existe motivos forte.

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(S/N) Hanseymor

    Totalmente entediada eu brincava com o café que Olga havia feito para me manter acordada na faculdade já que passei a noite toda dando continuidade ao treinamento com Wesley, já que ele e Ellen insistem em continuar isso com medo de que algum dia eu venha a ter o mesmo destino do playboy egocêntrico Anthony Stark que fora sequestrado por um grupo terrorista e que recentemente se assumiu como o herói Homem de Ferro e agora acabou de salvar Nova Iorque de um maluco com capacete de rena
- (S/N), John está esperando você.
O perfume extremamente forte de Ellen já havia avisado sua entrada antes mesmo de sua voz, ergui minha cabeça e fiquei ereta na cadeira olhando para minha tutora que já estava com suas habituais roupas de executiva e seus cabelos loiros platinados firmemente preso num elegante porém formal coque. - ainda ai?
Reprimi um suspiro irritado e agarrei a alça da minha mochila caminhando ao lado de Ellen até a entrada da mansão
- bom-dia, Ellen. - a saudei como a dama que ela moldava desde a morte dos meus pais. Mesmo sendo dura, ela tinha um lugar em meu coração.
- como se sentir?. - perguntou a loira tirando a atenção do seu tablet e olhando para mim. - Wesley falou que você está perfeita com o treinamento.
Acenei em concordância e empurrei a porta de vidro encontrando John ao lado do carro.
- senhorita Hanseymor, senhorita Gilbert. - John cumprimentou a mim e a Ellen com um educado aceno de cabeça.
- bom-dia, John. - Ellen acenou de volta e se virou para mim. - prepare suas malas iremos fazer uma visitinha ao Stark.
- ele apareceu?.
- aparentemente Stark tem essa tendência de escapar da morte. - Ellen não escondia sua reprovação quando falava de Anthony, ela odiava ele desde o caso que ambos tiveram não acabou bem. - daremos uma pausa em seu treinamento.
- obrigada, Ellen. - a abracei e caminhei até John que havia aberto a porta traseira do carro para mim.
- eu assistir seu treino. - ele sorriu de um modo paterno, ofereci-lhe meu melhor sorriso e entrei no carro atrás colocando o cinto, rapidamente voltei-me a me concentrar nos últimos detalhes do meu uniforme que era de uma cor negra e a parte de cima era de um vermelho rubro e claro que eu tinha a máscara que cobria meus lábios e nariz deixando somente meus olhos a mostra, as duas catanas que ficavam presas nas minhas costas, algumas adagas quer ficava nas botas e o bastão que ficava num coldre na coxa direita. Eu não me sentia culpada por esconde isso de Ellen ou Wesley porque eu salvava pessoas e punia os criminosos, eu fazia mais bem do que mal e acho que se Ellen descobrir provavelmente ela só irá me deixa sair só se for acompanhada por um exército de guarda-costas. A tarde sou (S/N) Hanseymor, herdeira das Indústrias Hanseymor mas a noite sou a vigilante, Katana
- (S/N)?. - ergui meus olhos na direção de John, encontrando um batalhão de paparazzi a frente do carro.
- e agora?. - perguntei entediada. O que diabos eles estava fazendo na entrada da faculdade? Em que mentira já envolvera meu nome?. Procurei meus óculos na bolsa e os coloquei soltando meus cabelos para cobrir meu rosto. - acelera, John.
Meu motorista e segurança dirigiu desviando dos paparazzi, Deus me livre de John atropelar um deles e ai sim meu rosto vai estar estampado como a lady assassina.
Assim que adentrei os enormes portões da faculdade, os segurança a fecharam. John abriu a porta do carro para mim, suspirando pesadamente e sair do carro com John ao meu alcance, mas mesmo dentro da faculdade a chuva de flashes caiu sobre mim.
- vá pra casa, John. - sorrir confiante. - qualquer coisa eu ligo.
   As aulas fluíram normalmente, tirando os cochichos que por onde eu passava era quase instantâneo, totalmente impaciente saquei meu celular e joguei no mecanismos de busca.
      " O nome Hanseymor mais uma vez foi levado a justiça. Motivos, fora que a atual CEO Ellen Gilbert vendeu tecnologia destrutiva a um grupo terrorista. A CIA e o FBI entraram com um pedido para bloquear o patrimônio de (S/N) Hanseymor. "

