Capítulo 21/22/23/24

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Num aguentei com aquela cara e voz de puta dela e taquei ela no chão. Comecei a chutar o corpo dela com toda força/ódio que eu tava sentindo, até que uns soldados vieram me segurar. Ela tava com a cara toda sangrando, e eu fiquei encarando ela com ela no chão, sem se mexer.

– Roberta: Otária – Disse rindo, pra Mirele
– Mirele: Eu te odeio, mina – Disse gemendo
– Roberta: Como se eu precissase do seu amor por mim – Disse debochada
– Oreia: Vai fazer o que com essa cachorra aí, Geré?
– Geré: O mesmo que fiz com o Dog. Tu num queria tanto fuder com ele? Vai fuder até quando num quiser mais, sua cachorra! – Disse e tirei a minha .40 do quadril

Dei três tiros na testa dela e a Roberta cuspiu na cara dela. Mandei os cara levar ela pro alto do morro e queimar no mermo pneu que queimaram o Dog, mas que num precisava esquartejar. Fiquei sentado numa calçada de uma outra boca, a que o Dog era gerente, e que agora botei o Uê como gerente dela. A Roberta ficou do meu lado.

– Roberta: Pô, tua cara tá uma expressão de ódio do caralho. Tu num já matou eles dois? Por que tá assim ainda?
– Geré: Ele era meu sobrinho, fia – Respondeu sem me olhar
– Roberta: E daí? Ele num tava de tiração com tua cara? Só restava fazer isso mesmo! Se fosse deixar ele vivo, se só desse um cacete nele, ele ia ficar mais bolado ainda contigo e ia acabar fazendo algo contigo.
– Geré: Disso eu tô ligado, véi, mas sei lá...
– Roberta: Relaxa, pô, ow! – Disse e me abraçou de lado

Passei um braço no ombro dela e ficamos olhando o movimento.

– Pelé: HUMMM, TÃO DE PEGAÇÃO, NÉ?!? – Gritou passando na hornet

Geral dos cara da boca começou a gritar e eu ri.

CAPÍTULO 22

– Roberta: Tamo mermo, euein! Esse traste tem um pedacinho de coração ainda!
– Neguinho: E cês vão se assumir quando?!?
– Geré: Tô vendo aí ainda, mermão. Por que?!? Tá de olho na minha fiel é?!? – Perguntei zoando, cheio de marra
– Neguinho: Jamais, mestre! Robertinha é tua faz tempo pra caralho!
– Uê: Desde que eu moro no Alemão que eu só vejo a Robertinha com o Geré!
– FB: IIIH, tu nasceu no Alemão, viado! – Disse encarando ele

A gente começou a tirar onda do FB por ele ser cabaço, mas logo o jogo virou e eles ficaram zoando de mim e da Robertinha. Quando eles pararam, nóis foi andar pelo morro.

– Roberta: Quer comer alguma coisa?
– Geré: Não. Tu quer?
– Roberta: Quero açaí.
– Geré: Eca, véi! Parada ruim do caralho! Parece terra! – Disse de cara feia
– Roberta: Então tu num come, que eu num tô mandando tu comer! – Disse na cara de pau e eu dei um tapinha na cara dela, e no final apertei o rosto dela e dei um selinho nela, depois soltei – Tu já comeu por acaso?
– Geré: Já, mas faz um tempo da porra.
– Roberta: E tu colocou algo pra acompanhar ou comeu no seco?
– Geré: Seco.
– Roberta: Eca, Rogério! Seco é ruim pra porra memo! Só como com acompanhamento. Quer ir comer comigo?
– Geré: Se tu for o acompanhamento, eu como o dia todo – Disse safado e ela me encarou com os olhos quase fechados – Bora, pô, bora. O que quê tu me pede que eu num faço, né?!?


Ela sorriu e a gente foi na rua do 17, onde tem uma lojinha que vende açaí. Ela que foi escolher; eu fiquei sentado na calçada, esperando. Logo ela voltou, e como a calçada que eu tava sentado era mó alta e eu num tocava com os pés no chão, ela ficou em pé na minha frente, com a cabeça na frente pro meu pau.

