Capítulo [25]

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Dois meses depois...

Fiquei chorando dois dias seguidos, praticamente, sem parar.

Jongin voltou a me procurar em casa e no escritório tanto que, proibi a entrada dele em ambos. Ouvi Lisoo falando, ou melhor, berrando com ele algumas vezes por telefone, ela e Minseok praticamente ameaçaram os seguranças do escritório caso um deles deixasse Jongin passar. E eventualmente, ela também acabou percebendo a minha gravidez, já que ficava mais tempo no banheiro vomitando do que trabalhando. 

Quando parei de chorar, liguei para a obstetra que o médico me indicou, e agora, a doutora Jung está acompanhando meu pré-natal.

Ainda não dá para saber o sexo do meu bebê, mas esse serzinho já é a pessoa mais importante da minha vida. 

Junmyeon me ligou depois que voltou de viagem, tentou me convencer em falar com Jongin já que eu eu bloqueei o número dele, e não tinha mais pisado na acadêmia.

Sentia falta das aulas de danças. 

Por mais simpáticos que Junmyeon e Yixing fossem, não conseguiram me fazer falar com Jongin. 

Depois daquela nota na televisão, outras surgiram durante aquela semana, e eu ignorei todas. 

Daqui para frente, serei somente eu e meu bebê. 

Passei na padaria para comprar meu café e de Lisoo, como fazia toda segunda-feira, e como agora como por dois, e esse segundo mencionado come igual ao pai, andava mais esfomeado que o normal.

Fiz o pedido de dois capuccino e de quinze pãezinhos, e fiquei esperando.

— Quinze pãezinhos, Kyungsoo? Não lembrava que comia tanto assim.

Virei para trás e vi Chungho, não disse nada e virei para frente, e vi de canto de olho, ele se aproximando.

— Olha, eu vim em paz. — Ele levantou as mãos. — Como você está?

O olhei, claro que ele tinha visto aquele show de horrores.

— Veio tripudiar? 

Chungho balançou a cabeça negando. — Não Kyungsoo, de verdade, como você está? 

Nem eu sei como eu estou. — Estou bem. 

O atendente trouxe meu pedido, e o peguei. — Adeus, Chungho.

Me virei para ir embora, mas Chungho me segurou pelo braço, olhei para a mão dele em meu braço, e ele, me soltou. 

— Desculpe, mas queria pedir sua ajuda... — o encarei — resolvi ajudar meu pai nos negócios... uma hora tinha que crescer né... — ele passou a mão na nuca. — Como você é advogado, teria algum escritório que trata de direito do trabalho para indicar? 

Gravidez da alucinação? 

Chungho estava mesmo pedindo indicação para algo direcionado a negócios? 

Coloquei as coisas no balcão e peguei meu celular, desbloqueei o número de Chungho e enviei o número de uma colega de faculdade que trabalha com isso, e ele me agradeceu. 

— Foi bom te ver. — Chungho disse quando peguei as coisas, e saí em direção ao meu carro. 

— Bom dia, Lisoo.

Entrei na sala, e assim que me viu, Lisoo se levantou e veio correndo até mim e pegou as coisas das minhas mãos. 

— Você não pode carregar peso!

Comecei a rir. — São dois cafés e alguns pãezinhos, Lisoo.

— Mesmo assim, essa coisinha tem que ser protegida. — Lisoo passou a mão na minha barriga. 

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