(COMPLETO)...
Se passa em uma época que pais casavam seus filhos por interesses e negócios. Não foi diferente com Francine, que aos 18 anos vê sua vida mudar em uma semana. O pai deu a sua mão para um homem que aos olhos de todos não era uma boa...
Claudio começou a gritar como se estivesse tirando toda a raiva de dentro dele e girou o braço e atirando em George que cai no chão atingido, Francine é solta de imediato e corre para ver George, Claudio caiu no chão desacordado.
Francine segura a cabeça de George que sentia muita dor, e verificou o ferimento que pegou no ombro direito, mas não demonstrava que era grave Maria chutou a arma da mão de Claudio jogando para longe e tirou a faca das costas dele e limpou em sua camisa, que morreu logo em seguida.
_ Por favor, me ajudem!.._ Diz Francine chorando e olhando para aqueles homens, que de imediato o carregaram para dentro da casa o acomodando em um sofá, ela olhou o ferimento e viu que a bala tinha atravessado o ombro, logo ficaria bem, só precisava de um médico, os outros homens trouxeram o corpo de Claudio para dentro da casa, e levaram para o quarto onde tinha prendido Francine.
_ Como você está?
_ Minha cabeça dói muito, mas eu vou ficar bem!
Ela o beija com carinho, e logo cai desmaiada fazendo George a segurar em seus braços, precisava tira-la logo dali, um carro para na porta, e os levam para o veiculo, antes de colocarem Francine nele, ela segura a mão de José o puxa e diz baixinho:
_ Queime tudo!
O carro se afastou e ela ainda viu sobre o ombro de George que a casa ardia em fogo e então perdeu os sentidos.
Francine teve traumatismo craniano quando bateu a cabeça na pedra, os médicos não conseguiam entender como ela teve forças para correr e se manter acordada por um período, a pancada tinha sido feia e em muitos casos não sobreviveria , foi constatado que não sofrera nenhum tipo de abuso, apenas foi ferida por golpes desferidos contra seu rosto, mas que não causaram lesões em ossos da face, demorou a se manter acordada e suas lembranças eram confusas, mas logo melhorou e antes de completar um mês ela teve alta e voltou para casa, todos a esperavam com flores, Bruna correu abrindo os bracinhos e os Gêmeos andavam como dois patinhos entre as pessoas que a esperavam.
Assim que os ânimos se aclamaram, George a pegou no colo e subiram as escadas, não queria deixa-la sozinha nunca mais.
_ Logo Maria trará seu remédio, e seu almoço!..._ ele a colocou na cama com cuidado, arrumou seus cabelos e a cobriu _ Você precisa descansar.
_ Fique aqui comigo!...
_ eu vou ficar!
_ Então se deite ao meu lado, preciso me sentir segura.
Ela levantou a coberta e ele tirou os sapatos e a camisa para não amassar e se deitou passando o braço por traz de sua cabeça e a trazendo pra junto dele, que logo adormeceu abraçada. Enquanto estava ali, sentindo sua presença e seu calor, acabou dormindo e novamente sonhou com Catherine.
_ George!?...Quero que saiba que de hoje em diante sua felicidade é completa e que todos os obstáculos foram quebrados, nada mais atrapalhara sua caminhada com Francine, esse sim é o amor verdadeiro onde superaram desafios e encontraram um no outro a segurança e o perdão. Deram a chance para Bruna crescer em um ambiente familiar calmo e lhe deram muito amor!...Eu te amei!...e o tempo que me foi concedido na terra foi este, e de alguma forma teria que acabar, perdoe Judite, ela só foi um instrumento usado!...Sua caminhada não seria comigo, mas sim com sua esposa. Sejam felizes!
Ela sorriu e lhe deu um beijo no rosto.
Ele acordou assim que um clarão se apagou bem na sua frente, ele olhou para Francine que dormia tranquilamente, a apertou em seus braços e entendeu tudo aquilo.
Meses depois mandou rezar uma missa para Judite, mandou colocar uma lápide em seu tumulo, e muitos anos depois tiveram a dura conversa com Bruna sobre sua verdadeira mãe.
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