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Quando escutei ele falando isso, fui pra entrada do corredor; me encostei na parede e coloquei uma mão na cintura – aliás, qual cintura, né?– Roberta: Tá me procurando? – Perguntei encarando-o
– Geré: Quase tive um ataque do coração, mirmã! – Disse me encarando, vindo na minha direção
– Roberta: Nunca mais engravido, fica vendo – Disse enquanto ele beijava minha barriga
– Geré: IIIH, e nosso time?!?
– Roberta: Eu não posso ter paz, Rogério!
– Geré: Tu acha que eu vou te dar paz com tu carregando minhas duas princesinha?!? Eu não te deixava de boa com tu sem nada aí dentro, imagina agora! – Disse enquanto comia minha comidaComo eu tinha colocado muita comida, eu não reclamei e comi com ele, enquanto ele alisava minha barriga. Minha agonia parecia que só aumentava e eu lavei os pratos, enxuguei e guardei-os junto com o Geré, depois subi as escadas; arrumei o quarto, fiz xixi, escovei os dentes, arrumei umas coisas no quarto das minhas bebês e depois fui pra rua, tomar um vento – isso tudo com o RGR me seguindo!– Roberta: Pára de me seguir, Rogério! – Disse sentando na calçada, encarando ele
– Geré: Vou parar de te seguir uma porra! Tá achando ruim, rale peito se conseguir! – Disse depois que sentou do meu ladoRevirei os olhos e ele sorriu, segurou meu rosto com uma mão e me encheu de selinho. Fiquei alisando minha barriga, e todo mundo que passava perguntava basicamente a mesma coisa: "quando vai nascer?". Eu passei a ser chamada só de "Índia", e, obviamente, minhas nenéns de "Índiazinhas". Meu celular começou a tocar e eu atendi. Era meu pai, perguntando como eu tava. Minha mãe e ele me ligam todo dia, e às vezes mais de uma vez, perguntando essa mesma coisa, e sempre dizem no final "qualquer coisa me liga", e de uns dias pra cá, eu passei a imitá-los quando eles estão perto de desligar a ligação.– Roberta: Ai, eu tô tão agoniada, Rogério! – Disse balançando as mãos
– Geré: Bora tomar banho.
– Roberta: Tá um calor também... Bora!Levantamos da calçada e entramos na mansão. Subimos as escadas, entramos no banheiro e tirei minha roupa com ajuda dele, que ficou só de cueca. Coloquei a banheira pra encher, e quando encheu, eu entrei dentro junto com ele; sentei no meio das pernas dele, de costas, ele começou a molhar meu corpo com a duchinha. Reclamei de dor nas costas, e ele ficou fazendo massagem nas minhas costas enquanto me beijava. De um tempo pra cá, ele aprendeu a fazer massagem!

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– Roberta: Quando cês vão sair daí de dentro, ein, meninas? Cês não sabem o quanto a mamãe está ansiosa pra ver o rostinho de vocês, ouvir vocês chorando, ficar nanando vocês... Vocês são ser as meninas mais amadas de todo mundo, cês podem ter certeza disso! – Disse alisando minha barriga, chorandoQuando eu parei de falar, as meninas começaram a chutar com força, e eu ri e coloquei a mão do RGR em cima da minha, pra ele sentir também os chutinhos.– Geré: Caraio, cês são muito forte, façam isso com minha mulé, não! – Disse todo bobo
– Roberta: Não dói, é bom! – Disse rindo
– Geré: E daí? Num pode chutar tu não!Ri mais ainda e dei um selinho nele. Ficamos quase 1hr na banheira, depois nos vestimos, descemos e almoçamos; ficamos na sala, assistindo sobre mães de primeira viagem, sobre bebês... Eu fiz vários cursinhos sobre isso, aprendi como dar de mamar, como segurar um bebê, como dar banhinho, e o RGR também! Ele adorava participar, fazia tudo junto comigo! Postei uma foto de como eu tava no fb com a legenda "cheguem logo, meus amores <3". Eu acabei dormindo no peito do RGR de tão calma que eu tava.– Geré narrando –Depois que a Robertinha dormiu no meu peito, eu levei ela no colo pra cama e deixei ela lá deitada. Meu radinho tava tocando, e o FB mandou eu ir lá pra central, e eu fui, e fiz as correria o mais rápido possível pra voltar pra casa.– FB: Relaxa aí, pô! Quer um? – Disse me oferecendo um baseado
– Geré: Não, valeu, tenho que ir pra casa!
– FB: Helena e Heloísa vão ser braba que nem a mãe! – Disse rindo
– Geré: Tô fudido se forem mermo! – Disse e riNóis se despediu e eu voltei pra casa à mil. Fui pro quarto e a Roberta tava dormindo do mesmo jeito que eu deixei, e eu dei um beijo na cara dela e outro na barriga, depois desci e comi, mas voltei pro quarto. Fiquei sentado na sacada, olhando o morro e lendo sobre bebês. Quando terminei, fiquei sentado na cadeira e acabei dormindo. Acordei com a Roberta gritando, e já tava de noite. Entrei no quarto e ela tava com cara de choro, levantando da cama.– Roberta: Tô tendo contração – Disse com as mãos na barriga, andando pelo quarto
– Geré: Senta, caralho! – Disse apontando pra cama
– Roberta: Não dá, dói mais!
– Geré: Porra...!
– Roberta: Vai pegar a bolsa, vai, vai!
(Foto postada no facebook da Roberta)

* DO ASFALTO PRA VIDA *Onde histórias criam vida. Descubra agora