Samuel

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Acordo com uma ressaca desgraçada de ontem, ainda bem que hoje não teve aula se não iria me ferrar bonito. Não me lembro do que disse ontem quando estava bêbado, mas sei que disse safada em um bom tom de voz, levanto-me da cama e vou tomar um banho e escovar os dentes e tomar café amargo pra ver se essa ressaca passa. Termino meu banho e Henri entra no banheiro para tomar o seu quando ele sai me diz.



- vai samuca me diz quem e essa safada que você estava falando ontem à noite. -ele diz com um sorriso idiota.



- cara e uma longa história não sei se você quer ouvir.



- Quero sim, talvez eu pegue essa safada qualquer dia desses antes de voltar pra BH. -cerro meus punhos ele percebe e ri alto.



- calma cara não quero sua safada não, você tem obsessão por essa garota.



- cara vai pro inferno, iria te contar mas você fica zoando com minha cara.



-tá parei, agora conta como conheceu ela.



- foi no primeiro dia na nova faculdade ela estava em uma cafeteria tomando café, eu entrei lá também pra tomar um. Quando a avistei vi que ela mexeu comigo achei que a pegando apenas uma vez isso iria passar, mas não foi bem isso que aconteceu, estava com uma dúvida que talvez ela pudesse me ajudar e ajudou bastante não sabia em qual pavilhão era o meu e nem a sala e pela coincidência ela estuda comigo. no primeiro dia de aula perguntei o nome dela ela não me disse falou que era para esperar a hora da chamada então descobri o nome dela na chamada eloise Sanchez. Fiquei feliz de saber o nome dela, mas então fui pego ela dizer que me achava gay por não dizer coisas infames com ela.



- você e sua mania de não falar palavrão em público.



- não é mania e educação é bem diferente e só digo palavrão quando estou irritado ou quando me dão uma brecha para dizer. Continuando falei com ela que não era gay pra ela não precisar ter essa dúvida, mas ela quis brincar comigo falando pra convencer ela disso, quando vimos embora tivemos a mesma coincidência novamente ela eh minha vizinha a casa dela fica cinco casa abaixo. Voltando ela desceu do ônibus e deu dois passos então acertei um tapa forte na bunda dela que caiu de joelho na calçada ela se levantou rapidamente virando a mão pra me acertar um tapa, mas segurei seu braço e beijei ela, e então tenho essa paixão não assumida por ela.



- cara você é um safado também viu, acertou um tapa na bunda dela na rua.



- e quem é você pra dizer que sou safado?



Fico em casa a manhã toda jogando vídeo game com meu primo e a tarde digo a ele que vou fazer umas compras no supermercado. Ele diz que sem problemas já são mais das 14:00 da tarde e vou ao supermercado fazer compra esse horário não tem ninguém lá. Estou pegando as coisas básicas e decidi passar na seção de massas pra pegar umas lasanhas, então a avisto ela e sua mãe ao longe, ela me vê e cora então chama sua mãe pra ir à outra seção, sua mãe olha pra trás e me vê olha pra ela de novo e sorri, a mulher vem andando até a mim e me diz.



-então é você que dormiu lá em casa, o rapaz que foi levar os "materiais" da minha filha. Ela diz isso com sarcasmo e a safada da filha dela cora, então sorrio e digo.



¬¬ - sim sou ele sim, desculpe-me o trabalho que lhe causei.



- imagina rapaz, e um prazer minha filha estar namorando um rapaz bonito como você, meu nome é Martha Sanchez e o seu?



- Me chamo Samuel bouvier. E obrigado pelo seu elogio. -digo com sorriso.



- muito prazer então, espero você lá em casa mais vezes e minha filha apresentar você ao meu marido, Mas avisa antes. - então a safada não contou a sua mãe do que aconteceu lá na boate.

 Meu Príncipe PervertidoOnde histórias criam vida. Descubra agora