É possível crer em algo ou Alguém mesmo sem ver? Se não é plausível acreditar em Deus pelo fato de Ele não poder ser visto, como podemos acreditar na geração espontânea da vida se esta, em nenhum momento da história, foi observada? E, se existem supostas evidências para se reconstruir um passado remoto em que se deu início à evolução, não poderíamos encontrar também digitais do Criador espalhadas pela natureza?
Não entendí o título deste novo comentário, então vamos ao corpo do texto.
O inimigo mortal da fé não é o conhecimento. De que conhecimento estamos falando? Existem inúmeros estudiosos que concordam com a coerência de se ter uma fé genuína. São profissionais que não encontram dificuldade em usar a ciência para confirmar a fé em vez de combatê -la. Quanto mais obtem conhecimento, mais eles creem em Deus.
Ele cita uma pesquisa de determinada universidade para confirmar sua tese. Devemos nos lembrar que muitas pesquisas são orquestradas justamente com o objetivo de descredibilizar e idiotizar tudo no que crêem os criacionistas, e ainda querem passar a idéia de que não existe fé na teoria naturalista. Ademais, qualquer pesquisa ou estudo que conclua secamente que o conhecimento é o inimigo mortal da fé está declarando uma sentença inverídica e recheada de preconceito.
A conclusão dos pesquisadores é classificada por ele como um fato científico. Gostaria de lembrar o fato científico da impossibilidade da abiogênese demonstrado empiricamente por Luís Pasteur em 1859 que é simplesmente ignorado no meio naturalista. É uma desonestidade taxar qualquer ideologia de não estar nem um pouco em harmonia com a ciência quando a sua não está totalmente comprometida com ela.
A idéia que se tenta passar ao afirmar que a fé e o conhecimento são polos completamente antagônicos é a de que todos os que professam fé estão desprovidos de conhecimento. Seria isso verdade? Imagine se a humanidade tivesse descartado as contribuições científicas de Isaac Newton, por exemplo, pelo simples fato de ele ter fé e ter sido cristão. Não parece muito coerente. É como dizer que alguém não pode usar um certo tecido de roupa olhando para a cor de sua pele e pressupondo que os dois são incompatíveis.
Duas coisas diferentes
A fé e o fideísmo não são a mesma coisa. A fé pode ser definida como a crença ou confiança em algo, já o fideísmo é uma fé cega, parcial, que não pondera por um segundo antes de admitir algo como verdade. Seria esse o caso da religião?
A afirmação de que todos os religiosos sentem a necessidade de acreditar em algo mesmo entendendo lá no fundo que aquilo não faz sentido não é verdade. Por que muitos dariam suas vidas para defender algo se, intimamente, não acreditassem que vale a pena? Onze dos doze discípulos foram assassinados para afirmarem sua fé. Como diria o doutor Rodrigo Silva, quanto tempo dura uma mentira? Por que morrer por algo se você não acredita que isso é verdade?
Fideísmo, como já falei, é uma fé cega completamente sem fundamento. Seria fideísmo acreditar nos relatos bíblicos mesmo depois de inúmeros achados arqueológicos que comprovam a veracidade de dezenas narrativas das Escrituras? Seria fideísmo aceitar documentos sagrados que, mesmo sendo escritos num período médio de 1200 anos, apresentam uma unidade extraordinária? Seria fideísmo crer nas orientações da Bíblia mesmo esta profetizando com exatidão acontecimentos de nível global como a sucessão dos impérios babilônico, medo-perssa, grego e romano como está registrado no registrado nos livros de Daniel e Apocalipse?
Seria fideísmo crer na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo sendo que sua história está registrada no Novo Testamento, que é o documento antigo mais original com cerca de 1700 cópias aproximadíssimas dos escritos originais?
Então, existir mesmo Alguém superior e Real por trás de tudo isso é tão impossível assim?
Fideísmo é crer sem a mínima evidência, e não faltam evidências para se acreditar em Deus e na Bíblia.
Agora vai uma pergunta para nossos amigos ateístas, como é acreditar no impossível? Refíro-me novamente à crença naturalista da possibilidade da geração espontânea de vida (abiogênese) e da imensa fé na superpoderosa seleção natural para modificar seres vivos a ponto de transformar uma ameba num ser humano, numa baleia e numa árvore. No fundo, isso sim, todos sabem que não faz sentido.
Seria coerente acreditar que um organismo vivo pode simplesmente aparecer de matéria sem vida? E, quase tão impressionante quanto isso, seria mesmo científico crer que modificações genéticas de toda espécie, mesmo ocorrendo por milhões de anos, poderiam fazer um girino evoluir para originar a estrambólica quantidade de mamíferos, répteis, anfíbios, vegetais e humanos que temos hoje? Crer nisto é admitir um milagre maior que a abertura do mar vermelho! Como é o nome de uma fé sem base nenhuma? Fideísmo.
Sim, a base do evolucionismo está preenchida de fideísmo. Sem fideísmo (para se crer na geração espontânea da vida mesmo sem nenhuma evidência disso) o conceito de macroevolução não existiria. Vou repetir: o que parece mais coerente: acreditar que a célula, mais complexa que um iPhone, simplesmente apareceu numa sopa nojenta ou caiu do espaço num meteoro, ou crer que Alguém Inteligente planejou e construiu ela com toda a sua organização singular?
Diversas vezes os criacionistas são ridicularizados por crerem que existe uma Divindade Criadora. O engraçado é que as piadas provém de pesquisadores que, simplesmente, acreditam que a vida "surgiu" por acaso. Quem seria o verdadeiro pai da fé, Abraão ou Charles Darwin? Abraão se relacionou com um Deus real que deu provas cabais de Sua existência, Charles Darwin, o Pai da Fé Evolucionista, construiu um prédio (evolucionismo) cuja base (abiogênese) simplesmente não pode existir. Eu não acredito em prédios flutuantes, isso seria fideísmo demais para mim.
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COMO DISCUTIR COM CRENTES IRRELIGIOSOS - Resposta a Como Discutir Com Religiosos
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