Ellen não se atreveu a isso? Se atreveu a vende armas para um bando de terroristas! Meu Deus! Era o nome da minha família que estava sendo especulado!, agarrei meu celular e disquei o número de John.
- (S/N).
- quero que você venha me busca agora, o mais rápido possível. - rosnei andando de um lado para o outro, não esperei John dizer algo, simplesmente desliguei e agarrei meus cabelos com força. Mas logo o sentimento de culpa me abateu, eu deveria me desculpa com John depois.
- veja só se não e a traidora do país. - calmamente me virei na direção da voz de Kendra Chatsfield com um sorriso mortal.
- olá para você também, Kendra.
Kendra e eu sempre tivemos algumas divergência que sempre nos levava aos tablóides.
- eu li sobre seus bloqueios. - ela adentrou o banheiro olhando suas garras pintadas de carmesim. - e uma pena que seu nome vá ser jogando a lama e as ações da sua empresa vá despencar.
- vai sonhando, Chatsfield. - sorri debochada, agarrei a minha mochila e sair esbarrando com Kendra.
        Assim que pisei fora do prédio os olhos se voltaram para mim. Droga!.
- (S/N) Hanseymor. - o homem vestido de preto com um detonador espalhado ao corpo saiu de trás dos alunos, com uma máscara ridícula, simplesmente ergui uma sobrancelha. - e um prazer rever a filha de Wiliam e Angela. Ele conhecia meus pais? Quem e ele? E ele não tem noção de moda não?
- quem e você?. - soltei a minha mochila, ela caiu fazendo um banque surdo.
Ele riu de um modo estranho, quase maligno e isso me irritou profundamente.
- eu me chamo Colombiano. - seus olhos pousaram em mim. - e vim termina o meu serviço, afinal deixei o melhor para último.
- do que você tá falando?. – questionei levemente curiosa
- Janeiro de 2001.
Meus olhos se arregalaram, nem precisou ele dizer. Foi esse maldito que matou meus pais?! Que ele se exploda nem que eu tenha que contribuí pra isso. Desgraçado!!
- venho termina o serviço?. - questionei me abaixando e pegando a faca que eu sempre carregava dentro da minha bota. - então vem.
Me abaixei de modo que exibisse minha nuca e que eu pudesse vê-lo se aproximar. A raiva me deixava louca pra arrancar sua cabeça e me banhar com o sangue como uma forma de vingar o modo frio que ele matou meus pais.
Ouvi o barulho dos seus pés se aproximarem e os alunos começarem a cochichar entre si
- você e até uma vadia bonitinha. - com força apertei a cabo da minha faca. - pena que eu terei que matar você, afinal pagaram ouro para matar uma princesa.
Levantei bruscamente batendo minha cabeça no seu queixo, chutei seu joelho o fazendo se curva de dor. Aproximei minha faca da sua garganta pronta para vingar meus pais mas um disparo me fez recuar com a faca. Os alunos correram para dentro do prédio e eu fiquei frente a frente com o Colombiano e os homens que estava com as pistolas pressionadas na minha cabeça.
- sua.. - ele me xingou em espanhol e se atreveu a bate em meu rosto. - a princesa de Chicago.
Olhei para ele, calculando as formas de acabar com ele...droga!
- que coisa feia atacar uma coisinha pequena. - uma voz robótica soou atrás de mim. - porque não enfrentar alguém do seu tamanho?.
Todos nós viramos na direção da voz, alguns alunos de dentro dos prédios começaram a tirar fotos. Sem mais nem menos os homens inutilmente começaram atirar no robô vermelho e dourado, espera! Tony Stark?! O que diabos Stark faz aqui?
- okay... - Tony ergue as palmas das mãos na nossa direção, uma luz azul se acumulou. - eu conversei.
Só tive tempo de me abaixa para não ser acertada pela rajada de pura energia que ele nos lançou, mas os idiotas não tiveram os mesmos reflexos já que foram atingidos.
