CAPÍTULO 23: O Contato

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O Rubens estava indo em direção ao estacionamento pegar o seu carro refletindo sobre o que ele poderia conseguir se realmente decidisse fazer uma investigação a fundo a respeito do trabalho da Roberta Scott. O receio dele era que a A Editora™ fosse julgada pela mídia como a empresa que pratica atrocidades em prol dos lucros. Foi muito difícil fundar a editora e conseguir todo o reconhecimento que havia conquistado. E perder tudo da noite para o dia era um pensamento assustador. Então, ele deveria ter cautela. Ele teria que descobrir, mas sem muitas interferências externas. Ele recebeu uma mensagem de texto em seu celular quando chegou no estacionamento. No corpo da mensagem estava escrito: "Essas mortes tem que parar. Fale comigo quando puder." O Rubens estranhou o conteúdo da mensagem ainda mais o destinatário. "O Lucas Duartes não é o jornalista da Califórnia?" Ele pensou. O jornal Califórnia era o porta voz da A Editora™. Era um canal informativo que mais oferecia elogios nas obras que eram publicadas. Um presença atrás do carro fez o Rubens levar um susto. Era o Carlos um dos seguranças da Roberta.

— O que está fazendo aqui Carlos? Você está perdido? — Rubens brincou.

— Que nada. — Ele sorriu. — Eu estou procurando as chaves do meu apartamento e como eu caminhei por aqui hoje cedo eu pensei que encontraria nesse local.

— Quer ajuda?

— Eu agradeço, mas não. Eu vou dormir na casa de um amigo hoje que mora bem perto daqui. — Carlos sorriu, e foi saindo do estacionamento.

O Rubens ficou confuso, mas logo ignorou. Ele entrou no carro e foi em direção a sua casa. Ele acelerou um pouco e foi desviando de alguns carros. Ele voltou a pensar sobre a mensagem de texto do Lucas e ficou intrigado. "Essas mortes tem que parar." O Rubens sabia que ele estava mencionando os autores falecidos. Ele tentou acionar o freio, mas não funcionou. Ele estava se aproximando de outros carros e desviou quase batendo. Ele tentou novamente apertar o freio, e por se distrair o pior aconteceu. Próximo ao Memorial da Resistência de São Paulo o Rubens bateu o seu Chevrolet S10 em um Voyage Highline 1.6. A batida foi tão violenta que o seu corpo foi arremessado para fora do automóvel quebrando o parabrisa.

 A batida foi tão violenta que o seu corpo foi arremessado para fora do automóvel quebrando o parabrisa

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