- Eu vou fingir que não te conheço. – Tae Yeon estava irritado, ele ligou para a ambulância, deu a queixa na delegacia, explicou tudo detalhadamente para os policiais e foi embora sem dar satisfação alguma para Joon Jae.
Por um lado Joon Jae estava satisfeito, pela primeira vez ele chegou em casa rindo à toa, seu pai, o militar Joon Lu apenas observou a mudança de comportamento do jovem.
Na segunda feira enquanto todos estavam esperando as grandes portas de M.A abrirem Joon Jae foi um dos primeiros a chegarem, ele sentia muita vontade de ver Tae Yeon, porém aquele amor platônico não era nenhum pouco correspondido.
Tae Yeon estava usando fones de ouvido, aquele jovem estava sentado em cima do capô de uma Hanger houver, ele tinha um motorista particular, no qual estava uniformizado, aquele homem alto segurava um guarda-sol preto, ele queria proteger Tae Yeon do sol, mas todas as vezes que o homem se aproximava com a grande sombra, Tae Yeon chutava-o
Aquilo também perturbava muito Joon Jae quando sua madrasta era casada com seu pai, ela mimava ele como um bebê recém-nascido com todo cuidado, Joon Jae nunca se sentiu tão livre atualmente.
[...]
Dentro de cada fim de aula todas as turmas tinham 5 minutos para a troca de professores, um intervalo nada longo, porém satisfatório, como Joon Jae era do terceiro ano, ele costumava a procurar por Tae Yeon, mas era difícil encontra-lo, já que a turma de Tae Yeon tinha horários opostos, eles só conseguiam se ver no café da manhã, intervalo principal, jantar e talvez a noite.
Porém Tae Yeon sumia pela noite.
Ele dormia o intervalo principal.
E por incrível que pareça ele quase não aparecia na hora do jantar.
Era cansativo e irritante procurar Tae Yeon.
Mas Joon Jae era um pouco persistente, apenas 'um pouco'
Resolveu caminhar até a diretoria e procurar pelos cursos oferecidos no colégio.
Curso de Matemática
Curso de línguas
Literatura.... Jardinagem... esportes, artes, culinária e entre outros.
- Você já decidiu? – O diretor olhou para Joon Jae um pouco sonolento, ele estava com fome e com preguiça de esperar.
- Não vejo o nome dele em nenhum deles...
- Por quem você está procurando?
- Tae Yeon.
- Ele não tá inscrito em curso nenhum, por isso ele faz lições dentro do colégio, ele precisa organizar a biblioteca durante o último horário livre.
- Isso não tem graça! Então ele pode ficar sem curso enquanto todos os outros são obrigados a ter aulas?
- Por qual motivo está reclamando Joon Jae? Quer limpar a biblioteca também?
- Se eu limpar a biblioteca fico sem as aulas?
- Hm... Sim.
- Ótimo.
- Achei que não fosse concordar. – Ele abriu a gaveta e retirou um pequeno crachá junto com uma grande folha de papel ofício. - Você tem as chaves que é esse cartão, você sabe né? Bata ele sempre que chegar, os horários estão aí, e você deve comparecer ao sábado a partir da semana que vem, mandar a biblioteca sempre limpa, organizada e um horário antes do almoço você deve comparecer para limpar e organizar aquilo, você só pode sair depois de 6 meses, o que você acha?
- Um horário antes do almoço? Então eu vou perder aula?
- Sinto muito. A propósito, vá a enfermaria.
- Hm?
- Ouvi dizer que quebrou a costela.
- Se eu tivesse quebrado não estaria de pé.
- Com certeza quebrou, ficou acamado seu final de semana inteiro, não sei porque se esforçou para vir ao colégio, você deve ter problemas mentais, bateu a cabeça? Não está sentindo dor?
Era impressionante o quanto Joon Jae era burro, ele não conseguia guardar seus segredos e muito menos tirar vantagens das pessoas, porém ele aprendeu que poderia ganhar um pouco mais de tudo isso, seus olhos se encheram de lagrimas e sua voz abaixo.
- Diretor... Eu estou firme agora para mostra pro senhor que eu posso, eu fui atropelado, pareço bem pro senhor? Eu não quero mendigar atenção de ninguém, mas Tae Yeon é o culpado! Eu salvei a vida dele, estou tomando medicamentos, eu não consigo nem andar dinheiro...
- Você está exagerando!
- Eu estou machucado, eu vim de motorista hoje, vim bem cedo para parecer que vim dirigindo meu próprio carro, você não entende?
- Vou leva-lo para a enfermaria.
Cada vez mais que os professores davam atenção paras as abobrinhas de Joon Jae, mas abobrinhas ele falava, ele estava ficando cada vez mais irritante.
"Tadinho do Jae"
Ele ganhou almofadas, lanches, atenção, alimentação, até uma cama arrumada. O diretor achou que Joon Jae estava em destaque de herói, ele caminhou para a sala 1.263 e gritou com Tae Yeon.
- Tae! Joon Jae é sua responsabilidade.
AHHHH, Era tudo que Joon Jae queria.
- Mude-se para o quarto dele, eu também quero relatórios da saúde dele. Ele salvou a sua vida, de um jeito que salvar a vida dele também.
- Sim senhor...
Obediente Tae, bom menino.
Tae Yeon sentia ódio, um ódio imortal. Durante o intervalo principal, ele fechou a biblioteca e caminhou em direção a Joon Jae que estava rodeado de alunos bons e queridos.
- Caiam fora. – Disse Tae Yeon, as pessoas imediatamente se afastaram, Tae Yeon agarrou na gravata de Joon Jae e o pressionou contra a parede. - Eu não sei qual é o seu problema comigo, então eu vou entrar no seu jogo, e que se foda quem perder no final.