Capítulo 47 - Departamento de Mistérios

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N/A: Oii, meus amores, esse vídeo é mais ou menos como um apanhado de memórias da Jordana. Eu espero que gostem e desculpem a pouca qualidade em algumas imagens <3

Jordana

Fui visitar Harry em Hogsmeade no final de novembro, Rony e Hermione nos deram um tempo sozinhos no Três Vassouras. Pegamos duas cervejas amanteigadas, da qual eu mal tomava. 

— Como o Sirius está? — perguntou Harry. 

— Deve estar morrendo tédio e com vontade de azarar o Snape, mas vivo. Não o vejo há alguns dias. Estou sendo vigiada pelo Ministério. 

— Agora sabe como é ser vigiado o tempo todo. 

— Pelo menos você é vigiado pelos nossos para a sua segurança, não por um bando de aurores sedentos em te colocar em Azkaban por estar escondendo seu noivo foragido — deixei escapar. 

— O que? — Harry pareceu surpreso e desconversei: 

— Que o que? Ah! Mundungus Fletcher me contou que está dando aulas de Defesa para seus amigos. Toma cuidado, Harry — pedi segurando sua mão, só então me dei conta do machucado nas costas de sua mão e a virei para ver melhor, um machucado que estava começando a cicatrizar dizia: "não devo contar mentiras". — O que foi isso? Quem fez isso com você? 

Harry não queria dizer, puxou a mão de volta e escondeu o machucado com a manga da blusa.

— Sirius e você estão noivos? — perguntou.

— Não foge do assunto, Harry. Quem fez isso?

— Umbridge, peguei uma detenção com ela por dizer que Você-sabe-quem voltou, por dizer a verdade — disse Harry frustrado. Eu me levantei com as mãos na mesa. 

— Vou falar com Dumbledore. Isso é um absurdo! 

— Não! Tia Jordana, não, não precisa. 

— Mas, Harry... 

— Não, Dumbledore já tem muito com o que se preocupar — disse Harry com frieza, ele também não estava nada contente com o diretor. 

— Certo, mas eu tenho algo para você. — Tirei um frasco pequeno do bolso da capa. — Essa poção ajuda, com a dor e a ferida, basta molhar um pano e passar com leveza na pele. 

— As vantagens de ter uma tia curandeira — disse Harry sorrindo. 

Durante o restante da visita, Harry me contou sobre Cho Chang, sobre suas desconfianças de que podia sentir o que Voldemort sentia, sobre os decretos de Umbridge e as conversas com Sirius através da lareira. Depois de conversarmos, ele pareceu menos tenso e eu o deixei novamente com Rony e Hermione antes de ir embora.

— A gente se vê no Natal pessoal.

 — Tchau, Jordana.

[...]

Foram meses sem nenhuma novidade ou fazer qualquer coisa suspeita por estar sendo vigiada pelo Ministério. As visitas ao Largo Grimmauld diminuíram bastante, mas era o que tornava a monotonia dos outros dias suportável.

Naquela noite, eu tinha acabado de chegar em casa depois de um dia longo no St. Mungus, sem fazer nada suspeito para que o Ministério não desconfiasse de mim quando o Patrono de Moody me chamou a atenção. A bola brilhante flutuou na minha frente e falou com a voz do ex-auror:

MarotaOnde histórias criam vida. Descubra agora