Posso partilhar tudo, menos o sofrimento. (Oscar Wilde)
Michael
-Helen entra na sala se reuniões do hospital, temos uma reunião em 10 minutos com o chefe de polícia de Hanover. Ela se senta de frente para mim, aproveito que estamos sozinhos para discutir o caso de Ana.
- Você acredita que foi sensato despejar toda aquela informação sobre a menina? Pergunto.
Helen muda a posição na cadeira, se sentando se forma mais relaxada.- Sim foi melhor assim, em breve ela vai se lembrar de tudo,é melhor que ela entenda suas lembranças, vou ajudá-la a passar por tudo o que virá pela frente.
- Como ela reagiu ao que Sarah disse?
- Começou a ter um colapso nervoso, mas já foi sedada.
-Excelente, vou aproveitar que ela está dormindo para examiná-la.
Ouço uma batida na porta. -Entrem!
Elizabeth e o chefe de polícia Peter entram na sala e se acomodam em outras cadeiras disponíveis. Peter abre uma pasta cheia se papéis. E olha para nós com uma expressão séria.
- Encontramos o agressor! - Todos na sala estão no mais absoluto silêncio, se uma agulha caísse no chão poderíamos ouvir.
- Como você sabe que é ele? - Elizabeth questiona.
- O DNA bate com o do sêmen e o da pele coletada debaixo das unhas de Ana. O nome dele é William Chaves, ele é filho do reitor de Dartmouth. Tem várias acusações por atentado violento ao pudor. Não vamos conseguir mantê-lo na cadeia por muito tempo, temos uma longa batalha judicial pela frente, ele é muito rico, tem muitos meios de se safar.
Maldito safado, ele só ia sair livre por cima do meu cadáver!!! - Digo
Helen olha pra mim com uma sombrancelha erguida.- Meu Deus! Ana não vai suportar isso, ser submetida à presença dele no tribunal seguidamente... E ter que remoer tudo novamente. - Lamenta Elizabeth.
-Ele estava possivelmente bêbado e drogado no dia do crime, o que é claro , não e desculpa para o que ele fez. Ele tem algumas passagens por dirigir embriagado e por porte se drogas, sempre saiu da cadeia bem rápido com pagamento de fiança. Assim que a vítima estiver melhor precisamos que ela faça um reconhecimento.
- Foda-se ele podia ter fumado uma plantação de maconha e bebido o peso dele em álcool que não justificaria tratar a moça desse jeito!!! - Precebo que estou ficando mais alterado a cada segundo.
-Concordo com você, ele é um irresponsável, mas precisamos ser racionais.-O delegado Peter disse
- Além disso,quando o reconhecimento for necessário irei acompanhá-la, vou prepara-la para isso antes. - Helen diz, apertando as mãos de Elisabeth para acalmá-la.
- Em quanto tempo ela terá alta? -Peter me pergunta
-Em duas semanas, na melhor das hipóteses Peter, porque a pergunta?
- Ela precisará de proteção ao sair daqui, o caso já tomou maiores proporções, todo país acompanha o caso. Colocarei alguns policiais a disposição. Alguma duvida?
-Não no momento. - Elizabeth responde por todos nós.
- Então vou indo tenho muito trabalho a fazer, nunca participei de tantas coletivas de imprensa na minha vida , como nos últimos 2 meses- Peter se levanta, aperta a minha, mão, a de Helen e a de Elizabeth
- Elizabeth vamos fazer o nosso melhor trabalho neste caso.
- Obrigada Peter.
Então ele vai embora, me despeço das duas mulheres e vou em direção ao quarto de Ana.
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Renascida para o amor...
RomanceSinopse Ana Raen é uma típica garota do interior, criada em uma família cristã, por pais amorosos porém rígidos. Agora vivendo sozinha em Hanover uma cidade localizada no estado americano de New Hampshire, no Condado de Grafton, para estudar Arquite...