136/137/138/139/ Final

5.1K 208 7
                                    

Olhei pra ele imediatamente e ele tava do mesmo jeito que saiu, e eu mordi meu lábio inferior, enquanto olhava-o de baixo pra cima, e sorri quando cheguei nos olhos dele. Ele se ligou e riu.– Geré: E o tarado sou eu...! Precisa levar as piveta não, morô?
– Roberta: E a gente vai pra onde? – Perguntei encarando ele
– Geré: Se tu quiser levar, tu leva, mas elas vão atrapalhar...!
– Roberta: Ai, tadinhas, Rogério!
– Geré: Papo reto, fia! Me diga um dia que nóis fudeu em paz depois delas! Tu sempre levanta pra ir lá olhar elas que elas tavam chorando!
– Roberta: Tá, tá, beleza, num vou levar, não! Deixa eu ligar pra menina que cuida delas – Disse procurando o número da Márcia no celular – Vai vestir uma camisa! – Disse enquanto ela não atendia
– Geré: Vou ficar assim pra tu continuar me olhando toda delicinha – Disse debochadoOlhei-o com os olhos semi-cerrados e ele subiu as escadas, rindo. Perguntei se a Márcia podia ficar aqui com as meninas, e ela disse que podia e que já estava vindo. A Márcia tem 17 anos também, e tem uma filhinha de 2 anos que é apaixonada pela Lena e pelo Helô! Ela chegou rapidinho, e a Alícia me deu um beijo na bochecha e foi ficar com as meninas.– Márcia: Você vai demorar?
– Roberta: Não sei. O RGR não disse. Tu tá com pressa?
– Márcia: Não, não, é porque eu tenho que dar remédio pra Alícia, e eu ainda tenho que procurar o pai dela pra pedir dinheiro pra comprar.
– Roberta: Quanto é o remédio? – Disse pegando minha carteira no bolso
– Márcia: Não, Roberta, não precisa, ele me dá sempre que peço! – Disse fazendo que não com as mãos e com a cabeça
– Roberta: Deixa de besteira, Márcia! Tu sempre fica com as meninas quando eu te chamo! Quanto que é?
– Márcia: Não precisa, patroa, na moral memo!
– Roberta: Larga de ser fresca! Toma! Criança sempre precisa de algo, eu te entendo! – Disse oferecendo uma nota de $100 pra ela
– Alícia: Dá! – Disse tomando da minha mão
– Roberta: Viu? A menina é mais rápida que tu! – Disse e a gente riu – Depois tu dá pra mamãe, tá? – Disse pra AlíciaA Alícia deu o dinheiro pra Márcia na mesma hora, que agradeceu até eu sair de casa com o RGR, uns 20min depois. Ele tava todo arrumado, perfumado, ui! Subimos na FB 800 e fomos pro alto do morro. Quando chegamos lá, a sw4 tava lá, e tinha uma tenda armada, sabe, tipo acampamento. Estranhei ele sair mais cedo do nada com ela, mas esqueci até de perguntar porquê quando ele voltou pra casa. Essa vida de mãe não é fácil! Descemos da moto e ele pegou na minha mão, porque eu ia correndo olhar o que ele tinha aprontado.

💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕

– Geré: Calma, carai! Tá com o cu coçando, é? – Perguntou sorrindo
– Roberta: Pior que eu tô! – Disse rindo – Deixa eu ir ver!
– Geré: Vê comigo! – Disse todo marrento – Aí, tu num ri não, viu, porra? – Disse meio que com vergonha
– Roberta: Se eu puder olhar, né...!O RGR sorriu, me puxou pra perto dele e me abraçou com força, e ao me soltar, deu um beijo no meu pescoço; pegou novamente na minha mão e fomos pra sw4. Quando chegamos lá, a porta do passageiro tava aberta, e tinha dois ursinhos, flores e uma caixa.– Roberta: Ai que fofinhoooo! – Disse sorrindo, indo pegar a caixinha
– Geré: Sai, fia! – Disse rindo, me puxando pela mão
– Roberta: Deixa eu ver, Rogério!
– Geré: Eu vou pegar, mirmã! Relaxe!
– Roberta: Tô relaxada – Disse debochadaFiquei de braços cruzados enquanto nós nos encarávamos por uns segundos, depois ele riu, pegou a caixinha e me virou de costas pra ele, e colocou o colar no meu pescoço e fechou.– Roberta: Esperando tu falar alguma parada bonitinha...! – Disse ainda de costas pra ele, olhando o colar
– Geré: Vai tomar no cu, tô aqui com o cu travado e tu ainda quer que eu me declare pra tu?!?
– Roberta: Aham!
– Geré: Teu rabo! – Disse me virando de frente pra ele e me abraçou pela cintura – Eu aguentar tu já é uma declaração da porra...!
– Roberta: Eu quem tem que dizer isso, né? Tu é mó ignorantezinho comigo!
– Geré: Tu é mó cavalinha também! – Eu abri a boca pra responder, mas ele falou antes – Xiu!Ele me soltou nessa hora, e eu fiquei com as mãos no colar, enquanto ele pegava algo no bolso da bermuda dele, que aparentemente não queria sair de jeito nenhum! Com muito sufoco, tanto dele quanto meu, porque eu queria rir e não podia atrapalhar o momento dele, ele conseguiu tirar a parada do bolso; era uma caixinha vermelha, e ele abriu na minha frente. Sorri toda boba; meu sorriso foi de uma orelha à outra, e eu já estava começando a chorar. Me emociono fácil mesmo!– Geré: Quer casar comigo, Robertinha?
– Roberta: Ai, meu coraçãozinho é muito pequeno pra tanta emoção! – Disse rindo – Quero, quero, quero! Caso mil vezes com tu! – Disse sorrindo, abraçando ele com força
– Geré: Te amo pra caralho! – Disse me abraçando com força, que era muito mais que o dobro da minha força
– Roberta: Assim você me mata sem ar – Disse dando uns tapinhas nas costas dele, e ele me soltou
– Geré: Agora tu é todinha minha! – Disse me enchendo de beijo pelo pescoço
– Roberta: Diga aí quando não fui! – Disse debochada
(Surpresa no carro e alianças de noivado)

* DO ASFALTO PRA VIDA *Onde histórias criam vida. Descubra agora