Capítulo 5/6/7/8

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  – Marjorie: Ai Talles, cuidado pra não cair! – Disse encarando ele
– Pelé: Que nada, mina! Tá comigo tá com Deus!
– Marjorie: Ah sim, com certeza!
Ele sorriu, me deu um selinho demorado e mordeu minha bochecha.
– Marjorie: Cê viu a Bel hoje?
– Pelé: Ela tá no morro, mas num tô ligado aonde – Assenti com a cabeça – Vai dormir aqui hoje?
– Marjorie: Vou sim. Vou pra casa domingo.
– Pelé: Quer dormir lá no meu barraco hoje? – Disse sorrindo ligeiramente safado
– Marjorie: Não, obrigada!
– Pelé: Vou te comer não, pô! Juro de dedinho! Mas se tu quiser, a história é outra...!
– Marjorie: Você jura, né? – Ele assentiu – Tá, só hoje. Amanhã eu durmo com a Bel!
– Pelé: Só hoje vai ser o suficiente pra tu gamar em dormir comigo – Disse e riu safado
Dei um tapinha no braço dele e ele beijou meu pescoço. Fui comprar açaí pra gente e logo voltei. Ele já foi pegando uma tigela da minha mão e comendo. Sentei do lado dele no muro e fiquei olhando o morro. Dali dava pra ver tudo.
– Pelé: Lindo, né? – Perguntou de boca cheia – É massa ver o pôr do sol.
– Marjorie: São que horas agora?
– Pelé: 17h20. Já, já, começa.
Fiquei esperando e 17h50 o sol começou a abaixar. Fiquei olhando, sorrindo. Já tinha visto da praia, mas ver daqui também é muito bonito! 18h, o turno dele acabou e fomos pra casa dele. Não era tão grande, mas era bem arrumadinha pra vista que ele morava sozinho. Coloquei minha mochila no quarto dele e tinha um porta-retrato na cabeceira da cama. Era um menininho de uns 10 anos e uma mulher, não tão velha.
– Marjorie: É sua mãe? – Disse segurando o porta-retrato
– Pelé: É. Eu tinha 12 anos. Ela morreu quando eu tinha 16 em um confronto. Ela morreu de bala dos bota, por isso que eu odeio tanto aqueles filho da puta. Quando ela morreu, eu fiquei perdido. Meu pai eu nunca conheci, ela era putinha do Alemão, só parou depois que eu nasci.
– Marjorie: Ai, desculpa por perguntar – Disse indo abraçar ele – Eu não sei oque eu faria se minha mãe morresse.
– Pelé: Tá de boa, já me acostumei. Teus pais são o que? – Disse deitando na cama e eu me deitei do lado dele e coloquei o porta-retrato no lugar
– Marjorie: Minha mãe é cirurgiã geral e meu pai é arquiteto. Eu conheci a Bel numa confraternização do trabalho do meu pai e do dela.
– Pelé: Tô ligado. Eu nunca tive uma pessoa pra chamar de pai. Acho que o mais próximo disso foi o Geré.
– Marjorie: Sempre vejo ele ajudando todo mundo.
– Pelé: Foi ele quem me acolheu quando minha mãe morreu. Eu morei uns tempos na mansão.
– Marjorie: Ah, sim! Quando eu era menor, eu era doida pra subir num morro, mas claro, nunca deixavam, né – Disse e sorri

CAPÍTULO 6  


– Pelé: Por que era doida?
– Marjorie: Porque eu era fascinada por escadas! Nos primeiros dias no primeiro apartamento que eu morei, eu passava o dia subindo e descendo as escadas. Sem falar das armas também, que eu amo! Mas nunca deixaram eu subir porque diziam que era perigoso.
– Pelé: Ah, pô, que nada! É só tu ser na tua e não sair de durando geral, pegando mina ou mano dos outros, tá ligado? Aqui é geral unido pra caralho.
– Marjorie: Uhum, verdade. Lá na ZS todo mundo quer ser melhor que o todo mundo.
– Pelé: Quer vir morar comigo então? – Perguntou cínico
Sorri e ele me puxou pra cima dele. Começamos a nos beijar e ele foi logo descendo a mão pelo meu corpo e parou na bunda, onde deu um tapinha e apertou-a. Me arrepiei e enfiei minha cara no travesseiro que ele estava com a cabeça encostada.
– Pelé: Bora trepar, bora – Disse e mordeu a pontinha da minha orelha
– Marjorie: Jamais – Disse rindo
– Pelé: Bora, mano, vou devagar com tu!
– Marjorie: Você não sabe fazer nada com calma, Talles.
– Pelé: Fuder, se a mina quiser, eu sei.
Olhei nos olhos dele e ri. Ele sorriu, me virou e deitou sobre mim. Voltamos a nos beijar e começou a passar a mão sobre meu short, que era de tecido. Minha barriga gelou e eu encravei as unhas nas costas dele, que desencostou o corpo do meu, desceu e ficou com a cabeça no meio das minhas pernas. Morri os lábios como forca de consentimento e ele entendeu. Tirou meu short devagar, deu vários beijos na minha buceta sobre a calcinha, começando da testa e parando na minha entrada, onde ele passou os dedos e riu todo safado.
– Marjorie: Que foi? Tem algo errado? – Perguntei tentando olhar o meio das minhas pernas, mas ele me deitou de novo
– Pelé: Tu tá molhada pra porra!
– Marjorie: Isso é ruim?
– Pelé: Tu nunca viu pornô, não? – Perguntou em tom de zoação
– Marjorie: Não, é nojento!
Ele riu zoando da minha cara e eu encarei ele, que encheu minha buceta de beijinhos, dessa vez depois que tirou minha calcinha. Logo senti a língua dele no meu grelinho e comecei a gemer baixinho, com vergonha. Ele beijava, chupava, linguava, alisava minha buceta e eu tava ficando doidinha já. Agradeci mentalmente quando ele subiu e tirou a bermuda junto com a cueca.

* DO ASFALTO PRA VIDA *Onde histórias criam vida. Descubra agora