Faça o que eu mandei.

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Pela manhã do feriado enquanto Joon Jae dormia sobre sua cama quentinha Tae Yeon andava de um lado para o outro feito um neurótico, ele sabia que Joon Jae iria para casa, talvez ele tinha pensando no quanto aquilo poderia ser bom para ele, mas, algo surpreendente aconteceu naquela noite.

Tae Yeon teve um sonho sexual, ele sentiu desejos intensos percorrendo sobre seu corpo, ele se arrepiou por inteiro.

Foi uma noite má dormida, ou talvez um sonho longo e demorado que parecia ter durado segundos.

                - Yeon! – Joon Jae gritou aflito.                                - Você está me incomodando.

                - Descu-

                - Não quer ir pra casa? – Joon Jae levantou-se da cama e marchou até o banheiro, assim como muitas pessoas, aquele cara não gostava de ser incomodado pela manhã.

"Qual é a dele?" – Tae Yeon se questionou.

                - Não vai me responder?

                - Eu vou para a casa do Yuri Pi esse feriado. Sempre fui.

                - O que?

Joon Jae havia mudado de humor.

Além de estar com raiva por ter acordado cedo, ele estava com raiva por ouvir aquilo de Tae Yeon.

                - O que?

Tae Yeon não estava mentindo, todos os feriados ele tinha refeições com a família de Yuri Pi

                - Nada! – Joon Jae respondeu imediatamente. Ele caminhou em direção a Tae Yeon e o olhou como um cão raivoso cheio de vontade de atacar.      - Tenha cuidado.

                - Ãhn?

                - Sim, eu estou dizendo para você ter cuidado.

                - Como funciona esse nosso relacionamento? – Tae Yeon perguntou

                 Joon Jae caminhou até seu armário e retirou sua mochila de viagem.

                - Eu uso você quando eu estiver afim, e você me usa quando estiver afim, a gente só se diverte.

                - É mesmo? Eu não usei você o suficiente ainda. Diga a Yuri Pi que não posso ir.

                - Mas eu não estou impedindo você.

                - Mas, eu quero que você diga.

                - Talvez ele fique com raiva.

                - Faça o que eu mandei.

Tae Yeon estava totalmente autoritário.  Ele olhou para o relógio de parede como se soubesse o horário que Yuri Pi chegaria ao quarto, então finalmente a porta se abriu e Joon Jae olhou para trás encarando Yuri Pi.

                - Ei Tae, fez a bag?

                - Fiz sim.

                - Ele não vai. – Joon Jae levantou a voz. Ele não pode me desobedecer, são regras

                - Desde quando ele virou seu escravo? – Yuri Pi ergueu a cabeça para Joon Jae.

Aquele garotinho abusado entrou no quarto e puxou Tae Yeon pela manga do casaco, quando ambos chegaram próximo a porta Joon Jae impediu que Tae Yeon saísse e o jogou sobre sua cama.

Yuri Pi não pode deixar de arregalar os olhos.

                - Ele não vai.

                - Você não manda nele Joon Jae! Você é um escroto fodido!

Yuri Pi tentou empurrar Joon Jae, mas, ele que foi empurrado.

                - Cara!

Yuri Pi parecia frustrado.

Pois Tae Yeon não disse nada, ele se manteve calado por todo tempo.

                - Tae!!! Diga alguma coisa!

                - Já deu Joon Jae, vamos parar. Deixa pra lá.

Tae Yeon havia apenas feito um teste, ele se levantou e mesmo assim foi impedido por Joon Jae, aquele rapaz envolveu seus fortes braços a volta da cintura de Joon Jae.

Tae Yeon teve reações, ele estava tentando se soltar.

                - Vamos parar com isso! Tae Yeon gritou.

                - Não.

Tae Yeon for arremessado para a cama novamente e Yuri Pi levou um chute na boca do estomago por Joon Jae.

Ele foi expulso por Joon Jae daquele quarto

O mesmo fechou a porta e com uma trava antiga Joon Jae lacrou a porta de um modo impossível, só os coordenadores escolar podiam lacrar aquilo.

                - Não precisava fazer isso.

Com o corpo dolorido, Tae Yeon tentou se erguer.

                - Você está me forçando a ser um cara ciumento.  Mas eu estou pouco me fodendo. Você não vai!

"Eu gosto assim" – Disse Tae Yeon mentalmente.

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