Você precisar fazer... Vamos fazer...

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E nem que a chuva caísse, ou que um terremoto surgisse, Tae Yeon era seguro de si. Alguém totalmente consciente.... Eu acredito que essas pessoas sejam as mais chatas.

Na manhã seguinte Joon Jae acordou com 'a bola toda' naquele dia ele estava envolvido, ele não perturbou Tae Yeon que já tinha até esquecido que ele existia. Exato, Tae Yeon conseguia esquecer pessoas chatas facilmente, pra ele Joon Jae era apenas uma fase.

Os meninos de Tae Yeon estavam sempre sorrindo sobre aquela pequena mesa redonda da cantina, eles estavam jogando cartas quando Joon Jae finalmente resolver dar o seu 'bom dia' para sua namorada.

- Oi querida. – Ele disse, olhando fixamente para Tae Yeon que ignorou junto com aquele grupo de amigos. Sem querer chamar a atenção, mas já chamando... Joon Jae pegou as Cartas de Yuri Pi e tacou sobre a mesa dando uma bagunçada naquele jogo todo detalhado. - Atrapalho?

- Caramba Yeon! Quando você vai se livrar desse cara? Ele é um saco! – Yuri Pi levantou e marchou para longe deles, ele não foi o único que foi embora, os outros também se retiraram.

- Eles não gostam de mim, me sinto tão alegre.

- Você tem deficiência? Algo que mexa com sua cabeça? Você caiu de cabeça quando era jovem?

- Eu não sou demente. Eu vou fazer do meu jeito hoje e nas próximas semanas. Eu vou foder você!

Tae Yeon se levantou e caminhou para outro lugar, ele não ficou estressado, ele não saiu do controle, ele contou até mil e pensou no melhor lugar para se estar. Longe de Joon Jae.

O final de semana estava pra vir.

Se livrar de Joon Jae não será algo difícil.

[...] UMA SEMANA DEPOIS -

Tae Yeon estava na sala de artes quando o sinal do terceiro ano tocou, todos os alunos do segundo ano já tinham saído daquela sala suja de tinta, mas Tae Yeon estava lá, firme e forte, ele estava se escondendo de Joon Jae, na verdade ele tem evitado aquele cara chato sempre que podia.

Joon Jae já sabia onde Tae Yeon se escondia... Ele resolveu ir direto para aquela última sala do segundo ano e foi lá que ele viu quem ele realmente queria. Tae Yeon estava de pé, seu avental estava sujo de tinta e ele estava desenhando uma grande janela, era um desenho assustador, aquele garoto parecia gótico, ele costumava ser isolado, isso causava sensações estranhas para qualquer pessoa que se aproximasse dele.

- Por que uma janela? – Os firmes braços de Joon Jae se envolveram na cintura de Tae Yeon, ele estava tão concentrado que levou um susto

- Por que você está me tocando?

- Não estou te tocando, apenas estou com meu corpo colado no seu. – Aqueles lábios de Joon Jae se aproximaram da orelha de Tae Yeon e mordicou a mesma.

A reação de Tae foi comum até, ele apenas revirou os olhos e jogou a cabeça para o lado oposto de Joon Jae.

- Eu estou entediado. Joon Jae finalmente soltou Tae Yeon. - Esses últimos dias você andou me ignorando demais. Eu tento ser legal, mas você é um pé no saco Yeon!

- Ah?

- Não me ignora.

- Não estou te ignorando. Na verdade eu estou cansado, fiquei horas olhando pra essa arte idiota.

- Você precisa fazer sexo. Vamos fazer sexo.

Tae Yeon caminhou para longe de Joon Jae. Ele estava realmente cansado, a depressão estava dominando seu corpo, ele já estava com sintomas de anemia. E não importava quando tempo se passava, ele não estava mais se incomodando com Joon Jae, na maior parte das horas Tae Yeon ficava trancado dentro do quarto, e por estar doente ele costumava ficar dentro da enfermaria durante os horários de aula. Ele não conseguia pensar em nada além de decepção o rosto dele era isso. As pessoas estavam começando a dizer que Joon Jae era o culpado.

Por mais que Joon Jae não estivesse interessado no passado de Tae Yeon ele tinha lembranças ruins.

Antes de Joon Jae ir para o colégio interno a namorada dele dois anos mais nova havia se suicidado, mas estava tudo bem com ele, ele havia terminado com ela, na verdade ele nunca a namorou de verdade.

Ela era assustadora pra falar a verdade.

A um tempo atrás o egoísta Joon Jae se importava com os sentimentos daquela jovem abobada. Mas depois tudo foi fazendo sentido pra ele, ele apenas se importava não significava que ele amava ela. No entanto ela tentou mata-lo. Mas imediatamente ele foi mandando para o colégio interno, e dois dias antes dele finalmente ir embora ela disse que morreria.

Já a história de Tae Yeon era diferente, ele realmente amava aquela garota.

Na noite de sexta feira Joon Jae finalmente se aproximou de Tae Yeon, ele estava preocupado, aquele imbecil só vivia na cama, ele estava vegetando... Quase.

- Aconteceu alguma coisa com a sua família?

- Estou com frio. – Tae Yeon respondeu imediatamente.

- Você não vai ir pra casa?

- Pode me da o seu cobertor?

- Você já está usando. Cara, não sei o que fazer. Se você não comer nada. Pode morrer.

- Você está preocupado comigo?

- Por que não estaria?

As mãos de Joon Jae tocaram no rosto de Tae Yeon e uma fervura subiu, senti-lo era como tocar em uma panela quente. Ele fervia.

- Você parece um vulcão em chamas.

- Meu corpo está dolorido, eu quero levantar. Mas não consigo.

- O que você quer fazer?

- Mijar.

Joon Jae puxou os cobertores e envolveu seus braços envolta de Tae Yeon e o 'obrigou' a ficar de pé.

Tae Yeon tinha se tornado alguém frágil.

Joon Jae não estava afim de brincar com alguém assim. Nos últimos dias enquanto a depressão dominava Tae Yeon, ele passou a não lutar contra Joon Jae. Ele também não discutia oralmente.

Ela havia perdido peso em apenas dois dias. Sempre que ficava de pé Tae Yeon via tudo girar, ele sentia que estava morrendo. Joon Jae abraçou Tae Yeon por trás e o fez caminhar até o banheiro daquele quarto, Tae Yeon estava caindo.

- Preciso que se mantenha firme.

- Não consigo...

- Claro que consegue!

- Minha cabeça está doendo.

- Vai ter que mijar sentado! – Joon Jae se 'desdobrou' para sentar Tae Yeon e segura-lo ao mesmo tempo, ele aproveitou para abaixar as calças do rapaz ali mesmo.

Uma forte explosão saiu daquele 'canal'

Tae Yeon havia guardado pelo menos uns 2litros de urina. Ele se sentiu tão leve que quando andava mesmo com ajuda, ele pisava nas nuvens.

Na madrugada Joon Jae não conseguiu dormir, estava frio demais, ele chegava a debater os dentes, o mesmo com Tae Yeon, a diferença era que um deles estava com 4 grandes e pesados cobertores.

A única solução era dormir ao lado de Tae Yeon, foi o que ele fez durante a madrugada. Apesar de amar dormir sozinho Joon Jae se sentiu quente e confortável.

Durante a manhã quando o sinal tocou Joon Jae se ergueu para levantar da cama.

- Joon Jae... – A voz de Tae Yeon surgiu como suspiros intensos. - Não vá...


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