Capítulo [27]

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Quando vi Jongin ajoelhado com aquele olhar na minha frente, o meu coração quase parou. Ele estava ali ao meu lado, tão perto.

O modo que fiquei quando o encontrei na rua não chega perto de como fiquei aquele momento, olhar dele descendo para minha boca, como eu queria que ele me beijasse, que saudade estava dos seus beijos. 

— Soo? — Lisoo entrou na sala e foi até mim. — Você está bem? 

A olhei com os olhos cheios de lágrimas. — Me deixe sozinho Lisoo, por favor. 

Ela se levantou e saiu.

Fechei os meus olhos e deixei as lágrimas caírem, e passei a mão na barriga. — E agora, bebê? 

Abri os olhos e olhei para ela. 

Estiquei a mão e peguei o papel que Jongin tinha me dado, olhei bem a letra que o assinava. — Se isso for verdade, eu vou matar Chungho. 

Levantei, peguei minha jaqueta e juntei as coisas do bebê. 

— Lisoo, eu vou sair e não volto mais hoje.

Ela se levantou. — Para onde você vai? 

Coloquei o braço dentro da jaqueta deixando as sacolas no chão. — Resolver uma coisa. — Respondi, e ela pegou a sua bolsa.

— Vou junto... — a olhei — e se você não me deixar ir, eu ligo para o Minseok.

Revirei os olhos e Lisoo colocou as mãos na cintura.

— Só para lembrar, eu ainda sou o seu chefe.

Ela riu e saímos, e enquanto íamos para o elevador, peguei o meu celular. 

— Alô?

— Kyungsoo?!

— Oi Chungho, estava pensando... quer sair mais tarde?

— Sair com você? Claro, quero, que horas? Quer que eu te pegue?

— Não precisa, pode ser às sete horas no restaurante perto do meu prédio?

— Claro, eu te encontro lá.

— Até então.

— Até, Kyungsoo.

— Você pode me explicar o que acabou de acontecer? — Lisoo me olhou parada na porta do elevador com os braços cruzados.

Dei uma piscadela, e a puxei para dentro do elevador. — Você vai ver. 

Fomos para casa de Lisoo para ela pegar uma roupa mais confortável e menos chamativa, e depois, seguimos para meu apartamento, digo, paramos em um fast food porque minha pessoinha ama batata frita, e se não comesse seria capaz de morrer, além disso, não quero que o meu bebê nasça com cara de batata frita.

Tenho que agradecer ao pai dele por isso.

Chegamos ao meu apartamento e segui direto para o banheiro para tomar banho, e enquanto tirava a roupa, olhei a minha barriga no reflexo do espelho.

E fiquei alguns minutos apreciando ela enquanto passava as mãos.

Realmente, ela já estava um pouco "saliente" para apenas três meses e meio.

Não me cansava de passar a mão nela.

Nunca pensei em ter filhos e quase morri de susto quando li aquele resultado, mas agora, não me imagino mais sem esse serzinho. 

Sai do banho de cueca e com o roupão por cima, Lisoo estava deitada toda estirada na minha cama feito uma gata.

— Você tem que me falar onde compro esse box, necessito dele agora para viver, como ele é confortável. 

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