C A P Í T U L O - 30

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O grande dia tinha chego, o dia ao qual elas tanto esperavam, o dia da inseminação artificial. Perrie havia escolhido com uma dedicação inigualável, tendo o cuidado de procurar a pessoa que tivesse as mesmas características de Jade, como a cor dos olhos, cabelo, a mesma altura, detalhes superficiais, mas que para elas valiam muito.

Para Perrie o bebê teria que ter ambas as características, lembrar tanto uma quanto a outra, mas mesmo se não acontecesse, ele seria um Edwards-Thirlwall de uma maneira ou outra, e características físicas não iriam definir isso. Perrie se olhou no espelho por uma última vez antes de colocar sua jaqueta preta, ajeitando o cabelo sobre os ombros.

Jade sorriu de lado ao ver o quão grandioso era o sorriso nos lábios de sua noiva, que estava completamente crente de que desta vez elas iriam conseguir, de que dessa vez ela iria ter o bebê e nada conseguiria convencê-la do contrário naquele momento, nada. Quando Donna entrou no quarto de suas mães, carregando consigo boneca, e a mochila que conseguia ser um pouco maior do que a menina.

Perrie riu da maneira desajeitada que sua filha estava andando arrastando a mochila consigo, e Jade apenas balançou a cabeça terminando de calçar seus saltos, levantando-se rapidamente em seguida. Donna sorriu para a mãe, fazendo um sinal com seu polegar e balançando a cabeça, e pelo que Jade entendia das linhagens de sinal que sua filha fazia, ela estava querendo dizer que sua roupa estava além do maravilhoso.

Como tia Mani lhe ensinou.

- Posso saber aonde vocês vão mães? - a menina perguntou andando em direção a cama das duas, jogando sobre o colchão fofinho a mochila que consequentemente foi para o outro lado, no chão, pela força que a menina fez para arrendar o objeto, e logo ela subiu, soltando um gemido frustrado ao se sentir pequena demais para subir ali sem ajuda, já que Jade lhe impulsionou um pouco para subir.

- Ao médico querida, e você vai ficar com a vovó Debie, ela já está vindo pra cá. - Perrie respondeu saindo de frente do espelho e indo até seu closet.

- E por que não posso ir junto? Aposto que tem muitas coisas legais que posso fazer também. - a menina indagou atravessando a cama de joelhos, e soltou a boneca ao seu lado, bufando quando não conseguiu pegar a mochila que tinha caído no chão, e Jade apenas riu, pegando a mochila para a menina. - Sabia que nós já podemos ver as coisas pro meu aniversário mamãe? - ela cutucou Jade. - Ele está chegando.

- E você acha que não sabemos amor? - Perrie voltou ao quarto mexendo em sua bolsa. - Dia vinte e um de abril. - a loira sorriu. - Festa do pijama? - ela olhou para Donna e depois para Jade.

- Sim! - Donna praticamente gritou batendo palmas, e Jade riu.

- Então pronto estamos decididas, agora eu e a mamãe temos que sair vida, tudo bem? - Perrie sentou-se na cama colocando sua bolsa sobre as coxas. - E infelizmente você não vai poder ir meu bem.

- Por quê? - Donna se aproximou de Perrie sentando-se entre ela e Jade.

- Por que aonde vamos não é lugar para crianças. - Jade disse, e pôs a menina sentada sobre as pernas, sentando mais próxima o possível ds sua noiva.

- Que coisa não? Aposto que vão ao hospital ou algo assim, sempre dizem que lá não é lugar de crianças, mas quando eu tenho que tomar alguma injeção, vocês não pensam antes de me levar. - a menina cruzou os braços, formando o famoso bico destruidor de corações, como Jesy dizia, pronta pra convencer suas mães.

towers • concluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora