das portas se fecharem.

O rosto de personagem de mangá de Taeyong se transformou em um rosto indignado, murmurando sem som um "filho da puta". Deu de ombros e não se importou com isso. Entrou no apartamento e fechou a porta atrás de si, trancando-a por saber que seu irmão tinha sua própria chave e não precisava a deixar destrancada.

Começou a andar até seu quarto, mas Chittaphon lhe puxou para o sofá e se jogou ali, arrumando-se em uma posição confortável e fechando os olhos.

– Ah, não! – Taeyong se sentou ao seu lado, tocando seu ombro e remexendo-o. – Ten, você não vai dormir no sofá, né?

Chittaphon pegou o Lee pelo pescoço e o deitou por cima de si, rodeando sua cintura com as pernas e o prendendo naquele aperto.

Taeyong tentou se soltar, resmungando que ele estava fedendo a álcool, mas o tailandês só aumentou o aperto e o virou no sofá, quase fazendo com que os dois caíssem. Ten deitou sua cabeça no peito do de cabelos descoloridos, fechando os olhos.

Tae soltou muxuxos chorosos, pensando nas milhares de  bactérias que pegou em uma só noite e em como teria que se esfregar com um sabonete antibacteriano quando fosse banhar – o que ele esperava que fosse logo.

– Ten! Pare com isso, vamos! – tentou mais uma vez. – Não podemos dormir aqui, principalmente sujos desse jeito. E você não estava com sede?

– Ela passou.

– Ai, Deus. – soltou o ar dos pulmões, desistindo por enquanto. – Você se lembra onde mora?

– Apertamento 534, andar 8. – ele sussurrou, meio grogue.

Taeyong encarou a nuca do tailandês incrédulo, já que não conseguia ver seu rosto por ele estar com o mesmo enfiado em seu peito.

– Então eu posso te levar para casa? Pensei que não se lembrasse! – exclamou. – Vamos, levante-se. Vou te levar até lá.

Chittaphon agarrou-o mais firme ainda, seus olhos se arregalando.

– Não! Eu não quero ir para casa, Yongie...

– E por que não?

– Porque não quero que meu pai me veja assim, bêbado.

O Lee ficou quieto por um certo tempo, fazendo Ten pensar que ele havia desistido. O mais velho começou a fazer um cafuné nas madeixas escuras do menor, respirando fundo antes de começar a falar:

– Podemos ao menos ir para o quarto?

Sem dizer nada, o tailandês saiu de cima do outro e se sentou no sofá devagarinho, cansado. Taeyong se levantou e o puxou pela mão para o cômodo, abrindo a porta e ligando a luz. Deixou o mais novo sentado no colchão e foi até o banheiro, ligando a luz de lá também.

– Venha, vou lhe dar um banho. – ele disse, se aproximando do outro e se abaixando ao seu lado. – Vamos, me ajude a tirar essa calça apertada.

Chittaphon nem se mexeu, continuou encarando o nada pensativo. Toda aquela quietude estava deixando Tae preocupado.

– Ei, por que está tão quieto? – peeguntou, sua voz calma.

Ten tirou seus olhos do nada para encarar o rosto de Taeyong, que sorria pequeno tentando lhe passar confiança. O tailandês sorriu bonito para si, mas a felicidade não alcançou seus olhos.

– Não é nada, eu só estava... Pensando. – murmura, passando a língua pelos lábios.

– Certeza?

– Absoluta.

Taeyong assentiu com a cabeça, suspirando ao notar que o mais novo não ia colaborar consigo para tirar aquela calça apertada dele. Segurou o tailandês pela cintura com as duas mãos e o trouxe para mais perto da beirada da cama, desabotoando sua calça e puxando-a com muito esforço para baixo.

Ten levantou o quadril para o tecido sair, e riu quando o Lee quase caiu com sua ação.

– Desculpe. – se desculpou, mesmo que ainda estivesse rindo do mais alto.

Chittaphon tirou sua camisa de botões rapidamente, jogando-a em um lugar qualquer no chão do quarto.

– Não foi nada. – murmurou, levantando o olhar para o teto quando notou finalmente que o outro estava só de cueca em sua cama. – A-ahn... o banheiro é por ali, você já sabe, né? Consegue banhar só? Espero que sim...

– Eu não quero banhar. – respondeu, cruzando os braços decidido.

– Como assim não quer? Você já até tirou a roupa, moleque! – disse, irritado com o jeito teimoso que o outro ficava quando bêbado. Taeyong com certeza preferia quando ele estava sóbrio e tímido.

– E quem disse que tirei a roupa pra banhar? – respondeu-o com uma pergunta, fazendo uma cara maliciosa para depois puxar o mais velho pelos ombros.

Ten empurrou Taeyong para a cama, o deitando ali e se sentando em sua virilha. O Lee arregalou os olhos, e seu primeiro instinto foi segurar a cintura do menor, mas logo se arrependeu quando o mesmo levou isso como um "rebola aí, bebê".

– T-ten... – chamou-o, segurando com força a cintura dele para que parasse.

– Ah, qual é! Não é como se você não gostasse, não é? – riu, subindo mais no colo do Lee e rebolando com força e lentamente. – Seu irmão saiu, e espero que seus vizinhos não sejam empata foda.

– E-eu... Você tá bêbado... – sussurrou, ofegando baixinho. Levou suas mãos da cintura no menor até suas coxas fartas, pousando-as ali enquanto encarava o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

– Foda-se! Taetae... – praticamente gemeu o apelido, tirando outro ofego do Lee. – Você quer me foder, não quer? Fundo e forte... Prometo que sou beeem apertadinho.

Taeyong fechou os olhos por alguns segundos, ligando o foda-se e derrubando Ten ao seu lado, subindo em cima dele e o segurando pelas coxas.

– Você nem vai se lembrar amanhã.

– Não tem problema, você refresca minha memória.

Dito isso, Chittaphon puxou o mais velho pela nuca e atacou seus lábios.

Elevadores às 2:00 AM - tae + tenOnde histórias criam vida. Descubra agora