Capítulo 11°

123 4 0
                                    

Pov Rui

Sai da casa da Bárbara tal como ela me pediu, fechei a porta e ao fechar a porta consigo perceber que a mesma está a chorar. Neste momento só me apetecia, volta a abrir porta e ir abraçá-la de forma a reconforta-la, mas da maneira que ela estava ainda era capaz de me atirar com algum objeto, pois ela estava mesmo irritada. Desci as escadas do patamar da casa dela e dirigi-me até ao portão e abri fechei o mesmo.
Neste mesmo instante tirei a chave do carro do bolso direito, da frente das calças e entrei no mesmo.
Coloquei as mãos sobre o volante e a cabeça entre as mesmas encostada no volante, fechei os olhos e logo me vieram as memórias do meu tempo de namoro com a Constança, ela sempre conseguia fazer tudo o que queria e eu acabava por ceder, era tão burrinho, e sem noção das coisas, mesmo não sendo feliz, ainda estive com ela um ano e meio. Nisto por impulso dei uma murro com toda a força no volante, ainda com a cebeça encostada no mesmo.

Só me resta uma coisa a fazer, por mais nojo que tivesse da Constança, porque sim é isso que sinto por ela, eu só podia fazer uma única coisa para acabar com tudo. Com raiva peguei no telemóvel e procurei por entre os meus contactos o números da Constança (mas porque razão ainda tenho o número dela? Pelo simples facto que num momento como este me dá jeito), e mandei-lhe mensagem.

Preciso de falar contigo.

E nem disse mais nada. Atirei o telemóvel para o banco do passageiro e só me lembrava de ouvir a Bá a chorar, que aperto me estava a dar no coração. Nisto ouço o meu telemóvel tocar.

Constança psyco: Olá meu amor, que saúdades que eu tenho de nós. Que tens para falar comigo passado este tempo.

Ao ler a mensagem fiquei ainda com mais raiva dela, porque aquela miúda conseguia ser mesmo sinica quando queria.

No café onde costumávamos ir estou lá às 15h em ponto à tua espera. (Respondi à mensagem).

Pus o carro a trabalhar e fui até casa.

Pov Bárbara

Estava tão mal e já só soluçava e já não me saia mais nenhuma lágrima. Nisto ouço o carro do Rui partir, levantei a cabeça e levei a mão até à cara na tentativa de limpar as lágrimas. Levantei-me do sofá e fui até ao meu quarto, dirigi-me à casa de banho e passei a cara por àgua. Fui até ao meu quarto, mais concretamente a minha cama e sentei-me sobre ela peguei no telemóvel e procurei pelos meus contactos o número da Xana. Os meus olhos ardiam tanto que mal os conseguia abrir de tão inchados que estavam de eu chorar. Decidi mandar mensagem à Xana.

Xana hoje estás disponível?

Alexandrinha: Olá Bázita, estou, está tudo bem contigo?

Mais ou menos, preciso de dar uma volta e debafar, e preciso que venhas ter comigo.

Alexandrinha: Aí estarei em 10 mins.

E assim foi ao fim de 10 minutos estava a ouvir a minha campainha tocar, dirigi-me até à porta e abri a mesma, sentindo logo de seguida um abraço apertado.

Estou aqui sempre para ti. - disse-me sussurrando ao meu ouvido, enquanto me abraçava forte.

Apenas a apertei mais após ela me dizer isso. Desfiz o abraço e fomos até à sala onde nos sentámos.

Conta-me o que se passa. - disse-me a Alexandra, me encarando bastante séria.
Foi o Rui. -digo após baixar a cabeça. - o Rui. - digo novamente, sentindo uma lágrima me percorrer o rosto.

O Rui? - perguntou surpresa. - Vocês estavam tão bem. - disse me colocando a mão no queixo e me levantando o rosto, me fazendo olhar para ela.

Sim o Rui. - respondo com um tom de voz bem baixo e fraco.

O que se passou? - perguntou ela ainda surpresa.

Então contei-lhe tudo da foto e o que o Rui me disse.

Não pode ser verdade que a psicopata da Constança fez isso, aquela miúda sempre teve coragem para muito, mas agora foi longe demais. - comentou após ouvir o que lhe contei. - quanto ao Rui ele está a falar a verdade, eu conheço-o muito bem, aliás sou a melhor amiga dele e sei muito bem que ela não o conseguiu fazer feliz durante ano e meio. - disse me segurando nas mãos.

Eu acredito que seja verdade o que o Rui disse, mas ver a foto deles magoou-me bastante. - disse andando com o meu polgar em circulos sobre a mão dela que se encontrava sobre a minha.

Vamos dar uma volta. - ela disse, apontando para a porta.

Fui calçar uns ténis e fomos logo dar uma volta. Decidimos ir almoçar pois já não era cedo, fomos até um restaurante que lá ia frequentemente e almoçamos por lá. Em seguida fomos dar uma volta pela ribeirinha do Porto até que decidimos ir até um café e quando entro para meu espanto estava o Rui sentado numa mesa com a Constança e esta mesma estava a tentar juntar a mão de ambos, o que me deixou ainda mais destorçada e senti uma lágrima me percorrer o rosto e logo a Alexandra colocou-me o braço pelas costas me confortando.

Vamos embora daqui. - ela disse e eu apenas assenti que sim com a cabeça.

Pov Rui

Algumas horas antes

Cheguei a casa vindo da casa Bá é só me passava pela cabeça o momento duloroso de voltar a rever a Constança na minha frente. Irei de ter de me controlar muito em relação às provocações dela de modo a não me passar.

Olhei as horas e já não era assim muito cedo, comi uma coisa rápida e de seguida dirigi-me ao carro para ir ter com a Constança.
Cheguei à explanada do café e estava lá ela sentada à minha espera. Decidi me apróximar dela.

Olá meu amor! - ela diz que sorrindo sinicamente, enquanto eu arrasto a cadeira para me sentar com uma expressão trancada. - que tens para falar comigo? - ela pergunta se inclinando um pouco sobre a mesa.

Para! - digo empurrando ela para trás. - temos coisas bastante sérias para falar e vê se percebes que eu não estou aqui para voltarmos a ter algo. - digo um pouco chateado.

Ah! Já sei, estás aqui por causa da tua namoradinha nova a tal Bárbara, acho que é assim o nome dela. - ela ri irónicamente após dizer isto.

Que descaramento tens tu. - digo me tentando controlar para não acontecer algo mais grave. - eu estou feliz com ela, e vê se percebes isso, ao contrário de ti que nunca me fizeste feliz ela faz-me a pessoa mais feliz deste mundo. - digo por fim fechando o punho e dando um leve murro na mesa.

Relamente agora tiveste piada, bebé não neges, os melhores momentos da tua vida foram comigo. - diz mordendo o lábio inferior.

Por favor Constança deixa-me em paz, deixamos em paz. - digo a olhando fixamente. - nós já somos passado.

Eu não te vou deixar em paz enquanto não voltares para mim. - diz-me agarrando a mão e logo de seguida, solto-a.

Ouço uma voz familiar e olho para o lado e vejo a Bárbara com a Alexandra e levanto-me rápidamente da mesa, a Bárbara estava a chorar.

Se tu tentares alguma coisa para me separar tens a tua vida estragada. - faço um último aviso a ela enquanto me levanto da mesa.

Tentei ir rápido atrás de ambas, mas acabei por as perder no meio da múltidão de turistas que por ali passavam. Que porcaria, a Bárbara viu-me com a Constança logo no momento em que ela me agarrou a mão. Eu preciso de esclarecer as coisas com ela.

Olá, olá girls, que acham da decisão que o Rui tomou ao ir falar com a Constança, acham que foi a decisão mais acertada. Gostava muito de saber a vossa opinião sobre a história. Tentei fazer um capítulo grandinho.
E mais uma vez obrigado babes, graças a vocês já atingi as mais de 370 leituras na história. Adoro-vos muito! Até ao próximo capítulo! ❤

Improbable Coincidences ll Rui PedroOnde histórias criam vida. Descubra agora