VinteQuatro

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P.O.V. Jimin

No dia seguinte, quando entro no estacionamento, Jungkook não está lá, e enquanto saio do meu carro, coloco minha mochila no ombro e me dirijo para a aula, digo a mim mesmo, palavras de encorajamento e me preparo para o pior.
Mas quando chego à sala de aula, fico completamente imóvel olhando estupidamente a porta pintada de verde e incapaz de abri-la. Como minhas habilidades psíquicas se evaporam em todos os assuntos relacionados à Jungkook, a única coisa que posso ver realmente é o pesadelo que eu criei na minha mente. Esse onde ele está empoleirado na borda da mesa de Jiyong, rindo e flertando, tirando rosas por todas as partes, enquanto eu entro e caminho para a minha mesa, a cintilação doce e quente de seu olhar para mim por alguns segundos e, em seguida, dar-me as costas e concentra-se novamente em Jiyong.
E eu simplesmente não posso entrar e presenciar isso. Eu realmente não posso suportar isso, porque embora Jiyong seja cruel, grosseiro, horrível e sádico, ele é assim de uma forma direta, sem segredos, sem mistérios. Sua crueldade está ali, claramente exposta. Enquanto eu sou totalmente o oposto, paranóico, cheio de segredos, escondendo-me atrás de óculos escuros e capuz e guardando uma carga tão pesada, que não há nada simples sobre mim.
Alcanço a maçaneta novamente, recriminando-me "isto é ridículo. O que você vai fazer, sair da escola? Você tem que lidar com isso durante um ano e meio. Então se acostume e entre logo de uma vez!"
Mas minha mão começa a tremer, recusando-se a obedecer, e quando estou prestes a correr, um garoto vem por trás e limpa sua garganta

- Ei, você vai abrir isso?

Completando a pergunta em sua cabeça com um não dito seu "louco anormal!"

Assim eu respiro profundamente, abro a porta, e me esquivo para dentro. Sentindo-me pior do que havia imaginado quando vejo que Jungkook não está ali.

No segundo que entro na área do almoço, faço uma varredura nas mesas buscando Jeon, ma quando não o vejo, dirijo-me ao meu lugar habitual, chegando ao mesmo tempo em que Hoseok

- Dia seis e nenhuma notícia sobre RM - ele disse deixando cair sua caixa de cupcakes em cima da mesa antes de se sentar em frente a mim.

- Você perguntou no grupo dos anônimos? - Yoongi senta-se ao meu lado e tira a tampa de sua vitamina. Hoseok revira os olhos.

- Eles são anônimos, Yoongi - É a vez de Yoongi revirar os olhos.

- Me refiro ao seu mentor.

- Eles se chamam padrinhos e sim, eu já perguntei e não foi de muita ajuda, não ouviu nada. Embora Tae pense que estou exagerando, disse que estou fazendo muito alvoroço por nada.

- Ele ainda está aqui? - Yoongi o encara fixamente.

Meus olhos vagam entre eles, alertado pela alteração em sua voz e esperando por mais. Como quase tudo que tem haver com Jeon e Tae está fisicamente fora dos limites, estou igualmente curiosa para escutar a resposta.

- É sim Yoongi, ele agora mora aqui. Por quê? Isso é um problema? - Ele estreita seus olhos.

Yoongi dá de ombros e toma de sua bebida.

- Nenhum problema. - Embora seus pensamentos digam o contrário e sua aura amarela torna-se escura e opaca enquanto se esforça em decidir o que dizer ou não dizer nada. - É só... - ele começa.

- É só o quê? - Hoseok o olha com os olhos semicerrados e lábios tensos.

- Bem...

Eu o olho pensando: "Faça isso, Yoongi, diga a ele. Tae é arrogante, horrível, uma má influência, puro problema. Você não é o único que vê isso, eu também vejo, então vá em frente e diga, ele é o pior."
Ele vacila, as palavras formando-se em sua língua, enquanto eu seguro a respiração, antecipando sua saída. Ele inspira alto e balança a cabeça

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