AUTORIA: Angélica , Camila, Fábia, Sueli, Vanessa.
turma 11.
Eu acreditava no amor. Era a pessoa mais feliz do mundo, eu tinha tudo o que eu precisava: ELE. Somente ele me fazia ser a pessoa que eu era. Jantares e passeios românticos, surpresas, flores (especialmente rosas brancas) e doces faziam a nossa rotina. Saiamos seguidamente a bailes e jantares, John gostava de música clássica e eu de dançar. Nós éramos o típico casal americano que a recém se mudara para o Brasil.
Não gostava daqui por que só faz calor e eu estava acostumada com as longas e frias noites de Las Vegas. Mas, tivemos que nos mudar para o Rio de Janeiro, John faliu o cassino que herdara de seu pai e não tínhamos condições de nos manter lá.
Os bares daqui ate que são convidativos. Aprendi a falar português em cinco anos. Tempo que minha vida levou para mudar, e para pior. Eu nos meus plenos vinte e cinco anos não saia mais de casa, John começou a sair e voltar muito bêbado para casa tarde da noite. Começou a ser agressivo tanto verbalmente como fisicamente.
Começamos a brigar demais e eu quebrei sua "lei" de não poder sair de casa de dia e muito menos a noite. John me bateu tão forte tal vez, que chegou a quebrar meu nariz, vindo do hospital se desculpou e prometeu não fazer mais, com a condição que eu não "fugi-se" novamente.
Certo dia eu em casa recebi um telefonema de uma moça chamada Gabriela, que procurava meu marido e para saber mais sobre a tal, eu disse que era a empregada e perguntei no que podia ajudá-la. Perguntara se John estaria em casa a noite com a mulher. Em meu perfeito disfarce respondi com a voz doce e suave que sua mulher estaria fora de casa esta noite. Me agradecendo desligou o telefone e me prometeu uma quantia em dinheiro quando chegar se eu fica-se de bico fechado e não fala-se nada a sua mulher.
Apesar de todo o tumulto que virava minha vida, estávamos com nossa festa de dez anos juntos marcada para o dia 6 de julho. Hoje vinte e cinco de junho eu analisaria a situação. Em minha estante o Withe Horse me esperava pacificadamente.
Em uma cadeira de balanço eu analisava tudo aquilo com o relógio no pulso, o copo cheio de whisky suava na outra mão por causa da quantidade absurda de gelo que eu coloquei e um cigarro queimava na outra.
John saiu de casa á uma da tarde, o telefonema ás duas e quarenta, ela disse que estaria aqui ás sete, John demora uns trinta minutos se arrumando, como deixarei um bilhete dizendo que sai ele vai demorar mais um pouco arrumando a casa. Agora são exatamente três e cinco ele deve chegar as seis. Muito bem, tenho duas horas e cinqüenta e cinco minutos pra me arrumar para esta grande noite.
Tomei meu banho, arrumando o banheiro para não deixar vestígios e sem perfume algum no corpo coloquei uma roupa discreta e fui aprontar meu lugar onde passaria esta incrível noite. Debaixo da escada eu guardava coisas velhas, utensílios domésticos, e o que não era muito usado. Tirando tudo de lá, coloquei no porão de casa, enfiei uma cadeira dentro de meu perfeito esconderijo. Era cinco e vinte e quatro da tarde quando eu comecei a escrever a carta.
"Querido John, estarei ocupada quase a noite inteira, Alice me pediu uma ajuda em seus bordados. Eu irei e como sei que você meu amor não gosta que eu ande tarde da noite sozinha dormirei lá. Passaras a noite toda sozinho meu bem, me desculpe mas será necessário eu ir. Com amor Mary!"
Coloquei a carta no meio da mesa com uma rosa branca e fui a meu esconderijo as presas por que John estava entrando no portão. Ao entrar dentro de casa cauteloso e gritando meu nome, sem obter resposta puxou atrás de si um enorme buque de rosas vermelhas. Não eram pra mim por que ele sabia que eu detestava rosas vermelhas. Logo em seguida, reparou no bilhete em cima da mesa e começou a ler auto e dar grandes risadas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CONTERRORIZANDO
KorkuVocê tem coragem? Se não tiver, melhor nem começar a ler... Esse trabalho foi realizado por alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Maria Teresa Vilanova Castilhos, ministrados na disciplina de Língua Portuguesa pela prof...