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Capítulo [42]

Seis meses depois... 

Acordei cedo e levantei com cuidado para não acordar Jongin que dormia praticamente deitado em cima de mim, fui para o banheiro, tomei um banho demorado deixando a água cair pelo meu corpo.

No primeiro contato da água com a minha pele, senti um pouco de ardência por causa das mordidas de Jongin, mas logo ela cessou. 

Saí do banho e fiquei observando Jongin dormir enquanto me trocava, parecia uma pedra abraçada ao travesseiro, nem se mexia. 

Vesti uma blusa dele e sai indo para o quarto de Jonghyun. 

Assim que entrei o encontrei acordado se apoiado nas grades do berço, ele me olhou rindo batendo as palminhas. — Papa!

Sorri o escutando e o peguei. 

Na manhã seguinte do dia que Jongin me pediu em casamento, acordei com ele com Jonghyun no colo, Jongin estava todo sorridente. — Fala para o papai o que você me disse. 

Jongin tirou os dedinhos da boca e riu. — Papa.

Ele disse e esticou os bracinhos para mim. 

Quase morri de emoção

Meu bebê tinha falado a sua primeira palavra, e era papai. 

Jongin e eu discutimos depois, pois ele jurava que era a ele quem Jonghyun chamava sendo que, obviamente, era a mim. 

— Bom dia, serzinho. — Digo o pegando no meu colo e ele me abraçou pelo pescoço. — Vamos acordar o dorminhoco do seu papai? 

Ele riu todo animado e seguimos para meu quarto e de Jongin, o mesmo estava deitado de barriga para baixo e todo descabelado – essa parte foi culpa minha –, sentei Jonghyun na cama e ele foi engatinhando até o pai e sentou ao lado dele.

— Papa. — Ele virou a cabecinha para um lado colocando as mãozinhas no rosto de Jongin, e eu sentei ao lado deles na cama. 

Jonghyun me olhou e apontou para o pai que dormia feito pedra. — Papa.

Ele chamou mais uma vez e nada de Jongin dar sinal de vida, então Jonghyun subiu em cima dele e deitou.

Comecei a rir. — Você é tão filho de Jongin, Hyun.

Jonghyun fechou os olhos, como ainda estava muito cedo, deitei ao lado dos dois e peguei Jonghyun o deitando entre mim e Jongin e voltei a dormir com os dois amores da minha. 

Acordei sentindo uma mãozinha pequena e gordinha no meu rosto, abri os olhos e vi Jongin e Jonghyun me olhando. — O  papai acordou, filho. 

Jonghyun bateu palminha rindo, seu sorriso era igual ao de Jongin. — Bom dia, baby.

Jongin se esticou e me deu um selinho, levei a mão para sua nuca e senti seus fios molhados. — Bom dia, amor. 

Olhamos para Jonghyun que assistia a cena com sua carinha de esquilo. 

Minseok havia o ensinado a fazer essa carinha. 

— Eu mato Minseok por ensinar isso a ele. — Disse e Jongin começou a rir.

— Depois fazemos isso. Mas agora... — ele olhou para Jonghyun e depois para mim — agora temos que fazer cosquinha em um menino. 

Jonghyun começou a rir quando o atacamos fazendo cosquinha, comecei a beijar sua barriguinha e Jongin seu pezinho.

— Pala papa. — Ele começou a pedir. 

Apesar de ser muito novo, ele já sabia falar algumas coisas e, às vezes, falava coisas que não entendíamos e ficávamos pensando em que idioma era.