Este capítulo vai se dedicar a explicar porque o Evolucionismo exige tanto ou mais fé para ser tido como verdade quanto o Criacionismo, ao contrário da crença popular.
É mesmo uma pena encontrar observações preconceituosas desse tipo. Percebe-se que Lenon conhece apenas um lado da história - o seu. Se ele conhecesse (ou reconhecesse, talvez) o valor teórico do Criacionismo jamais proferiria algumas de suas afirmações. Vamos entender o que ele quis nos dizer com este comentário.
A tal briga entre Ciência e Religião
Realmente a mídia tem trabalhado duro para fazer todos acreditarem dogmaticamente que existe uma guerra entre Ciência e Religião. Essa falácia é bem simples de se desconstruir.
Basta entender que o empirismo (completamente científico) não apoia a ideologia primária da filosofia naturalista, a de que a vida (mesmo a mais simples) pode surgir por acaso. Ao contrário disso, a religião judaico-cristã oferece uma explicação de causa e efeito muito mais coerente. A vida existe porque Alguém fez, e tinha propósito nisso. Sobre de onde veio esse "Alguém" vamos falar num capítulo posterior para responder a provocante declaração do livro "Deus um Delírio": "Se você me disser que Deus criou tudo eu tenho o direito de te perguntar quem criou Deus". Mas, como disse, isso é assunto pra outro capítulo.
Vamos ao comentário de Lenon Cardoso.
Sobre a guerra entre Ciência e Religião tudo o que tenho a dizer é que é uma inverdade. Existem diversas descobertas e leis científicas (em todas as áreas do conhecimento) que apoiam a existência de um Criador. Isso conta desde lógica filosófica (como os argumentos moral, cosmológico e teleológico) e evidências fósseis do dilúvio, até datação radiométrica que comprova a abrangência história dos escritos do Antigo Testamento (e, evidentemente, existem testemunhos extra-bíblicos que confirmam também a fidedignidade clara do Novo Testamento) a pesquisas avançadas em ecologia e biogenética que mostram que é simplesmente impossível a geração espontânea da vida (abiogênese), que é o pilar da teoria evolucionista.
Duas coisas que não são sinônimos
Cristãos e religiosos em geral não devem ser considerados fanáticos pelo simples fato de expressarem uma fé. Lembrem-Se que todos precisam de fé (seja ela teísta ou ateísta) pra assimilar e explicar a existência do mundo. Religiosidade não é o mesmo que fanatismo, como fica subentendido na primeira parte do parágrafo de Lenon.
Um renomado cosmologista, George Ellis, admitiu: "Somos incapazes de obter um modelo de universo sem algumas conjecturas específicas, as quais são totalmente impossíveis de verificar". Todos temos fé.
É realmente animador que ele reconheça que o sobrenatural existe, mesmo que esta verdade tenha de ter sido confirmada por "cientistas verdadeiros" e não por "fanáticos" (cientistas religiosos, criacionistas, na visão dele). Sugiro que, na verdade, o mundo de pesquisas atual não tenha conhecimento nem mesmo da infímia porcentagem de 4% em relação ao universo.
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COMO DISCUTIR COM CRENTES IRRELIGIOSOS - Resposta a Como Discutir Com Religiosos
EspiritualUma contrafação ao livro "Como Discutir com Religiosos", de Lenon Cardoso. Lí a publicação dele e encontrei um bom tema para se debater. Infelizmente, a maioria dos cristãos que leram seu livro não consseguiram contradizê-lo sem ofendê-lo ou usar ar...