O mundo dos bruxos

4. O dom de Alec

Realmente, os Hunter não tem paz ultimamente, são muitos problemas quase todos os dias.
Alec cai nos braços da mãe desacordado, frio, pálido, parecia morto.

- Will, o nosso filho - falou Sra. Izabel entregando Alec aos braços do pai.

Will pegou o filho e levou até o quarto dele, deixou em sua cama, dormindo, a mãe ao lado, ajeitando os cabelos negros do filho, esperando ele acordar e perguntar, o que aconteceu.
Horas se passou, Alec continuava desacordado, os seus pais acharam que ele tinha que descascar, então foram dormir em seus quartos.

Duas horas da manhã, Alec acorda.
Fortes dores em sua cabeça, ele não suportava, colocavam as mãos sobre ela, e fechava os olhos, fazendo caretas com tanta dor que sentia, parecendo um louco.
Sentando em cima da cama de pernas cruzadas, o suor pingava, era agoniante presenciar aquilo, parecia tortura, então ele começou a gritar, ouvindo vozes, milhões de vozes e uma delas disse o seguinte: "preciso de você Alec, você é a chave..." a voz falava sussurrando, já outra voz dizia: NÃO ME MATE POR FAVOR". Era voz de mulher, não dava pra entender mais nada, era muitas vozes ele chorava pedindo pra parar.
As paredes do seu quarto rachavam, tudo tremiam, os objetos e a cama.
Alec abre os olhos e sangue saiu em vez de lágrimas, seus olhos ficaram todo branco, brilhava como uma luz, não se via mais os castanhos cor de mel, só uma iluminação e sangue.

- De novo não Alec - apareceu sua mãe em pé, na porta do quarto, andou e foi até ele, e lhe abraçou.

- Mãe, não aconteceu porque eu quis - Alec se controlou, e tudo parou.

- A cada vez que isso acontece você fica pior meu filho - Izabel olhava seria pra Alec, sentada ao seu lado.

- Eu fui atacado por Dementadores, eu quase me desequilibrei da vassoura, mas deu tudo certo. Desculpe-me por demorar, é que, aconteceram tantas coisas...

- Eu te entendo meu filho, mas você tem que se controlar mais, não poder expandir sua mente, o seu poder. Seu avô foi preso por controlar as pessoas, ele foi para Azkaban, hoje ele está morto - Sra. Izabel chorou uma lágrima atrevida, saiu do seu olho.

- Eu sei mãe, mas é muito tão forte, eu sinto tanto ódio de tudo, desses acontecimentos - Alec limpou as lágrimas da mãe com o polegar.

- Seu poder da mente é muito especial, e, portanto, você deve se controlar MUITO. Eu sinto falta do papai, seu avô, não quero que aconteça o mesmo com você.

- Eu ouvi uma mente, era de um homem, ele disse que precisava de mim, o indivíduo falou que eu era a chave, eu sei que é o bruxo das trevas, eu sei! - Alec ficou bravo.

- Você não está seguro aqui, amanhã mesmo você tem que ir para casa de Rafael, vai passar uns dias lá - Sra. Izabel saiu do quarto e desceu as escadas.

A bruxa foi até a cozinha, abriu um pequeno armário preto, onde havia muitos frascos, com poções coloridas. Izabel é ótima em fazer poções, ela é considerada por muitos bruxos de Edflam, uma curandeira (um tipo de médica no mundo dos bruxos).
Um frasco pequeno com um líquido azul, a bruxa pegou um copo, colocou o líquido dentro, guardou o frasco no armário, e saiu com a bebida na mão, foi até o quarto de Alec, e entregou para ele beber.

- Beba, vai se sentir melhor.

Alec bebeu, e adormeceu novamente.

O dia clareou, o sol apareceu, Alec estava disposto e ágil, ele se sentia ótimo depois de acordar e tomar um belo banho.
Ele tinha pressentimentos de que devia contar o que o venho senhor lhe falou.

- Mãe, preciso te falar uma coisa que não te contei ontem... - Alec olhava pro chão sem reação.

- O que aconteceu filho? - Izabel ficou com uma expressão de curiosidade.