Nunca mais me deixe sozinho

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Não só os olhos de Joon Jae brilhavam como desejavam uma presa chamada Tae Yeon.

Ele estava babando em pensamentos.

Foi quando a mão de Tae Yeon acertou o rosto de Joon Jae

aquele rapaz acordou de um sono profundo.

Eles estavam no mesmo lugar, nada mudou, nada aconteceu.

- Cara! Você está babando no meu livro!

Joon Jae ergueu sua cabeça e sorriu discretamente.

- Vamos brincar?

- Que?????? – Tae Yeon se inclinou irritado.

- Se eu conseguir a resposta da prova. Você me dá o que eu quero?

- O que você quer? Não posso trapacear.

- Não vai conseguir gravar todas as questões e respostas.

- O que você quer?

- Vou conseguir a resposta da prova.

- Da pra você responder?

- Dá.

A mão de Joon Jae se entrelaçou na de Tae Yeon.

- Tenho que cuidar do meu bebê. – Joon Jae continuou. Você vai me conceder um desejo, simples.

- Prefiro apanhar dos meus pais.

- Sério? – Joon Jae ergueu sua sobrancelha e encarou Tae Yeon.

- Sim.

[...]

Talvez fosse melhor Tae Yeon pegar a cola. Durante a prova ele não conseguiu se lembrar de nada que tentou memorizar pela manhã.

É claro, ele teve sucesso em algumas respostas, mas, isso não garantia o primeiro lugar.

Talvez o quinto.

É.

Tae Yeon havia ficado em 5° lugar.

Ele ficou tremulo e paralisado quando viu o quadro de notificações no corredor.

Ele não conseguia respirar, ele estava quase desmaiando.

Não demorou muito para as notícias se espalharem.

E também não demorou muito para o pai de Tae Yeon comparecer a escola.

Tae Yeon não conseguiu se esconder, ele ficou de joelhos para pedir perdão ao pai. Mas mesmo assim, ele não foi perdoado.

Um cinto de couro reforçado acertou Tae Yeon por toda a parte do corpo. Aquele homem só não bateu mais em Tae Yeon por que foi impedido pela secretaria escolar. Que informou que talvez aquelas notam poderiam ser substituídas pela segunda avaliação.

[...]

Quando Joon Jae encontrou Tae Yeon era tarde.

Os lábios daquele rapaz estavam feridos, a roupa estavam rasgadas, e ele não se aguentava em pé.

Joon Jae se abaixou frente a Tae Yeon. Ele tentou tocar no rosto inchado de Tae Yeon.

- Por favor não toque em mim.

Joon Jae afastou sua mão.

- Como vou te carregar?

- Eu não preciso da sua ajuda. – Respondeu.

- Vai se foder! Quando vai parar de ser egoísta com você mesmo? Eu não vou te cobrar nada. Eu não vou deixar o seu pai tocar em você em de novo, confia em mim.

- Onde você estava? – As lágrimas dos olhos de Tae Yeon decidiam escapar. - Onde você estava Joon Jae? – Tae Yeon gritava feito uma criança desesperada. - Nunca mais me deixe sozinho.

- Nunca mais. - Eu nunca mais vou deixar você sozinho.


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