* DO ASFALTO PRA VIDA *

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Revirei os olhos, fui no banheiro, tomei um banho rápido, me vesti, escovei os dentes, prendi meu cabelo num coque e saí do quarto. Quando desci as escadas, já vi a Melissa sentada no sofá, com as pernas abertas.– Roberta: Isso são modos, bonitinha?
– Melissa: Ai, desculpa, pensei que tu tava dormindo!
– Roberta: Tava, porém acordei. Já comeu? – Perguntei indo pra cozinha
– Melissa: Já. Peguei um pedaço de bolo que tinha aí no balcão. Essa casa é muito foda! Amei a piscina! Pode me convidar quando for usar!
– Roberta: Quem sabe amanhã. Aliás, hoje é sábado, né? – Ela assentiu com a cabeça, vindo pra cozinha – Hoje tem baile – Disse e dei uma mordida no croissant melado de nutella
– Melissa: Posso ficar? – Disse sorrindo, toda safada
– Roberta: Tu tá de olho em quem já? – Perguntei meio que encarando ela
– Melissa: Ué, não posso conhecer?!?
– Roberta: Pode, mas tu deu um sorriso tão... "felizinho"! – Disse fazendo aspas com os dedosEla riu e sentou do meu lado. Pegou um croissant também e comeu. Quando eu terminei, comi uma salada de frutas que tinha na geladeira e panqueca que tinha no forno.– Roberta: Tu vai vestir um short quando?
– Melissa: Eu tava esperando tu acordar pra me dar um. Lembra que eu vim pra cá sem nada?!?
– Roberta: Vou pegar se o problema é esse...!Subi as escadas, entrei no quarto e em seguida no closet. O RGR tava no banheiro, provavelmente cagando, e eu ri quando ele me mostrou o dedo do meio. Ele odeia quando é visto nessas situações, mas não pensa no meu lado...! Peguei um short que coubesse na Melissa, saí do quarto, desci as escadas e voltei pra cozinha. Ela ainda tava comendo as panquecas, e eu dei o short á ela, que vestiu. Quando terminou de comer, perguntou se podia tomar banho e se eu podia emprestar uma roupa a ela, e eu disse que sim. Fui pro quarto e o RGR já tinha saído. Peguei uma roupa pra Melissa, menos um short, porque já tinha dado um a ela, e deixei no quarto que ela tava. Desci as escadas e fui pra cozinha. O RGR tava comendo e eu abracei ele por trás e dei um beijo nas costas dele.

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– Roberta: Pronto, ela já tá vestida.
– Geré: Ontem tua barriga mexeu – Disse depois de uns segundos
– Roberta: Sério?!? Meu Deussss, e por que tu não me acordou, filho da puta?!? – Perguntei meio que encarando ele, com as mãos na cintura
– Geré: Tu fica toda bolada quando te acordam. Eu ia tirar foto, mas quando peguei o celular, a barriga já tinha voltado ao normal. Tinha quatro paradinhas uma do lado da outra, num dava pra sentir, só pra ver.
– Roberta: Ai que bonitinhooooo! – Disse abraçando ele de lado – Quatro?!? – Ele assentiu com a cabeça – Ué! Será que foram as mãos e os pés?
– Geré: Sei lá, véi – Disse rindoEncarei ele. Uns 15min depois, a Melissa desceu. Fomos todos pra boca à pé; o RGR ficou lá e eu fui andar pelo morro com a Mel. Ela olhava que quase arrancava pedaço de quase todos os caras que passavam, e tava me dando ciúme/raiva, mas não falei nada. Quando passamos na frente de um salão, ela ficou toda felizinha e perguntou porque a gente não fazia as unhas, e como eu não tinha nada pra fazer, fomos fazer as unhas! Eu escolhi fazer francesinha, só que no lugar de branco, escolhi rosa, tipo degradê, e a Mel escolheu uns adesivos de oncinha, porque ela é bem perua mesmo! Paguei as nossas unhas e mostrei a ela o lugar que acontecia o baile. Ficamos zanzando até 13h, quando fomos pra casa. Eu tava morta de fome; já cheguei atacando as panelas!– Geré: Tá doida, é, mirmã?!? – Perguntou me encarando, entrando na cozinhaA Melissa, que tava de costas, colocando o almoço dela, se virou quando ouviu a voz dele, e eu também. Ele tava só de cueca, e a rola dele tava meio dura, e eu tapei os olhos da Melissa automaticamente. Ela começou a rir e o RGR subiu as escadas de volta na mesma hora, só aí eu destapei os olhos da Mel.– Melissa: Parece até que eu vou atacar ele! – Disse sentando na mesa
– Roberta: Do jeito que tu é tarada, duvido nadinha! – Disse sentando também
– Melissa: Nossa, ein, Robertinha?, que consideração! – Disse e deu uma garfada na comida
– Roberta: Tu mais cedo olhava todo macho que passava, Melissa!
– Melissa: Ué, claro! O que é bonito tem que ser visto mesmo! – Disse e riu