A Punk

O início

Evandra Narrando

Meu nome é Evandra (Eve), tenho 17 anos e nesse exato momento eu estou zangada, não, zangada é pouco eu estou é furiosa, porque vou ter que mudar de cidade e de escola.

"De novo"

Eu estava tão na boa e super tranquila já tinha me acostumado com o país, já tinha "amigos" e a minha rotina até chegar o meu pai e me dizer que foi transferido para o Brasil!!

Eu não sou do tipo de pessoa que se enturma assim tão fácil, digamos que eu tenha um génio meio difícil, e estilo diferente, e logo agora que eu pensei que finalmente iríamos criar raízes em aqui, meu pai me vem com essa bomba!!!

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Nós nos mudámos para São Paulo. Chegamos à nossa nova casa, não é assim tão má, até que é bem bonitinha.... Pronto a casa é linda e eu meio que adorei, mais não vou dizer isso para o meu pai de jeito nenhum.

Pai: então gostou da casa?

Eu olhei para ele com uma cara de indiferença e dei de ombros, é claro que eu não ia admitir que gostei da casa, tinha que manter a minha pose de revoltada e rebelde sem causa, a única coisa que saiu da minha boca foi...

Eu: o que tu queres que eu fale? ...-perguntei e sentei-me em uma poltrona da sala...- eu queria estar na minha casa, e como não estou qualquer canto serve, já que eu não posso estar e nem fazer o que eu quero.

Ele sentou do meu lado e segurou a minha mão

Pai: Filha, eu não podia te deixar em Angola sozinha tu tinhas que vir comigo e....

Logo eu o interrompi e soltei a minha mão e me exaltei

Eu: Pai eu tenho 17 anos, eu sei me cuidar sozinha... - levantei-me da poltrona exasperada

Pai: Enquanto tu fores menor de idade e víveres de baixo do meu teto, é minha responsabilidade e eu não vou te deixar ficar sozinha... - ele começa a ficar irritado

Eu: Mas pai eu não preciso da sua proteção, sei me virar sozinha...- Comecei a falar mais alto, ele levantou-se da poltrona e olhou para mim com uma cara de poucos amigos, porque estava a começar a ficar zangado de verdade.

Pai: Não grite comigo menina, que ainda sou seu pai... - a ira era bem visível nós olhos dele, mas a minha era maior ainda naquele momento.

Eu: haaa!!! Que novidade, quem me dera que não fosse...- o olhar dele passou de raiva para mágoa, eu exagerei falei sem pensar...-eu não quis dizer isso é que...

Pai: Tudo bem filha, acho melhor tu ires para o teu quanto e acalmar os ânimos...- eu continuo imóvel a tentar encontrar palavras para me desculpar ...-Vai já para o teu quarto antes que eu perca a cabeça com contigo ...-falou apontando para a escada a respirar fundo e sem olhar para mim .

Eu: Pra mim tanto faz...-subi as escadas e fui para o meu quarto me "acalmar"

"Parece que essa vai ser a minha nova vida"