- você não pode salvar todos aqui. - o Colombiano se levantou com o detonador em mãos. - meus homens vão explodi isso aqui ao meu sinal.
- seus homens?. - Stark riu, eu conhecia aquela voz debochada
- enlouqueceu? Acha isso engraçado?. - a expressão do Colombiano era ofendida.
- acho sim. - Stark se curvou de rir. - acho que você não notou que está só aqui. - gesticulou ao redor, varri meus olhos pelo local constatando o que o bilionário dizia. - seu idiota.
Outra rajada de força que acertou o colombiano em cheio.
- o-obriga... - me calei assim que ele me cercou com seus braços.
- eu aconselharia a fechar a boca. - a sua voz robótica soou próxima demais e por um louco momento eu arregalei os olhos.
- pra onde você tá me levando?.
Stark abaixou o rosto, nivelando com o meu, seu capacete se abriu revelando seu rosto extremamente bonito
- vamos bater um papinhos.
Assim que notei que estávamos no ar fechei os olhos agarrado com o máximo de força que eu tinha. O filho da mãe riu.
      Quando sentir o chão abaixo do meu pé, abrir os olhos e notei que estávamos no terraço da biblioteca da onde tínhamos uma vista inteira do campus.
- quem e você e com que direito me trouxe para cá?!. - exigi, por Deus! Eu estava parecendo uma donzela que espera a ajuda de um príncipe numa armadura reluzente para me salva, como se eu não fosse capaz mas adivinha! O meu cavaleiro e um playboy egocêntrico. - quem o mandou?!
Stark ergueu a mão e balançou no ar.
- eu quem faço as perguntas, Hanseymor. - oh! E claro que ele me conhecia. - primeiro; você e uma criminosa agora. - não pude me impedi de encará-lo chocada. - segundo; Ellen Gilbert morreu num acidente de carro. - ele continuo falando mais eu enxerguei o mundo perder a cor se tornado cinza. E-Ellen morta? Jesus! Não.
- não...- saiu num fio de voz, ela não podia esta morta! Ellen era a única pessoa que eu tinha nesse mundo já que Wesley está na Alemanha. - c-como?
- oh! Sinto muito. - Stark até parecia humano. - não foi minha intenção, (S/N).
- porque! Porque fez isso, Stark?. - gesticulei com as minhas mãos. - sua sucata!.
Ele levou as mãos ao circulo brilhoso que havia no centro do seu peito.
- magoou meus sentimentos.
Soltei um gritinho de raiva pisando fortemente para longe.
- eu quero voltar pra baixo. - olhei ele por cima do ombro. - quero encontrar meu motorista, liga para meu tutor e cuidar do funeral da minha tutora. - me virei para ele. - se não for inconveniente.
Sem mais nem menos, Stark me prendeu em seus braços e me guiou para baixo. Ele passou a mão nos meus cabelos, cuidadosamente
- eu espero você na minha casa para conversámos. - começou, balancei a cabeça afirmando. - até, (S/N).
Abracei meu corpo assistindo Stark voar para longe
- (S/N)...- ergui meu rosto encontrando John a minha frente com um semblante triste. Corri para seus braços chorando feito uma garotinha que acabou de se machucar no playground.
- ela morreu?. - enterrei meu rosto no peito do meu motorista que mais parecia meu pai. - como? Como?.
- a Hanseymor está passando por investigações. - John me envolveu em seus braços. - Ellen não suportou a culpa por ter falhado com seus pais.
O soluço dolorido cortou minha garganta, John me apertou com mais força. - eu sinto muito, (S/N).
- e Wesley?
- ele está voltando.
Novamente as lágrimas correram livremente pelo meu rosto. Mesmo em meio a dor eu não conseguia tirar aquele sucata da cabeça, eu precisava saber qual foram o motivo forte o suficiente para trazer Stark aqui

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Stark & (S/N)?
Quem quer mais?

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