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Capítulo [36]

Depois de uma semana do ataque de Chungho, Jongin e eu voltamos para casa, e desta vez, Jongin levou tudo que o pertence do seu apartamento, se mudando de vez para o meu apartamento. 

As coisas voltaram ao normal. 

Falta apenas algumas semanas para o serzinho nascer, por esta razão, estava mais inchado e sensível, toda vez que entrava no quartinho dele começava a chorar, Jongin tinha feito um álbum de fotos minhas nesse estado, bati nele por isso, porém, ele somente ria da minha situação.

Segundo ele, minha carinha ficava linda quando chorava atoa. 

Acordei sentindo algumas dores nas minhas costas, o que já era normal, quase sempre acordava com dor em algum lugar, minha barriga estava muito pesada e isso causava dores nas costas. 

Me ajeitei nos braços de Jongin, encostei minhas costas na frente do corpo dele e tentei voltar a dormir. 

Alguns minutos depois, comecei a sentir uma pontada forte no pé da minha barriga, então me sentei na cama e levei a mão até o local, o acariciando.

— Ei serzinho, o que foi? 

Acariciei o local, normalmente, o meu bebê fazia isso para dizer que acordou, contudo, ao contrário das outras vezes que isso acontecia, a dor aumentou me fazendo dar um grito. 

Jongin acordou no susto e olhou em volta, e ficou em mim. — Amor, está tudo bem? 

Comecei a ficar ofegante, e a dor cessou um pouco, então senti algo úmido escorrendo pelas minhas pernas.

— Amor, você fez xixi na cama? 

Jongin olhou para o molhado que crescia entre as minhas pernas e começou a rir.

Digamos que, minha bexiga não era uma das melhores nesses últimos meses de gravidez. 

Olhei para Jongin sério. 

Não mate ele, ele é bom, você o ama, e ele é o pai do seu filho. 

— A minha bolsa estourou, Jongin. — Digo respirando devagar.

— Ah! A bolsa estourou. — Jongin continuou rindo até que a ficha caiu, e ele deu um pulo da cama. 

— A bolsa estou estouro?! 

Jongin começou a correr para um lado e para o outro do quarto.

— Calma amor, respira. — Ele começou a fazer a respiração de cachorrinho para mim o que me fez rir.

Senti outra contração, e gritei segurando a barriga. 

Jongin congelou no lugar e me olhou. — Mas não faltam algumas semanas ainda? 

O olhei respirando fundo. — Claro, Jongin, falta algumas semanas, vou falar isso para o bebê, talvez ele resolva nascer semana que vem, está bom para você? 

Tirei a coberta de cima de mim e tentei me levantar, Jongin correu até mim todo desesperado. — Calma amor eu... eu... eu — ele olhava para os lados. 

E isso porque ele já tinha tudo planejado para quando a hora chegasse. 

Dei um tapinha no rosto dele para ele voltar a si. 

— Jongin, se acalma, me ajuda a levantar e vestir roupas limpas, se troque e pegue as coisas do bebê, ok? 

Ele concordou, se trocou, me ajudou a trocar de roupa, me levou para sala e foi até o quarto do bebê pegar as coisas dele.

As contrações estavam aumentando e, a cada vez, vindo mais fortes. 

Jongin voltou do quarto do serzinho, atravessou o corredor, abriu a porta e saiu correndo para o elevador.