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Capítulo [32]

🐻

— Amor, amor, acorda amor. 

Me viro para o lado ignorando os chamados.

— Amor? — Kyungsoo me cutucou com o pé. — JONGIN! 

Abri os olhos assustado e dou um pulo da cama. — Que foi? O bebê vai nascer? 

Kyungsoo começa a rir me olhando. — Você não acordava... — ele fez um biquinho.

Voltei para cama, me sentando ao lado dele.

— Quase me matou do coração.

Kyungsoo riu. — Nini... — ele abriu um largo sorriu e deu duas longas piscadas.

Me aproximei dele. — Que foi, meu amor? 

— Me deu vontade de comer frango frito. — Kyungsoo fala por fim.

— Eu frito para você amor. 

Já era normal acordar no meio da noite com Kyungsoo com alguns desejos, por isso, quase todo dia, passava no mercado para deixar sempre a geladeira e os armários cheios de coisas para meu leãozinho comer.

Geralmente, acordava e via o lado da cama dele vazio, então só era seguir o barulho de algo sendo mastigado, aberto ou alguém comendo enquanto chorava por achar que estava ficando gordo, que achava o meu Kyungsoo.

Kyungsoo segurou o meu braço. — Mas tem que ser com chantilly e calda de sorvete de limão, Nini.

Parei onde estava, e olhei para Kyungsoo. — Aonde vou arrumar calda de sorvete de limão a essa hora? 

Ele fez bico e encheu os olhos de lágrimas. 

Isso já virou chantagem emocional, mas, que ele fica lindo com essa cara, ele fica. 

— Não faz essa carinha amor, eu vou ver se acho algum mercado aberto. — Disse indo para o closet.

Basicamente, tinha me mudado para o apartamento de Kyungsoo, era raro minhas visitas ao meu próprio apartamento, e quando as fazia, Kyungsoo logo ia atrás de mim ou, eu não aguentava ficar sem ele. 

Vesti uma blusa de moletom pois estava sem camisa e troquei de calça, Kyungsoo ficou me olhando enquanto me vestia, e ao terminar, fui até ele, e lhe deu um beijo rápido. — Já volto, qualquer coisa, me liga. 

Ele concordou com a cabeça, e eu sai do nosso quarto e fui atrás da chave do meu carro. A procurei pelo apartamento todo e nada dela. 

É algo incrível meu dom de perder as coisas. 

Desisti de procurá-la, e peguei a do carro de Kyungsoo e fui para a porta. 

— Nini...

Olhei para trás e vi Kyungsoo com a calça do pijama, pantufas e meu moletom preto.

Que agora é dele. 

Com as suas mãozinhas sobre a barriga. 

— Que foi amor, quer mais alguma coisa? 

Ele se aproximou  concordando. — Posso ir junto? Não quero ficar sozinho. 

Esse Kyungsoo grávido é o ser mais fofo do mundo, acho que por causa dos hormônios da gravidez, ele ficou mais sensível, não que não amasse meu Capetosoo, mas, esse também tinha o meu coração. 

Concordei e ele veio até mim. 

Saímos de casa e fomos em direção ao elevador. 

Só depois que saímos da garagem do prédio notei que ele tinha vindo de pantufa e com a calça do pijama, e ao perceber minha atenção em suas roupas, ele me olhou. — O que? Sabe como é difícil entrar em uma calça com essa barriga?