Aquela semana foi extremamente angustiante. Logo de cara, na segunda-feira, Malu disse que ja tinham ligado para ela confirmando a contratação.
Eu ja estava com a gastrite estourando de nervoso e ansiedade, não tirava o olho do celular, mal conseguia comer.... A semana passou, e chegou sexta-feira, nada de me ligarem.
Eu ja estava sem esperança e expectativas, já tinha desistido. Mas, quando era umas cinco e meia da tarde, o telefone tocou, e mesmo com um pinguinho de confiança la no fundo da alma, atendi como se não me importasse mais.
- Alo?
- Oi, gostaria de falar com a ******. Ela está?
Cara, eu ja estava confiante novamente.
- É ela mesma. Quem gostaria?
- Ah, sim, perdão. ****** é a Jéssica, sua entrevistadora. Só liguei para avisar que você passou na entrevista e que você deve comparecer aqui mesmo na central na próxima quarta-feira acompanhada de um responsável. Tudo bem?
- Sim, claro. Okay, obrigada.
- Tchau, tchau. Até quarta-feira.
- Até.
Desliguei o telefone e fui correndo mandar mensagem para Malu. Quando minha mãe chegou, contei e ela ficou feliz por mim.
Eu estava mega ansiosa, e novamente, tive uma semana longa e tortuosa até a chegada de quarta-feira.
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Vivendo no escuro
Short StoryO que é a escuridão afinal? Como é viver sem nenhuma perspectiva de vida? Até que ponto alguém deve chegar para achar na morte a solução para algo? De que vale uma vida de sofrimento e ilusão? O livro aqui feito, com cada resquício de dores que já f...