Capítulo [4]

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Voltei para casa depois da minha conversa com Jongin, e sinceramente, acho estranho ele querer me ajudar.

Conversamos mais um pouco depois que ele me fez aceitar sua ajuda, e marcamos de começar as aulas depois das suas aulas "normais" na acadêmia.

Cheguei em casa, tomei um banho e depois me joguei na cama.  

Assim que fechei os olhos veio a imagem de Jongin me segurando contra seu corpo quente, lembrei de seu rosto, de cada detalhe de seu rosto, e daquele bendito sorriso que era uma perdição. 

Podia até sentir o cheiro do seu perfume.

Abri os olhos e os arregalei, e me sentei na cama balançando a cabeça. 

Não pense nisso, Do Kyungsoo.

Na manhã seguinte, fui para o trabalho, e mesmo sendo dia da Lisoo levar o café, resolvi comprar umas rosquinhas e depois que as comemos, junto a Jongdae, fui para a minha sala.

A parte ruim de ser advogado, é ter que ler pilhas e pilhas de processos, é tão cansativo.

Quando estava no meio de um dos casos, meu celular começou a tocar, era o toque da notificação de mensagem,  então peguei o celular e desbloqueei. 

Desconhecido [10:32]: Bom dia, Kyungsoo. 

Olhei para o número da mensagem, e não o reconheci. 

[10:33]: Bom dia? 

Desconhecido [10:33]: Até, você não deve ter meu número. E o Jongin. Kim Jongin, da academia de dança.

Jongin[10:34]: Peguei seu número com a Isume, bem, ela não viu quando peguei...

Jongin [10:34]: Só queria confirmar a aula de hoje, depois da aula.

[10:35]: Pode deixar, não irei faltar (: 

Jongin [10:37]: (:

Bloqueei o celular, o deixei no canto da mesa, e voltei a atenção para o processo, ou pelo menos tentei. Não acreditava que Jongin tinha pego o meu número e me mandado mensagem, bom, ele deveria ter pego na ficha da academia. 


— Que sorriso bobo é esse? 

Olhei para frente, e vi Minseok parado na porta da minha sala.

— Vai me dizer que voltou com aquela desgraça, eu vou agredir a sua cara. 

Comecei a rir da carinha de esquilo raivoso de Minseok.  

 — Não, não voltei. — Disse antes dele me atacar. 

Minseok pode ser mais agressivo do que aparenta, e não sou eu que vou despertar esse lado dele, longe disso, gosto do meu Minseok fofo e carinhoso e com mania de limpeza bem calminho.

Minseok levantou uma sobrancelha, e seguiu até a minha mesa, puxou uma das cadeiras à sua frente e se sentou. 

— Hum, quem é? —  Desviei o olhar do processo, e o olhei. 

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