07| Eu te mato, e sem pena nenhuma

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- Por que não se senta? - De primeira o estranho, pós conhecido, aponta para seu colo, mas parece querer disfarçar e olha para a cadeira ao lado.

Eu sorrio um pouco torto para ele, eu queria que Jhully estivesse aqui, para me ajudar, é como se eu estivesse sozinho nessa festa com mais ninguém, pois já faz mais de dez minutos que o Jimin desapareceu.

Eu logo sento para não deixar ele esperando, ele sorri simpático e parece á todo momento querer puxar assunto comigo, enquanto eu apenas respondo coisas pequenas desinteressado, minha mente estava longe, vagando pelo castelo á procura do homem que vem me atormentando á alguns dias.. é ele mesmo, Park Jimin. Na verdade, eu não sei por que penso tanto nele, ele realmente tem sido legal comigo.. e acabou me mostrando que ele pode ser alguém apaixonavel, e que por algum motivo, ele me escolheu.

- Oque você é do Jimin? - Tirei minha atenção da festa rapidamente para olha-lo, agora ele fez a pergunta que vaga em minha mente há tempos, e que toda vez que a escuto.. nunca tenho uma resposta.

- E-eu não sei.. - respondo baixo enquanto encolho meus ombros, e eu realmente não sabia, tinha a mesma curiosidade do vampiro ao meu lado, saber oque eu era de Jimin.

- Bem.. Boa sorte. - ele chocalha os ombros enquanto chega mais perto. - Você é delicioso. - Ele ri ao perceber que saiu um pouco estranho aquela frase. E me dá um leve beijo na bochecha se despendido, e desaparecendo como uma fumaça.

Sorrio olhando para o nada. Eu senti a mesma coisa quando Jimin me convidou naquela jardim, foi carinho e amor.

Antes que eu pudesse pensar mais, meu braço foi puxado pela multidão, me obrigando á ir junto da pessoa que me puxava agressivamente e que me machucava á cada passo que dava. Ao passar por todas as pessoas, então eu pude ver os fios rosas ao vento, era Jimin me puxando até um corredor vazio do castelo.

- Oque foi aquilo!!? - Fala em um tom elevado do normal, ecoando pelo corredor, e cada vez que era repetido pelo eco me assustava - Você acha que eu não vi?! Acha que eu sou idiota!?

E naquele momento, naquele mesmo segundo que ele gritava absurdamente comigo transtornado eu senti sua mão pesada, aquela mesma mão que ele me estendeu no jardim, mas eu a senti totalmente diferente, em alvo á minha bochecha esquerda em um tapa doloroso e sem piedade, me fazendo bater contra a parede.

- Eu sou seu dono. - Ouvia ele dizer sem mudar o tom enquanto sentia cada vez mais minha pele arder. - Você não pode simplesmente, se atirar para qualquer vampirinho que aparece. - Ele fala todo cheio de razão e orgulho.

Eu finalmente me movo para olha-lo, e eu sinto a repulsa, o ranso, o nojo que eu sentia por ele bater em minha garganta. Eu estava errado.

- Você não é nada meu, seu principizinho de merda. - Cuspo as palavras que estavam presas em minha garganta, e com uma simples frase, eu o atingi, com muito mais do que ele me fez sentir.

Suas íris mudaram, seu rosto transmitia toda raiva que ele podia sentir, e todo o ar que ele soltava pelas narinas demonstrava que ele iria explodir. E com sua rapidez ele me pegou, gritei de dor ao sentir ele arranhar meus braços ao me jogar contra o chão. E antes que eu pudesse me mecher ele já estava em cima de mim, segurando meus braços e peito, me impedindo de me proteger.

Ele rosnou como um bicho selvagem mostrando suas presas afiadas, e me acertou, novamente no rosto, com um soco forte. Ao abrir os olhos senti-os pesados, já podia sentir o gosto do sangue na minha boca escorrendo até minha garganta, que por sinal, suas mãos já haviam tomando conta, impedindo-me de respirar.

Ele estava me matando.

Podia ter me matado. Mas não o fez. Ele simplesmente me soltou. Rosnou mais uma vez e se levantou dando-me um chute na barriga, e me encolhi gemendo enquanto tentava suportar a dor antes que desmaiasse, e antes que aquele ser imundo saísse dali ele se agachou pertinho de mim e passou seus dedos na bochecha que ardia.

- Eu mando em você, coelhinho. - Ele sorriu ainda com suas presas á amostra. - E se me desobedecer... - Pegou meu queixo com brutalidade e direcionou á ele - Eu te mato, sem pena de você. - Ele sorriu perverso saindo dali.

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