CAPÍTULO 23

– Geré: Aí tu fode – Disse sorrindo safado, pegando uma tigela da mão dela
– Roberta: Deixa de ser safado! Tu só pensa putaria, euein! Come essa porra aí logo, tá bom pra caralho... Eu que escolhi, né, por isso que tá – Disse cínica e eu ri
– Geré: Convencida demais tu. Que quê tem nessa parada aqui?
– Roberta: Banana, leite em pó, ovomaltine, paçoca, oreo, bis e calda de morango, leite condensado e chocolate – Disse rápido – O meu tá que nem o teu.
– Geré: Eita boba da peste, mirmã! Minha família tem diabético!
– Roberta: Tu come mais salgado que doce, cala boca – Disse e deu uma colherada no dela
– Geré: Caralho, dá uma sugada dessa na minha rola – Disse quase que de boca aperta, quando ela chupou a colher
– Roberta: Cala boca, Rogério! – Disse rindo

Eu ri também e quando terminamos de comer, devolvemos a tigela pra véia da lojinha e fomos pro campinho. Tinha uns cara lá e decidimos jogar uma pelada. Eu, claro, era do time dos sem camisa, porque eu gosto de me mostrar mermo. A Robertinha ficou sentada na arquibancada, me olhando e encarando as puta que me olhava. Todo gol que eu fazia os cara ficava gritando "esse é pra Índiazinha", parada do tipo. Fiquei mó tempão jogando e 18h, nóis parou. Meu time ganhou a maioria das partidas, mas a última perdeu de 3x4. Sai da quadra agarrando a Roberta, me esfregando nela de propósito, já que eu tava todo suado e ela num gosta.

– Roberta: Eu vou te matarrrrrr – Disse encravando as unhas no meu braço
– Geré: Ai, ai, ai, ai, Robertinha, porra! – Disse gemendo, depois que ela tirou as unhas de mim
– Roberta: Tu tá todo nojento me sujando!
– Geré: E daí? Tu num toma banho mais não é?!?
– Roberta: Mas eu tenho preguiça de tomar banho assim que eu chego em casa. Eu gosto de tomar depois de ficar sentada, mas quando eu chegar lá em casa, eu vou ter que me apressar!
– Geré: Sem b.o., pô! Te levo no colo!
– Roberta: E quem disse que eu vou pra tua casa? – Disse cínica
– Geré: Eu!


Ela começou a rir cínica, dizendo que não ia, mas no final foi lá pra mansão.

CAPÍTULO 24

– Roberta narrando –

Quando chegamos na mansão, o RGR me pôs com a barriga em seu ombro e subiu as escadas. Fiquei esperneando e arranhando as costas dele e ele só ria. Ele ainda tava todo suado, eca! Ele entrou no quarto, depois no banheiro e me sentou no balcão da pia.

– Roberta: Tu é um nojentinho da porra, sabia? – Disse sorrindo, passando a ponta do dedo pelo braço dele
– Geré: E tu ama o nojentinho aqui – Disse debochado
– Roberta: Amo mesmo! – Disse apertando a bochecha dele, fazendo ele fazer um biquinho, e dei um selinho

Ele sorriu, ainda debochado, e se aproximou o rosto do meu. Eu até pensei que ele ia ser carinhoso, mas carinhoso e Geré na mesma frase nunca acontece. Começamos a nos beijar bem rápido, parecia até uma luta pra saber quem ia comer a boca de quem, e eu fui tentando fazer ele entrar no meu ritmo, devagarzinho. Num é que eu conheci? Fiquei até orgulhosa por dentro e sorri no meio do beijo. Ele começou a tirar a minha roupa devagar e eu comecei a desamarrar o cordão da bermuda dele e em seguida a abaixei. Quando eu estava pelada, ele me puxou pra pontinha do balcão, e eu pensei que ele ia me colocar agachada no chão pra mamar ele, mas ele foi logo enfiando o pau na minha buceta. Nessa hora, paramos de nos beijar e eu envolvi meus braços no pescoço dele e ele botou as mãos nas minhas coxas. Começou com um vai e vem bem forte, rápido, tudo mais, estilo Geré, mas depois de uns minutos ele começou a me beijar, a me olhar olho no olho pela primeira vez e ir devargazinho. Mudamos de posição, e eu fiquei de bruços, com os pés no chão e o RGR atrás de mim, e como ele adora a posição em que eu fico de quatro ou similares a essa, eu pensei que ele tava poupando o gás, sabe, mas ele continou indo devagar. Parece até que eu estou reclamando, mas, gente, eu amei! <3
Ficamos transando por quase uma hora, quando ele me pegou no colo de frente pra ele e entramos no box. Ele gozou na minha boca e fez oral em mim até eu gozar também, depois fomos juntos pra banheira – eu que pedi pra usar, porque nunca tinha usado.


– Roberta: Tava tão devagarzinho... – Disse sorrindo, passando a ponta do meu dedo no peitoral dele
– Geré: Gostou não? – Perguntou alisando a lateral do meu pé
– Roberta: Gostei sim, mas estranhei, né. Tu sempre fode, literalmente.
– Geré: Quando eu olhei pra essa tua carinha, eu num conheci mais ir assim.
– Roberta: Tu nunca tinha transado devagar não? – Disse rindo
– Geré: Sempre fudi, pô – Disse e riu
– Roberta: Nossa! Me sinto até honrada por ser sua primeira transa carinhosa! – Disse sorrindo

* DO ASFALTO PRA VIDA *Onde histórias criam vida. Descubra agora