Capítulo [20]

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Jongin pegou uma manta que tinha trazido e nos cobriu.

Vesti a minha camisa – ou a dele, não sei dizer – e ficamos abraçados comendo o resto das coisas da cesta, afinal tínhamos gastado muitas calorias. 

Os braços de Jongin estavam em minha volta e eu entrei com suas pernas encostado ao seu peitoral, ele tinha vestido a camisa também, mas tinha a deixado aberta. 

Eu o olhava comendo, e as suas palavras ainda soavam em meu ouvido "eu te amo", esse ser maravilhoso me amava, e eu, o amava também.

— Abre a boca.

Jongin pegou um morango e levou até minha boca, mordi e fechei os olhos.

Já tive momentos felizes na minha vida, mas, nenhum chegou aos pés desse, Jongin é a minha alegria.

Terminamos de comer – Jongin, na verdade –, e Jongin ficou brincando com meus dedos.

— Não quero ir embora. — Ele me disse. 

— Aqui está tão bom. — Abracei seus braços, e ele sorriu.

— Então vamos ficar o resto de nossas vidas, juntinhos, está decidido.

Comecei a rir. — Se desse, ficaria sem o menor problema.

Me virei, ficando de frente a ele, e seus braços continuaram em minha volta. 

Coloquei as mãos em sua nuca e juntei nossas bocas, o beijando lentamente, e ele retribuiu o beijo do mesmo jeito.

Ah! Jongin, como eu te amo.

Finalizei o beijo com um selinho demorado. — Mas, acho que temos que ir.

Jongin fez um biquinho.

Estava muito frio e a manta já não estava nos esquentando, e Jongin ou eu, podíamos ficar doente, já que não usamos nada além das camisas.

— Mas já? Não iamos ficar juntinhos, aqui, para sempre? 

Afirmei com a cabeça e sorri. — Vamos ficar juntinhos para sempre, mas não aqui. 

Jongin me olhou surpreso, e me beijou.

Nos vestimos, bom eu só vesti a calça mesmo já que a minha cueca Jongin rasgou, então joguei o que sobrou dela no lixo, juntamos as coisas e saímos. 

Fiz manha e Jongin me levou no colo até o carro.

— Não mandei me fuder como se não houvesse um amanhã. — Disse enquanto ele seguia comigo nos braços, e eu levava a cesta nas mãos.

— Não mandei me provocar daquele jeito. — Ele riu e beijou minha nuca. 

Jongin destravou o carro, e abriu as portas para entrarmos. 

— Sua casa ou a minha casa? — Ele perguntou colocando o cinto de segurança.

— Para a minha casa. — Respondi, e ele ligou o carro saindo do estacionamento do prédio.

Chegamos na entrada do meu prédio e Jongin parou, abri o portão e entramos. 

— Nini.... — O olhei rindo.

— Você já está me explorando, Do Kyungsoo.

Lhe dei língua. — Lembrasse disso antes de me fuder daquele jeito.

Jongin caiu na risada e virou de costa, pulei nela, e fomos para o elevador.

Ele abriu a porta do meu apartamento e entramos indo direto para meu quarto. 

— Banho Jongin. — Disse e ele seguiu para o banheiro comigo nas costas, e ao entrar nele, desci dela. 

— Ué? Você não estava conseguindo andar?

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