Prologue

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Os seres sobrenaturais, - vampiros, lobisomens, demônios, fantasmas e entre outros - já estavam na terra há muito mais tempo que imaginam. Hoje em dia são apenas histórias, lendas, quem acredita que um homem possa se tornar um lobisomen? Ou que até mesmo possa sugar sangue? 

Mas tudo que sabem, está errado. Totalmente errado. Claro que, alguns são de realidade mitos; criados pela mente humana. Mas os reais, sempre viveram entre as sociedades, alguns até abaixo dela, com seu próprio mundo, sua própria vida, sem incomodar ninguém. Excluindo aqueles que escolherem viver nas sombras, pondo medo em pessoas inocentes. 

E em um reino de Vampiros, a família real, Park, sofre com a possível morte do rei. 

— Pai, você está morrendo.

— Eu sei, Jimin. Não precisa jogar na minha cara — Ele ri fraco, seguindo uma tossida seca no final. — Você vai ser um ótimo rei.. Agora me deixe sozinho, acho que você tem coisas importantes á fazer.. — Ele olha para a porta e me viro, vendo Jhully encostada na mesma. Sorrio para ele antes de dar uma piscadela para ela.

— Tudo bem, realmente tenho coisas mais importantes, Pai. Fique bem. — Solto sua mão indo até a porta e fechando atrás de mim. — Jhully, já disse para não me incomodar quando estou com meu pai. — falo olhando com um pouco de arrogância para a loira.

— Desculpe Jimin, mas a culpa não é minha se seu pai me acha uma bela nora, mas é uma pena você não gostar de mulheres.. — Ela diz olhando de cima abaixo com desejo pelo corpo do moreno, que apenas revirou os olhos rindo.

— Eu até gosto, Jhully, mas acho mais interessante homens, sabe, eu sou Príncipe não esqueça disso, nunca mais me olhe com desejo. — Digo com certo pudor na voz. — Oque você quer para me incomodar? Tenho tantas coisas para fazer, estou totalmente sem tempo nesse palácio. — abro as grandes portas do salão principal, onde os tronos ficavam, sentando no mesmo.

— Desculpe, Príncipe. Mas recebemos um rebelde hoje, tentou atacar um humano. — Sorrio sarcástico.

— Traga-o aqui imediatamente.

[*] - [*]

Pego as sacola de sushi quente colocando na bicicleta, revirando os olhos ao ver que o endereço era do outro lado da cidade.

— James, leve já essa entrega! — Escuto meu querido chefe mandar da cozinha.

— Não é James, é Jungkook.. — sussuro para mim mesmo, contando o número das vezes que eu quis explodir aquele lugar e tive que respirar fundo.

Pego a bicicleta enferrujada pedalando rápido até o endereço do indivíduo.

Chegando lá dou de cara com um apartamento mal-cuidado, com paredes riscadas e com tijolos aparecendo, a tinta velha escorrendo com a água de esgoto que saía dos canos em cima do telhado. Engoli em seco, tendo repulsa do local nojento. Era melhor apenas deixar os dois sacos de macarrão no pé da escada e sair andando. Mas ao ver a pobre alma ficar com fome, e talvez, ligar para meu trabalho e reclamar me fez tocar a campainha rodeada de sujeira. Um homem que aparentava ser um zumbi, com olheiras, olhos para baixo, blusa branca e calça rasgados. Se eu queria correr e enterrar minha cara na areia? Uma hipótese.

— Até que enfim a comida chegou.. por que demorou tanto? — Ele fala após três segundos.

— Aqui está seu mac-

— Há tempos não tomo um sangue fresco assim... — Sangue? Arregalo os olhos, esperando ele rir e dizer que era tudo uma piada e que ia me pagar, esperava por isso.

O homem sorriu. Mas não um sorriso de; estava apenas brincando, garoto. Um sorriso com presas e um par de olhos roxos na minha direção. Meu sangue ferveu, e por um milésimo de segundo eu desejei ter asas para sair dali, apertei o saco em minhas mãos desviando para a esquerda, tendo pelo momento rápido a visão do homem que tentará agarra meu pescoço, que agora estava caído no chão, sorrindo, enquanto meu coração acelerava na hipótese de morrer num lugar como aquele, morrer como um zé ninguém no mundo. Novamente meus olhos se arregalaram e eu taquei minhas costas na barra da escada de ferro, sentindo a ardência tomar lentamente conta do meu corpo, mas a adrenalina impedia isso, bom, pelo menos naquele instante, eu corri escadaria abaixo olhando para trás e vendo o homem — vampiro — atrás de mim rindo.

— Acha que pode correr de mim, humano?

Bati contra seu corpo que apareceu rapidamente na minha frente, senti minhas bochechas molharem ao ver o homem se abaixar até mim. Eu iria me render assim? Morrer tão.. facilmente?

— Quer meu sangue, vampiro? — Sorrio mostrando meu pescoço para o mesmo que lambe os lábios. — Venha pegar então.

Ele ri e quando ia me morder chuto seu saco, vendo o mesmo soltar um grito e aproveito esse momento para correr até uns becos, olhando para trás e não vendo o vampiro. — Achei que vampiros fossem rápidos. — sussuro andando pelo beco sujo e escutando o som de lata caindo.

Talvez eu tenha falado rápido demais.

[*] - [*]

Escuto a porta que dava acesso á prisão se abrir, aparecendo dois guardas segurando o prisioneiro acorrentado com as mãos atrás das costas, o homem é jogado perto da escada, me dando visão sua, Jhully fica ao pé da escada e pega sua espada levantando a cabeça do homem.

— P-príncipe... e-eu.. sei que é-é contra as r-regras... mas estava com fome... — ele inicia fraco.

— Isso não é desculpa, seu bastardo. — Digo com pudor. —Você já foi punido por infrações mais de três vezes! — Levanto do trono andando lentamente com as mãos atrás da costas até o homem. — Sabe oque isso quer dizer não é seu vampiro inútil? Eu deveria matar você agora. — fico na sua frente e chuto seu ombro, fazendo o mesmo cair deitado no chão. — Mas seu sangue não deve nem ter gosto. — Rio da minha própria fala, me ajoelhando até o rosto do homem, e quando iria manda-lo de volta para a prisão, sinto um cheiro de sangue, mas não um sangue de humano qualquer, um sangue com cheiro doce que me fez procurar pelo salão de onde esse cheiro tão hipnotizante vinha, então olhei para o homem. — Você tocou no humano? — Ele olha para o lado. — Me responda! — Dou-lhe um tapa forte.

— S-sim...

Me levanto do chão seguindo até o trono, Jhully me olha estranha, e ignoro sua ação. Esse cheiro, está invadindo minha mente, é doce como safra nova de sangue, mas tem algo diferente, preciso saber quem é esse humano que me atraiu tanto.

— Jhully. Mande-o de volta. — Ela balança a cabeça, e os guardas o levam, a chamo com o dedo e a mesma se abaixa, ficando apenas com o rosto perto do meu. — Preciso que faça um trabalho para mim, baby girl.


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leiam mais que o prologue por que a historia é melhor que isto eu juro ;-;

Vampires \\ jjk + pj Onde histórias criam vida. Descubra agora