- Sabe que eu sou ativo, não é?

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Antes que todos pudesse comentar algo para Joon Jae, aquele rapaz alto de cabelos negros estava lá, encarando todos, principalmente Tae Yeon.

0233: Mate ele.

Porém Joon Jae estava se sentindo desconfortável com tudo aquilo.

- A... Que chato isso. – Ele caminhou em direção a uma pequena lixeira e jogou o celular bem ali. Joon Jae não pensou duas vezes, ele caminhou em direção a Tae Yeon, seus firmes pés batiam sobre aquele piso liso e brilhante, chegou até a tremer as grandes escadas.

Tae Yeon! – Chamou Joon Jae

A reação de Tae Yeon não foi nada mais, nada menos que ignorar, mas, aquele cara entrou na frente de Yuri Pi e envolveu seus firmes braços a volta de Tae Yeon.

Ele apertou aquele menino em seus braços.

- Que? – Tae Yeon correspondeu. Finalmente.

Leves tapinhas foram dados nas costas de Joon Jae. "Me solte"

- Eu pensei que você que estava armando pra mim, por isso eu te maltratei. – Disse Joon Jae. - Cara, eu vim pra cá pra começar um momento novo. Não pra matar alguém.

- Quê? – Perguntou Tae Yeon confuso.

- O que?

Lentamente Joon Jae soltou Tae Yeon.

- QUÊ?! – Yuri Pi gritou. - Você ia matar o Tae?! – Ele voltou a se alterar.

- Peraí, você está equivocado! – Disse Joon Jae, tentando abaixar a guarda de Yuri.

- Não, quê? – Tae Yeon voltou a perguntar. - Você queria me matar?

- Ninguém vai matar ninguém não. – Disse Joon Jae. - Eu não vou matar ninguém, qual a dificuldade?

- Mano, você é realmente doente. – Tae Yeon se sentiu decepcionado.

- Tae Yeon!

- Cara, não fala meu nome não, tá feio.

Tae Yeon deu uma breve pausa.

- Sabe, eu pensei que fosse rumores, agora eu estou começando a achar que você matou alguém. Que louco.

Yuri Pi arrastou Tae Yeon para longe de Joon Jae.

[...]

- Pera aí... - Eu não falei que ia matar ele.

[...]

Durante a aula do terceiro ano, os alunos estavam evitando a encarar Joon Jae.

"Ele é bonito, por isso é doente"

"Jesus, vocês ouviram ele falando que vai matar o Tae Yeon?"

"Ele trabalha pra alguém?"

"Eu também mataria Tae Yeon, ele parece deixar alguém com ciúmes"

"Queria que ele me matasse"

.... "Queria ver ele pelado"

- Já chega! – Joon Jae se levantou irritado, antes que o próprio professor pudesse manda-lo sair da sala de aula, ele já estava nos corredores, a caminho da sala de Tae Yeon.

Mas por sorte, ele o encontrou no meio do caminho.

- Tae Yeon.

- Cara, já faz meses, meses que ouço o seu nome na boca dessa galera, e olha que eu não sabia nem quem era você. - Disse Tae Yeon. - Sabe, eu tô cansado, você vai me matar ou não vai? Porque, se você for, não vai ganhar nada com isso. Já ouvi dizer que você come carne humana e tudo.

- Não matei a minha namorada. – Respondeu Joon Jae imediatamente. - Ela se matou. – Ele continuou - Overdose.

- Tem cara...

- Eu sei. Fui transferido por causa disso.

- Você deu a droga pra ela?

- Não.

- Você enfiou a droga nela?

- Não. Espera. Enfiou?

- Sei lá.

- Eu não estava com ela quando ela se matou.

- Eu acredito em você. – Disse Tae Yeon sorrindo. - Desculpa, não era pra eu rir.

- Que?

- Você está recebendo trotes de alguém, vamos fazer essa galera acreditar. Acha que eu não vi o seu celular? Eu demorei uma semana para me recuperar, achei realmente que você iria me matar, mas aí eu descobri a verdade.

- Que verdade?

- A gente vai destruir quem mandou você me matar.

- Que delícia! – Ele sorriu aliviado.

- Mas agora, fica de joelhos. – Tae Yeon encarou Joon Jae.

- Não vou fazer isso.

- Vai sim. – Tae Yeon parecia decidido.

- Você quer que eu implore pelo seu perdão?

- Sim. Mas, dessa vez, usa a sua boca, não a sua mão. – Tae Yeon agarrou nos cabelos de Joon Jae e o obrigou a se ajoelhar.

- Tá bom. FOI MAL! – Disse.

- Eu quero um boquete. A gente vai viver um relacionamento. E você vai me obedecer.

Alguns alunos estavam observando aquela cena, outros estavam até mesmo tirando fotos.

Mas, o sorriso de Joon Jae era lindo, e, estava estampado no rosto daquele rapaz.

- Sabe que eu sou ativo, não é? 


(Enrolei nao, agora vai.)

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