Capítulo 7 - Casa de Campo do tio Alphard

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Jordana

A casa de campo era grande e linda, em tons de marrom e marfim, e fomos recebidos pelo tio de Sirius que foi muito legal conosco. Ele disse que iria vender a propriedade depois que visitássemos, pois pouca gente ia até lá, e riu quando disse que provavelmente Walburga queimaria seu nome da árvore genealógica dos Black, chamando-a de maluca. Achei ele bem legal.

— Vão, vão se acomodar nos quartos.

Lene e eu combinamos de ficar no mesmo quarto, porque eles eram enormes e tinham camas de casal.

— Aqui é incrível, né? — A loira disse, me chamando para pular em cima da cama com ela. Lily entrou no quarto e se juntou a nós. — Acho que James te pede em namoro nessas férias.

Lene e eu soltamos gritinhos enquanto Lily ficava tão vermelha quanto à cor de seus cabelos.

— Parem com isso! — pediu Lily quase pulando em nosso pescoço.

No dia seguinte, percebemos que teríamos um grande problema, tio Alphard não estava muito disposto a arrumar as coisas para o natal, nem a ceia, nem nada, então teria que ficar tudo por nossa conta, o que na verdade foi um pouco divertido. Dividimos as tarefas sob o comando de uma Lily que colocou ordem em tudo.

— Ok. Vamos lá! Remus, Dorcas e Lene limpam a casa, Emme, Frank e Alice, vocês me ajudam a preparar a comida. Certo? — perguntou Lily arregaçando as mangas do suéter.

— E o que a gente faz? — perguntei, me referindo a James, Sirius, Peter e eu. Lily suspirou. Seu olhar dizia "tentem não fazer bagunça" e ela pareceu pensativa.

— Vão montar os enfeites! Ah James! Você quer ajudar na cozinha

— Claro! Você ainda vai me amar se eu queimar toda a comida? — ele perguntou com um sorriso de orelha a orelha, ela revirou os olhos, mas sorriu. James estava saindo melhor do que o esperado no Operação Jily.

— A gente pode pedir uma pizza.

— Pizza?

Enquanto Lily explicava para James como era a tal pizza dos trouxas, Peter e eu seguimos Sirius.

— Vem galera, vamos ver o que o meu tio tem no porão.

Nós pegamos todos os enfeites que encontramos. Eram muitos, teríamos bastante trabalho e ainda sem James, mas foi bem divertido. Colocamos os enfeites do lado de fora e depois montamos a árvore.

— Acabaram os enfeites, eu vou ver se acho mais alguma coisa no porão. — eu disse, já era de tardezinha.

— Vê se acha no armário de vassouras, nos fundos, Dana. — falou Sirius.

Fui procurar o armário de vassouras nos fundos, mas a casa era enorme e eu demorei bastante para achar, quando achei, os enfeites extras estavam em uma coluna no alto e eu não alcançava, tive que procurar uma escada, encontrei-a encostada do outro lado da piscina e estava tentando subir quando ouvi a voz de Sirius.

— Você foi pegar os enfeites ou fazer eles? — Ele veio reclamando.

— Sai pra lá, reclamão, estou tendo o maior trabalho aqui.

— Deixa comigo — ele disse entrando no armário de vassouras. Eu desci da escada para deixá-lo subir.

— Uhmmm, o que vocês estão fazendo aí? — Frank apareceu do lado de fora. Ótimo, Frank é o único no 7º Ano, ele pode pegar a caixa com magia.

— Frank, amigão, pega esse negócio pra gente — pediu Sirius começando a descer da escada.

— Temos uma idéia melhor na verdade — disse Alice surgindo do nada. — Já temos enfeites o suficiente, por que vocês não passam um tempo juntos? — ela perguntou e fechou a porta do armário de vassouras. Ouvimos a porta se trancar com magia.

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