Imediatamente Joon Jae jogou o grande edredom por cima de seu corpo e tampou a boca de Tae Yeon.
Joon Jae podia sentir...
Ele podia sentir que o rapaz a baixo dele estava tremulo.
- Ele não está. – Disse Joon Jae.
- O que você está fazendo debaixo desse edredom quente? Eu estou procurando Tae Yeon a horas e não o encontro.
- ...
- Você pode sair daí para que eu possa conversar com você normalmente.
- Yuri Pi. Não se atreva a dar um passo. Por algum acaso eu já te atrapalhei? Quer saber o que eu estou fazendo? Quer me ajudar?
- Eu sei o que você está tentando fazer! – Quando Yuri Pi se aproximou de Joon Jae o coração de Tae Yeon pareceu explodir. Mas naquele momento das luzes dos dormitórios se apagaram, era a hora de dormir. - O menino do primeiro ano pediu para eu entregar as chaves para Tae Yeon. Mas eu não o encontrei. Você está algemado na cama. Já que Tae Yeon não está aqui, saiba que não foi ele que fez isso!
Yuri Pi jogou a chave em cima de Joon Jae e bateu a porta do quarto com tanta força que a mesma travou.
Aquele momento era único para Joon Jae, as Luzes estavam apagadas e a porta travada...
Finalmente Joon Jae removeu a mão da boca de Tae Yeon.
Joon Jae deu risada.
- Você quase foi pego por seu amigo apaixonado. – Disse Joon Jae.
- Eu contaria que você estava abusando de mim.
- De fato... Eu estou preso, você não. Quem vai acreditar em você? Eu não vou fazer nada que você não queira.
- Já deu. – Tae Yeon pegou a chave que estava na altura das costas de Joon Jae e soltou aquele firme braço do rapaz.
- Preciso estudar para o teste de amanhã. Preciso sair.
Joon Jae deu espaço.
[...]
Logo pela manhã
Joon Jae amanheceu com um pensamento duvidoso, ele estava ansioso mas não fazia ideia do que realmente era.
Tae Yeon já estava aguardando o horário da prova na biblioteca.
- Você está ansioso? – Tae Yeon finalmente saiu da sua zona de conforto.
- O que você quer?
- Você parece cansado.
- Eu estou cansado.
- Você está nervoso.
- Não estou nervoso! – Tae Yeon levantou a voz. - Você é chato pra caralho!
- Gosto quando você faz isso. - Tae Yeon mordeu os lábios. Ninguém nunca foi tão autoritário comigo. E você é mais novo que eu. Gracinha.
- Preciso de uma oração. Preciso me livrar do mal. Cara eu só tenho 30minutos para ficar sozinho.
- Ir para o terceiro ano é tão importante assim?
- Não é que seja importante, Não posso passar em último lugar.
- Então você está nervoso, o que acontece se você passar em segundo lugar - O seu pai vai de bater? Ora...
- Meu pai é uns dos diretores dessa porra.
- Sinto falta daquele garotinho confiante e marrento.
- O que você faz?
- Eu não apanho, nada acontece comigo.
- Mas você é o primeiro estudante do quarto ano. Nunca vi você estudando.
- Você tem tudo na sua cabeça Tae Yeon. Não precisa de ajuda, apenas respire um pouco. Relaxa um pouco. Você precisa parar de se cobrar. Qual foi a ultima vez que você viajou mentalmente.
- Gosto do seu beijo. Não vejo o tempo passar.
- Você é sincero. – Joon Jae sorriu. – Eu posso beijar você de novo, faço essa necessidade.
- Eu não preciso do seu beijo, preciso das suas mãos. Eu quero que você me toque. Ali. – Tae Yeon apontou para o pequeno armário embutido de baixo da escadaria da biblioteca.
Ele caminhou em direção ao armário e Joon quase que flutuou em direção ao rapaz.
A pequena porta foi destrancada por Tae Yeon, aquele lugar era quente, e ficou mais quente ainda quando Tae Yeon trancou o armário por dentro.
Ele ascendeu a pequena luz amarela que batia na cabeça de Joon Jae.