Capítulo [21]

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Resumo dos últimos dois meses e meio:

Jongin quase quebrou a cara de Chungho e me pediu em namoro no mesmo dia; saímos para jantar e tivemos uma noite incrível, pena que nenhum de nós dois lembra muito bem o que aconteceu por causa das garrafas de vinho; conheci o irmão mais velho de Jongin, Junmyeon, e o seu cunhado, Yixing, cujo, era uma verdadeira criança perto de Jongin; paguei meu acordo com Jongin, e fiquei sem andar direito, Jongin disse que me amava, assim como eu lhe disse; tomamos um lindo café manhã juntos na manhã seguinte até que Jongdae e Minseok apareceram no meu apartamento (a fofoca da briga de Jongin e Chungho tinha corrido o prédio, e os dois vieram ver com que tinha acontecido) e Minseok fez a sua cara de esquilo quando viu Jongin sem camisa e todo marcado.

Alguns dias depois, saímos às quatro para jantarmos.

Jongin e eu continuamos com as aulas de danças e aderimos à metodologia dos "acordos", alguns ganhos por mim e outros por ele, e isso acabou fazendo que melhorasse bastante.

Já consigo dançar sem cair, afinal, não podia decepcionar meu namorado.

Apresentei Jongin para meus pais e nunca o vi tão nervoso, seu nervosismo era tão nítido que ele gaguejava, meu pai caiu na gargalhada.

Papai e mamãe o amaram, até que para Lisoo o apresentei, e ela é claro, só faltou surtar.

Jongin também me apresentou ao seu pai, o senhor Kim e tão simpático quanto os filhos e bastante parecido com Jongin.

Cheguei ao escritório e ouvi a voz de Lisoo ecoando pelo andar e segui para ele.

— Já disse que o Doutor Do não está, então o senhor não vai entrar na sala dele.

Ela disse com um tom de voz irritado.

— Lisoo, para de coisa, e me deixe entrar, eu vou esperar na sala dele como sempre fiz.

Conhecia bem essa segunda voz.

Abri a porta do escritório, e os dois olharam para mim.

— Bom dia, Doutor Do. — Lisoo disse.

— Bom dia, Lisoo. — Lhe disse olhando parada na porta da minha sala feito guarda.

Entrei no escritório, e fui até ela. — Pode deixar que eu resolva.

Ela me olhou. — Certeza?

Concordei e virei para Chungho e abri a porta da minha sala, ele deu um sorriso de vitória para Lisoo e entrou na sala.

— Se eu ouvir qualquer coisa fora do normal, eu vou chamar a segurança.

Ela disse segurando meu braço antes que eu entrasse.

Lisoo ficou sabendo da história da briga de Chungho e Jongin.

— Tudo bem. — Pisquei para ela, e entrei na sala fechando a porta.

Chungho já estava sentado em uma das cadeiras que fica na frente da minha mesa, deixei a bolsa do laptop em cima da mesa, e sentei na minha cadeira.

— O que você quer?

Perguntei sem rodeios antes de colocá-lo para correr.

Não tinha engolido o fato dele ter me chamado de putinha e ter batido em meu Jongin.

— Eu vim me desculpar, Kyungsoo... — ele passou a mão na nuca — olha, eu não queria ter falado aquelas coisas para você, eu fui um idiota e queria que me perdoasse por ter te ofendido.

— Tudo bem, te desculpo. Se é só isso, já conhece a saída.

Chungho era insistente quanto queria, e estaria disposto a perdoá-lo só para que ele me deixasse em paz.

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