Uma contrafação ao livro "Como Discutir com Religiosos", de Lenon Cardoso. Lí a publicação dele e encontrei um bom tema para se debater. Infelizmente, a maioria dos cristãos que leram seu livro não consseguiram contradizê-lo sem ofendê-lo ou usar ar...
Chegamos ao momento de responder ao cúmulo do absurdo. Sem mais delongas, desfaçamos este terrível engano.
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Pois bem, para ser o mais objetivo possível, basta dizer que a Trindade (coexistência e identificação natural das três Pessoas Divinas: Pai, Filho e Espírito Santo) não foi fabricada em 412 d.C, ela já era conhecida pelos cristãos desde muito antes. A idéia do arianismo, que afirmava que Jesus era criado, era uma heresia que ia contra a doutrina bíblica trinitariana. É simplesmente um absurdo afirmar tal alegação, novamente, precisamos de fontes. Vejam este pequeno trecho retirado de um artigo escrito pelo Doutor Rodrigo Silva e publicado pelo centrowhite.org.br:
Aliás, o próprio termo latino “Trindade” foi usado em 212 d.C. por Tertuliano, 113 anos antes de Nicéia! Falando da Igreja de Deus, ele menciona o Espírito “no qual está a Trindade de uma Divindade: Pai, Filho e Espírito Santo” (in quo est trinitas unius diuinitatis, Pater et Filius et Spiritus sanctus).
Ele cita o concílio de Nicéia porque responde a um grupo que cria que a doutrina da Trindade havia sido uma invenção de Constantino no início do quarto século depois de Cristo neste referido concílio. Agora, se a Trindade já era tida como sagrada pelos cristãos em 212, como mencionado acima, como pode ter sido fabricada por um "fanático" no quinto século (em 412 d.C, como apontado por ele)?
É uma inverdade gritante. E mais, a Trindade já havia sido mencionada por Cristo na primeira parte do primeiro século, como mencionado nos últimos versículos do evangelho de Mateus.
Uma vez provado que a Trindade é uma crença original (bem anterior ao ano 412 d.C) vamos voltar nossa atenção para a afirmação de que "versículos inteiros, histórias e parábolas foram falsificados". Será que os escritos do Novo Testamento foram forjados por uma quadrilha de farsantes que buscava enganar descaradamente os judeus e os romanos? Vejamos.
Gostaria que qualquer um de nossos amigos críticos da Bíblia nos apresentasse nos comentários qualquer documento histórico antigo mais bem preservado que o Novo Testamento. Os escritos de Platão, por exemplo, possuem sete cópias atuais. O intervalo de uma cópia para outra ou para os documentos originais é de, no mínimo, uns 1200 anos. Mas ninguém duvida da historicidade dos escritos de Platão.
Sabem quantas cópias temos somente do Novo Testamento? 5700 cópias, com intervalos de até 50 anos em relação às originais. Não há uma única fonte histórica confiável que contrarie a veracidade histórica dos escritos neotestamentários. Eles são os documentos antigos mais bem preservados nas mãos dos especialistas.
A Bíblia não passou por alterações ou falsificações, como apontado por Lenon. Suas cópias apresentam unanimidade de discursso. As únicas discrepâncias presentes entre um evangelho e outro testemunham justamente que eles são documentos verídicos, segundo a crítica textual.
Existem diversas evidências históricas que comprovam a confiabilidade do Novo Testamento, bem como de toda a Bíblia. Para aqueles que não querem ver, a mais clara luz não pode atingir olhos preconceituosamente vendados.
