8.6

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Assim que saíram das dependências da propriedade ordenaram que abrissem a traseira do caminhão onde desceram vários homens armados e se separaram, ao longe dava pra se ver alguns andando, George não aguentava mais ficar parado, resolveu ir até a coxia e ver como estava Corcel, ele não o culpava, achava que ele tentava proteger Francine e queria leva-a para longe, coisa que ele não fez, assim que entrou percebeu que ele estava abatido e cabeça baixa, Rui contou que ele estava assim dês que voltou para casa, sem animo até para tomar sol, George o pega pela rédea e o puxa para fora, eles chegam até a grama fofa e George alisa seu pelo e começa a conversar:

_ Ei amigão!...você não tem culpa, eu sim tenho, deveria ter tirado ela daqui, a protegido em outro lugar, mas nós vamos acha-la!...e você precisa ficar forte e me ajudar!...O que acha? _ George pega em seu focinho e olha nos olhos de Corcel, queria uma resposta, Corcel entende e logo levanta a cabeça mostrando interessado e George continua _ Então amigão, vejo que se interessou com a minha proposta, vamos procurar, eu só confio em você, e sei que vai me ajudar.

Corcel bate a pata no chão, e resmunga com a garganta, ele joga a cabeça para traz e empurra George com o focinho como fez com Francine naquela noite, mandando-a montar nele, assim entendeu o que ele queria dizer, e correu para pegar a sela, Maria percebendo a agitação de George correu para ver o que estava acontecendo e quais eram suas intenções.

_ Eu vou a traz dela! _ Disse afivelando a sela do Corcel.

_ Você realmente perdeu o juízo, deixe para à policia, a deixe fazer o trabalho dela, não se complique, você tem filhos e a noite esta caindo, não vai encontrar nada. _ Ela Poe a mão sobre a dele fazendo com que parasse de afivelar a sela.

_ Maria!...Eu sei que é loucura, mas não dá mais pra ficar sentado, a dois dias ela esta sumida, não consigo mais esperar por noticias, sejam boas ou ruins.

_ Então deixe-me ir com você?

_ Esta bem!...Será bom ter alguém por perto!

George puxou Forest, o selou e os dois saíram juntos para procurar, Corcel parecia confuso, mas os levou até próximo da mansão onde Francine morou e onde eles se casaram, ele não deu importância e continuaram, pois a casa estava escura sem sinal de que tinha alguém por ali, mas Claudio os identificou e identificou Corcel que ainda estava vivo, ele subiu para ver como estava Francine, acendeu uma vela e a olhou, sua respiração estava fraca e sua palidez era cada vez maior, talvez não resistisse por mais um ou dois dias, precisava sair dali antes que os achassem, alguns homens escolhidos a dedo pela máfia rondava a casa dês de manhã, e ficaram a espreita esperando por algum sinal, em todas as propriedades vazias e abandonadas eram vigiadas constantemente, essas pessoas sabiam como era viver no mundo do crime e os melhores lugares para se esconder, mas sempre alguém dava uma escorregada e pontro, era pego por eles, e foi quando viram uma pequena luz se acender no quarto. Voltaram para a cidade e contaram para o chefe que esperava por noticias, no dia seguinte bem sedo, George foi avisado, mas não contaram onde poderia ter sido vistos, ele resolveu montar e seguir o instinto de Corcel, Maria o acompanhou e José logo a pós o seguiu, logo já estavam em 5 caminhando para ninguém sabe onde, mas estavam seguindo e apoiando George. Logo chegaram novamente ao casarão George não conseguia entender, decidiu descer do cavalo e caminhou até a cerca, parou e olhou para Corcel e ele balançou a cabeça indicando que estava certo, logo viu vários homens entre as arvores e teve a certeza que era lá, resolveu montar e dar a volta pela casa, mas por dentro do bosque, logo que entrou um homem agarrou as rédeas de Corcel que com o susto o jogou longe, mas George como era experiente se manteve na montaria, desceu e gritou com o sujeito:

_ Ficou louco, como você surge assim e nos assusta, poderia estar morto agora!

_ Sinto muito Sr. Não o reconheci!...

George deu a mão para ajudar o rapaz se levantar, olhou em volta e percebeu que todos estavam armados e em um grupo enorme, não tinha como Claudio escapar.

_ Então?...pode me informar se é aqui que eles estão?

_ Sim Sr. É aqui, ele já saiu da casa varias vezes para pegar água no poço, mas nenhum sinal da mulher, achamos que ele a mantém no quarto, pois as vezes vemos um vela se acender durante a noite.

George empalideceu-se, suas pernas quase bambearam e o homem a sua frente o segurou.

_ Meu Deus!...O que ele fez!?...


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