Eu não sou obrigado...

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Estava tudo bem em concordar, tudo que Tae Yeon deveria fazer era fingir estar apaixonado... Mentir, fingir... Ele não ia conseguir, mas era um jeito dele expulsar Joon Jae.

Durante o feriado enquanto todos os alunos estavam liberados daquele inferno Tae Yeon foi esperar por Joon Jae do lado de fora de um restaurante, até que finalmente uma gracinha de criança chegou bem perto de Tae Yeon e soltou lindos e fofos sorrisos pra ele.

- O que é? Tenho cara de palhaço?

- Qual seu nome?

- Pra que?

- Você quer um pirulito? – A pequena menina entregou o pirulito nas mãos de Tae Yeon, a intensão dele não era abri-lo, mas a menina ousou a chorar, então ele obedeceu as ordens.

- Qual seu nome?

- Tae Yeon.

- Tae Yeon é nome de menina. – Ela deu risada.

- Vai ver a menina quando eu enfiar-------------

- Não! – Joon Jae interrompeu. - Não!!! - Não fique perto de crianças. – Joon Jae levou a menina para próximo dos pais. - Vocês deveriam dizer pra ela não falar com estranhos!

- Mas o Tae Yeon sempre vem aqui. Ele apenas não me dá atenção. – Disse ela.

[...]

- O que você ia dizer pra ela?

- Nada. – Tae Yeon segurou o pequeno canudo do pirulito e arrancou o mesmo daquela goma, ele triturou aquela bala dura em segundos, a intensão de Joon Jae era ve-lo chupar, não morder. Os olhos de Joon Jae se fecharam para um único suspiro de dor, ele tentou se manter calmo, mas, é... Ele não conseguiu.

- Ta afim de ir a algum lugar?

- Hm... Quero dormir.

- Eu estou tentando ser normal com você!

- Hm? – Tae Yeon era um tipo ruim daqueles caras silenciosos pé no saco. Ele Não tinha animo nenhum. E final daquele feriado enquanto eles caminhavam para dentro do colégio um dos alunos do segundo ano chamou a atenção de Tae Yeon.

- Você ficou sensível Tae? – Ele perguntou debochando.

Como Joon Jae estava na frente, ele não conseguiu ver quem disse aquilo atrás dele, então ele lentamente se virou para observar a reação de Tae Yeon que chutou a cara do garoto sem pensar duas vezes.

- Ah. Ele é bruto. – Joon Jae sorriu, para não interferir em nada Joon Jae continuou caminhando, ele entrou para o quarto tomou um banho e deitou-se na cama.

Tae Yeon demorou um pouco pra chegar, depois dele ter batido e causado um desmaio em um garoto ele foi ''detido'' e levou uma advertência. Ao entrar no quarto Tae Yeon percebeu que Joon Jae se sentia muito bem dormindo sozinho, então ele usou seu pé para chutar Joon Jae para fora da cama.

- O que é?! Você está de TPM hoje? – Joon Jae levantou a voz enquanto tentava se erguer daquele tombo que tomou.

- Hm. Estou irritado. Preciso ver meus amigos. Deve ser isso.

Tae Yeon fez seu caminho até a porta, mas ele foi impedido por Joon Jae.

- Não quero que vá. – Ele disse travando a porta. - Não saia.

- Agora você me manda?

- Ei garoto, você pode parecer durão, mas tem algo que te torna vulnerável. Você não vai se livrar de mim, foi pra isso que aceitou o desafio? – Joon Jae riu. - Eu imaginei que fosse esse o verdadeiro motivo...

- ...

- Talvez eu deva te dar uma lição.

- Eu vou socar a sua cara se você tocar em mim.

- Tenta. – Joon Jae segurou nos pulsos firmes de Tae Yeon, ele puxou aquele jovem até seu lado do quarto e o jogou sobre sua cama. A intenção de Joon Jae era fazer Tae Yeon parar de resistir aos 'encantos' dele. Mas, Tae Yeon estava com tanta raiva que qualquer um podia sentir, aquele menino estava parecendo uma bomba relógio, prestes a explodir. Os olhos raivosos de Tae Yeon fez com que Joon Jae o soltasse. - Você vai ser difícil do dominar, que saco.

- Eu não sou obrigado a te amar.


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